Até recentemente, duas decisões das altas cortes provocaram muitas polêmicas pelas redes sociais. Numa delas, a campanha de Bolsonaro teria sido advertida para retirar do ar do seu guia e deixar de usar a expressão "ladrão" em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Neste mesmo contexto, também foram proibidas referências às mentiras sobre as suas ligações com o crime organizado. Em relação ao aborto, um tema nevrálgico, a campanha do adversário também foi proibida de veicular informações de que o ex-presidente seria a favor. Para desespero dos bolsonaristas, o termo "genocida" numa referência a Bolsonaro, está mantido, por uma decisão de uma ministra da Suprema Corte.
No geral, o jurídico da campanha de Lula estaria obtendo vitórias consagradoras, fazendo jus aos recursos polpudos pelos quais estão sendo remunerados. Fala-se em cifras altas, provenientes do fundo partidário. Aliás, para não sermos acusados de parcialidade, os escritórios de advocacia nunca faturaram tanto como nessas eleições. Não se trata de um privilégio ou de uma maré boa para um dos escritórios que dão suporte jurídico ao ex-presidente, que está com ele deste os tempos remotos em que ele esteve preso em Curitiba, no curso da Operação Lava-Jato.
Acabo de publicar um post que, certamente, não agradou nem aos petistas, tampouco aos bolsonaristas. Tratar civilizadamente o presidente Bolsonaro por aqui, o fazemos em nome das boas práticas republicanas. O Blog Contexto Político é democrático, republicano, civilizado. Este é o nosso limite. Não concordaremos nunca com plataformas políticas facistas ou tolhedoras das liberdades individuais ou coletivas. Quando postamos algo neste sentido, somos intransigentes, independentemente sobre quem caia a carapuça. Neste aspecto, não transigimos.
Não entro no mérito das decisões tomadas pelo ministro Benedito Gonçalves, do TSE, que, até recentemente determinou que que fossem dadas justificativas concretas sobre essa iniciativa de se investigar os institutos de pesquisa. Já comentamos isso por aqui. Mais uma vez, acionado pelo jurídico da campanha do PT, o juiz determinou investigações sobre a conduta editorial da emissora Jovem Pan, acusada de parcialidade em relação a um dos candidatos. Entra nesse bojo eventuais disseminações de fake news. Não vamos aqui nos comprometermos, mas aconselhamos aos nossos diletos leitores e leitoras acompanharem a emissora por apenas 30 minutos. Bastaria isso para vocês tirarem as suas próprias conclusões. Nem precisamos informar que já existe um outro ministro condenado ao purgatório pelas hordas bolsonaristas.
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