O ministro da Justiça, Anderson Torres, determinou que fossem investigados os responsáveis por um vídeo que anda fazendo sucesso em uma rede social, onde o presidente Jair Bolsonaro(PL)seria, supostamente, vítima de um atentado, caracterizado com a devida indumentária que costuma usar, ao lado de sua moto, o que sugere que o atentado se dá durante uma dessas motociatas organizadas por sua campanha. O clima político do país, como se sabe é um dos mais acirrados. Possivelmente, nunca antes tivemos uma eleição realizada em tais circunstâncias de tamanha instabilidade política e institucional.
Neste domingo, mesmo que anpassant, este editor andou acompanhando as reflexões dos principais formadores de opinião do país. Todas convergem para um ponto: a necessidade de formalizarmos um pacto de convivência política civilizada. Este clima de animosidade pode produzir novas tragédias, como a que vitimou o tesoureiro do PT, Marcelo Arruda,na cidade de Foz do Iguaçu, assassinado quando comemorara o seu aniversário de 50 anos, junto com os familiares.
Certamente, situações como a relatada acima não contribuem para que possamos baixar as armas e firmarmos esse pacto de convivência política, seja lá quem seja os responsáveis pela produção dessa situação. Não vamos aqui, igualmente, tapar o sol com a peneira, pois sabemos como chegamos a este quadro caótico, estimulado como arma política, sobretudo em razão da ausências de argumentos e projetos para o país. Por outro lado, também não somos crianças para mantermos aquela postura dos velhos tempos, das peladas de várzea, onde repetíamos exaustivamente: foi você quem começou!
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