domingo, 25 de março de 2012

Nas prévias do PSDB, volta a se discutir o paradoxo de uma possível eleição de José Serra.




Logo após a derrocada das articulações em torno dos acordos que estavam sendo costurados entre o PSD e o PT, Rui Falcão veio à boca do palco para, num momento de muita verborragia e pouca diplomacia, afirmar que Kassab havia confidenciado que a eleição de José Serra em São Paulo seria boa para os planos de reeleição de Dilma Rousseff, posto que não haveria hipótese de Serra, eleito prefeito, apoiar o nome do tucano Aécio Neves à presidência da República. Hoje, dia de prévias, serra deve sagrar-se oficialmente como candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo nas eleições de 2012. Muita água deve rolar no rio da história daqui para frente. Há quem assegure, por exemplo, que Serra não teria abandonado suas pretensões presidenciais. A postura tímida de Aécio Neves, por sua vez, vem desagradando muito a tucanos graúdos, inclusive Fernando Henrique Cardoso. Teremos um longo período até as eleições. Lula recuperado deve engajar-se de corpo e alma na candidatura do seu mais novo afilhado, Fernando Haddad, que ontem fez uma visita ao padrinho. Hoje, o portal do jornal O Povo, do Ceará, traz uma longa matéria sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enfatizando sua capacidade de influenciar eleições por todo o país. O jornalista Josias de Souza, em sua coluna de hoje, publicada pelo Portal UOL, volta a falar sobre o paradoxo de uma possível eleição de José Serra, sabidamente uma torcida de alguns tucanos, mas que pode esbarrar em sua resistência em apoiar um nome do partido nos embates de 2014.

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