Antes de mais nada, para quem deseja conhecer melhor essa relação entre Luiz Inácio Lula da Silva e o professor Fernando Haddad recomendamos o artigo escrito pelo consultor e articulista Thomas Traumann, publicado no site da revista Veja. Na realidade, essa relação tem muito a ver com um momento de crise enfrentado pelo Partido dos Trabalhadores, quando suas principais lideranças foram soterradas por denúncias de procedimentos de caráter pouco republicano. Lula, então, estrategicamente, a partir do chamado "cinturão paulista", associou-se a várias lideranças petistas emergentes, com o propósito de requalificar o Partido dos Trabalhaores, retomando a sua condiçao de competitividade no cenário nacional.
Seria um trabalho de reconstrução da legenda, a partir do maior colégio eleitoral do país. A época, Lula comprou lutas ferrenhas com figuras históricas da legenda, que se arvoravam no direito de não ceder espaço para um "novato". Não precisamos dizer que sua liderança acabou definindo o resultado do jogo, assim como ocorre nos dias de hoje, onde ele sempre é a última palavra. Desde então, ambos passaram a manter uma relação de profunda amizade, lealdade canina, confiança, e admiração recípcoca.
Este editor não tem a menor dúvida de que Lula prepara o pupilo para a sua sucessão em 2026, quando o morubixaba petista já estaria com a idade avançada e deve retornar a curtir a sua praia de Ponta do Camarão, na Babia, onde descansou recentemente alguns dias com a sua esposa, depois da cansativa campanha política. Segundo comenta-se, a Faria Lima não gostou mouto da indicação do nome de Fernando Haddad. Tentaram inflar o nome de Alexandre Padilha, exímio articulador, mas, isso só fez aumentar a convicção de Lula no tocante à indicação de Fernando Haddad, conforme observa Thomas Traumann.
Conforme comenamos antes, também ali o futuro ministro da Fazenda terá algumas bombas a desarmar, sobretudo no tocante ao teto de gastos de receita. O campo do futuro governo Lula está completamente minado. Possivelmente não há um único ministério onde não haja dificuldades ou problemas estruturais a serem enfrentados. Como costumo repetir, o estrago foi grande. Ontem comentamos que ele não deixará, quando possível, de puxar um pouquinho de brasa para o Beco da Fome. Mas será isso mesmo que incomoda o mercado?
O que incomoda o mercado financeiro é a mudança de rumo que o governo pretende dar voltando suas atividades ao que preconiza na CF que é preservar o interesse público, o que não aconteceu em nenhum momento nesse governo que se encerra.
ResponderExcluirBoa tarde. Não tenho duvidas de que o futuro Governo Lula irá fazer cumprir o que determina a Constituição Federal. Abraços!
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