É preciso tomar muito cuidado com aqueles
subordinados que querem agradar sempre seus chefes. Por vezes, eles
formam um escudo em torno do mandatário, emprestando suas versões dos fatos,
emitindo conceitos sobre outrem,
desconstruindo imagens. Em outras palavras, querem ser mais reais do que
o rei. Nessas ocasiões, o rei sempre está nu. Foi o que ocorreu mais
recentemente com o Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da
República, Gilberto Carvalho, ou gilbertinho, como carinhosamente Dilma o
trata. Ops! eu disse trata? não seria tratava? Pois bem. Gilberto
Carvalho, num encontro mantido com representantes dos povos indígenas
que estão em pé de guerra no Mato Grosso do Sul, teria informado, na
boca do palco, que a presidente Dilma havia ademoestado o Ministro da
Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre os mandados de reintegração de
posse em fazendas daquele Estado, que resultaram na morte de um índio. À
boca miúda, comenta-se Gilberto Carvalho teria recebido uma tremenda bronca da
presidente Dilma Rousseff. Não fosse suficiente, pediu que ele se
retratasse em público. Gilberto é um dos poucos lulistas que restaram no Governo. Entre outras funções, é uma espécie de "auditor" da gestão do Ministério do Trabalho, acompanhado as hienas que voltaram a controlar aquela pasta.
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