Hoje o editor do blog recebeu a informação de que o médico legista alagoano, George Sanguinetti, deverá, oficialmente, entrar no caso da morte da menina Beatriz Angélica Mota, de apenas 07 anos de idade, assassinada com requintes de crueldade, durante uma festa realizada no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, na cidade de Petrolina, Sertão do São Francisco. Beatriz foi encontrada morta com 42 facadas, numa sala de material esportivo desativada daquela unidade de ensino. Decorridos 06 meses depois, o crime permanece não solucionado, envolvido em inúmeras polêmicas e suscitando muita inquietação da população local, que chegou a organizar inúmeros protestos pedindo a sua elucidação e punição dos culpados pela barbárie.
Há indicadores que comprometem uma possível solução do crime. Pouco tempo depois, a cena do crime ficaria totalmente comprometida. Os trabalhos periciais também não puderam ser realizados em condições propícias, uma vez que a Polícia Civil precisou recorrer a um perito do Recife, posto que não havia aquele profissional atuando na delegacia local. 05 funcionários ouvidos pelo delegado entraram em contradição, mas é só isso. Não há elementos para apontá-los como possíveis participantes do homicídio. Antes do crime, 03 chaves haviam sumido, mas nenhuma dela era do depósito onde foi encontrada a menina Beatriz. Há um promotor que sugere que o crime poderia ser de natureza religiosa, dadas as condições da morte, e pela festa, realizada numa instituição católica. Há a suspeita de que o crime teria sido milimetricamente premeditado, o que pode dificultar o seu esclarecimento.
Ocorreram muitos apelos pelas redes sociais para que o médico legista alagoano Goerge Sanguinetti entrasse neste caso. A Polícia Civil do Estado mostrava-se reticente ao apelo de sua participação no caso. Finalmente cederam e ele entra oficialmente nas investigações da morte de Beatriz, de forma discreta, evitando as polêmicas que sempre o acompanharam, depois de suas conclusões sobre a morte de PC Farias. Decorrido mais de seis meses do assassinato - e com o comprometimento dos trabalhos técnicos - acredita-se que será muito difícil que ele possa apresentar algum fato novo sobre a morte daquela criança. Em todo o caso, vamos aguardar, pois trata-se de um excelente profissional. Acreditamos muito no trabalho dele. Ficamos por aqui torcendo que ele seja bem-sucedido porque é um absurdo que os autores desse homicídio fiquem impunes.
P.S.: Do Realpolik: Como amigo -ainda que virtual - do médico legista George Sanguinetti, observei em sua timiline as suas primeiras considerações sobre o assunto. Se ele autorizar, publicaremos por aqui.
Beatriz morta por vingança. Querer atribuir que foi para magia negra é uma fantasia. O brutal assassinato era direcionado para Beatriz. Foi premeditado. Não foi confundida com outra criança que deveria ser morta. Por que o autor ou autores tem ganho da Polícia, que anda em círculos? Polícia deficiente ou crime perfeito? E mais retrato falado, este após seis meses. O Colégio também foi vítima.
E querem imputar o Colégio como responsável? Por que fez reformas posteriores ao crime hediondo, mas a Polícia não havia interditado o local e cercanias, após remoção do cadáver. Não proibiu ou orientou ao Colégio para não realizar reformas. O que tem haver problema fiscal , de impostos do Colégio com a morte? Tirar licença, comunicar as autoridades que vai fazer um evento escolar, interno, não é exigência legal. Usar senhas ou não, nada contribui ou contribuiu para a morte de Beatriz. Interditar uma ponte de grande fluxo de veículos, que liga duas importantes cidades, em nada vai contribuir para o esclarecimento. O Colégio também foi vítima. Uma instituição respeitada, com muito serviço prestado a Petrolina e adjacências, foi atingido por um assassinato no seu interior. E a força-tarefa do Ministério Público? Vem sanar as tarefas não realizadas pela Polícia? Aguardo com confiança ação do Ministério Público.
Em Criminalística, os processos técnicos empregados pela Polícia devem permitir responder as célebres indagações fundamentais do heptâmetro de Quintiliano; onde ocorreu o fato, quando ocorreu; qual foi o meio empregado; de que forma este meio foi utilizado; qual a arma utilizada e por quem?
As respostas mais importantes não foram encontradas pela autoridade policial. Onde ocorreu o fato? No início teria sido morta do quarto desativado de guarda de material esportivo. De repente, divulga a autoridade que foi morta em outro local e o corpo conduzido para onde foi encontrado. Só não encontrou em que outro local ocorreu o crime hediondo. Não responde também, por quem? Tempo teve, são decorridos mais de seis meses. E trabalham dia e noite, conforme noticiado.
Médico legista George Sanguinetti
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