sábado, 16 de julho de 2022

Editorial: ACMLula


Se considerarmos a margem de erro do Instituto Quaest\Genial, um pouco acima de 3 pontos para mais ou para menos, os escores de Lula e ACM Neto estão rigorosamente iguais, um pouco acima de 60% do eleitorado baiano. Isso signfica que um percentual expressivo do eleitorado do Estado pretende sufragar os nomes dos dois candidatos nas próximas eleições de outubro, encaminhando um deles para o Palácio de Ondina e o outro para o Palácio do Planalto. Alguns analistas políticos já dão como favas contadas o favoritismo do neto de Antonio Carlos Magalhães naquele Estado. 

Seria muito pouco provável que a situação pudesse ser revertida em favor do candidato do PT, Jerônimo Rodrigues, desconhecido por 74% do eleitorado baiano. Lula até tem se esforçado, como no último dia 02 de julho, quando esteve no meio da multidão que acompanhava o desfile em comemoração à Independência dos baianos, pedindo voto para o candidato do partido. Mas trata-se de uma tarefa hercúleo, pois nem mesmo os eleitores que se identificam com Lula, ao que indicam as pesquisas, pretendem votar casado com o nome de Jerônimo Rodrigues. 

Lula e o PT tem uma forte presença no Estado. Há 16 anos controlam o Palácio de Ondina, sempre com boas votações quando dos pleitos presidenciais. O atual governador, Rui Costa(PT-BA), inclusive, conta com uma boa aprovação dos baianos. Desta vez, no entanto, os eleitores tem demonstrado que pretendem devolver o controle do Estado ao herdeiro do carlismo, Antonio Carlos Magalhães Neto, depois de creditarem ao PT 16 anos de poder. Tanto tempo de exercício de poder sempre produz algum desgaste natural, o que se convenciona chamar de fadiga de material. É isso, meu caro Jerônimo Rodrigues(PT-BA).   

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