sábado, 15 de setembro de 2012

Pacto pela Vida? Afinal foi Ratton ou Geraldo quem fez?


Essa contrapropaganda em torno do “foi Geraldo quem fez”, com o objetivo de arranhar a imagem do candidato do PSB, vem assumindo um contorno de irresponsabilidade, em alguns casos, em outros, um mascaramento da realidade. Nunca se negou a participação do sociólogo José Luiz Ratton nas discussões em torno do Pacto pela Vida, uma das políticas públicas mais exitosas no combate à violência, elogiada pelas maiores autoridades no assunto, que apontam Pernambuco como um exemplo a ser seguido nesse ponto nevrálgico da gestão pública em todo o Brasil. Não bastassem os números que lhes são favoráveis – O Estado fez “escola”, exportando seu modelo para outras praças da federação. Outro dia publicamos um artigo sobre o assunto, informando que as ações policiais eram feitas às cegas, sem o menor planejamento ou estatísticas seguras sobre as modalidades e locais de ocorrências de delitos. Um trabalho de conclusão de curso na área de arquitetura, apontando as ruas mais violentas do Recife – pegou as nossas autoridades de segurança de “calças curtas”. Foi mais ou menos essa a situação em que o Governo Eduardo Campos encontrou o Estado. Ratton colaborou na realização de pesquisas sobre o assunto, como um dos assessores especiais do governador Eduardo Campos. Agora, a execução do Pacto pela Vida, foi um trabalho acompanhado detidamente por Geraldo Júlio e, em certa medida, pelo próprio governador Eduardo Campos, uma atitude apontada pelo chefe de Polícia Civil á época, como fundamental para o êxito do programa. Geraldo, como se sabe, foi uma espécie de regente da orquestra de perfil técnico que se instalou no Campo das Princesas com o objetivo de conceber e executar políticas públicas para o Estado, transformando "demandas políticas", num dizer de Eduardo, também à epoca, em política públicas tocadas com alguns elementos da iniciativa privada.  

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