pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Tijolinho real: Marta Suplicy e Geraldo Alckmin juntos.
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sexta-feira, 6 de março de 2015

Tijolinho real: Marta Suplicy e Geraldo Alckmin juntos.


Em certo sentido, o PT não teria muitos argumentos para criticar a ex-ministra da Cultura, Marta Suplicy. Quem possui os "aliados" aos quais o partido se juntou no plano nacional, possivelmente, essa crítica soaria como o sujo falando do mal lavado. Marta foi rifada pelo partido nas eleições em que Fernando Haddad, afilhado de Lula, conquistou a Prefeitura da Cidade de São Paulo. Embora vaidosa, ninguém se convenceu de sua satisfação em ocupar o Ministério da Cultura. Embora o cargo lhe oferecesse projeção nacional, ali, no seu reduto político paulista, era ficou menor. Trata-se de uma questão de geografia local. Apeada da disputa, ela se sentiu fragilizada no seu berço político. Tornou-se um poço até aqui de mágoa. Sua carta de despedida do Ministério, assim como suas declarações em torno da nomeação de Juca Ferreira para a pasta que ela havia ocupada são reflexos de que as coisas não iam muito bem na sua relação com o partido. Os caciques da legenda, à exceção de Rui Falcão, optaram por manter o silêncio sobre o assunto. Segundo comenta-se, ela estaria prestes a se desligar da legenda, o que não seria muita surpresa. Surpresa mesmo talvez seja as movimentações de algumas peças do xadrez político paulista, como o governador Geraldo Alckmin. Nas coxias, especula-se que ele estaria estimulando as manobras de Marta, que incluiriam uma filiação ao PSB e, certamente, uma candidatura nas próximas eleições, o que implicaria enfrentar nas urnas o ex-ministro da educação, Fernando Haddad. Dizem que se pode chamar Marta de perua e isso não se constitui nenhuma ofensa. A justiça já julgou um caso a esse respeito, criando uma jurisprudência. O que se não se pode é publicar aqui o que alguns petistas mais renhidos estão falando a respeito da ex-ministra. Vocês bem podem imaginar. O que move Marta são as contingências impostas pela realpolitik, num cenário onde o ator PSDB continua muito forte. Ela deve ter calculado muito bem esse passo, inclusive se escudando sobre as eventuais críticas dos próximos ex-aliados. Fica estranho, soa aético, mas é a política, meu filho.

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Um comentário:

  1. Até ontem venerada pelos petistas, a senadora Marta, à partir de agora, sofrerá todo o tipo de ataques. Ao invés de rever seus erros e corrigi-los, o PT prefere atacar seus críticos. Sobre uma eventual candidatura de Marta à Prefeitura de São Paulo, cabe a ela e ao partido que ela vir a se filiar responder. Não tenho dúvidas que o PSDB terá candidato próprio.

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