O governador de Goiás, Marconi Perillo, encontra-se na lista de desafetos do ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Como diria o jornalista Elio Gaspari, entre os urubus voando de costa, uma lista anotada no caderninho de Lula, de pessoas que o incomodaram bastante durante a crise do mensalão, prejudicando enormemente sua vida no Legislativo. À época, como sua relação com Dilma Rousseff estava ainda em lua de mel, Lula afirmava que se empenharia pessoalmente no sentido de impedir o sucesso nas urnas desses urubus, para ajudar a companheira Dilma a ter uma vida mais tranquila, o que não vem ocorrendo, não necessariamente por este motivo. Nomes de peso da política nacional estavam entre eles, como Tasso Jereissati, Agripino Maia, Arthur Virgílio, Marconi Perillo, entre outros. Alguns desses nomes não conseguiram se reeleger, caso de Tasso e Virgílio. Agripino Maia conseguiu uma proeza. Além de se reeleger senador, fez de Rosalba Ciarline, do DEM, governadora do Rio grande do Norte. No bojo dessas denúncias envolvendo o senador Demóstenes Torres e o contraventor Carlinhos Cachoeira, Lula teria pedido para os seus aliados jogarem pesado contra Perillo. Hoje, a primeira vítima, a chefe de gabinete de Perillo, Eliane Pinheiro, pediu demissão do cargo depois que foram divulgadas gravações entre ela e o bicheiro. O que se comenta nos bastidores é que estamos diante de um escândalo de dimensões gigantescas, com gravações envolvendos graúdos dos três poderes, de todos os partidos, que, literalmente, comiam na mão de Cachoeira.
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