sexta-feira, 1 de março de 2013

Dilma convida Fernando Bezerra para filiar-se ao PT



 

Política muda como as nuvens. Durante um certo período, em razão da proximidade, uma certa dose de abnegação, fidelidade canina ao Campo das Princesas e filiação ao PSB, Fernando Bezerra Coelho figurou em todas as bolsas apostas para suceder Eduardo Campos. Era um ator político que estava na “fila”. Durante o enterro do ex-ministro da Justiça e ex-presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Fernando Lyra, falecido recentemente, FBC manteve uma longa conversa ao pé do ouvido de Eduardo Campos. Um passarinho que sobrevoou o Cemitério Morada da Paz, em Olinda, nos confidenciou o que eles conversaram, mas eu não vou revelar para vocês. Apesar do cargo estratégico que ocupa – o que lhes permite uma organicidade com os municípios do Estado – hoje ninguém mais duvida de que alguém deixou ele para trás. Seja entre aqueles atores que disputavam diretamente a indicação, seja em função de uma solução caseira, surgida na cozinha do Palácio do Campo das Princesas. Sem alternativas de um nome com densidade política para disputar o Governo do Estado –aquele que teria densidade está com o prestígio mais baixo do que poleiro de pato entre os caciques da legenda - e dispostos a peitar o governador, o PT teria oferecido a legenda a FBC. Parafraseando o ator Lima Duarte, no Filme Eu, Tu, Eles, diria Dilma: de minha parte o acordo está feito. Vamos ver qual será a posição do ministro Fernando Bezerra Coelho, diante de um cenário onde, provavelmente, não seria ungido pelo governador, mas seria uma missão impossível derrotá-lo nas urnas.

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