Vamos usar por aqui os termos "erros" "equívocos", para não sermos mais incisivos, mas dá perfeitamente para suscitar alguns questionamentos graves sobre a ação do aparato de segurança do Estado nos episódios recentes ocorridos em Brasília, onde uma trupe de vândalos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro promoveram uma grande baderna, que resultou em depredações e tentativa de invasão de prédios públicos, incêndios de carros particulares e de transporte coletivo. Falhas clamorosas foram verificadas naquele episódio, como a inércia da PMDF em reprimir, de imediato,aqueles atos, assim como prender seus autores. Nenhuma prisão chegou a ser efetuada.
Quem precisou agir foi o futuro Ministro da Justiça, o ex-governador do Maranhão, Flávio Dino, e o futuro Minisito da Casa Civil, Rui Costa, ex-governador da Bahia, que ligou para o governador do Distrito Federal, cobrando que providências fossem tomadas. O futuro Governo Lula terá um imenso trabalho de assepcia republicana pela frente, que deverá ser implantado nas forças de segurança e inteligência do Estado. O grau de comprometeiemtno dessas instituições pelo bolsonarismo parace ser maior do que se imaginava. Isso também inclue uma intensa articulação com as forças policiais dos entes federados.
Remover quadros; reciclar pessoal com cursos de formação; revogar a permissibilidade legislativa; demovê-los da cultura de guerra e reintroduzir uma cultura da tolerância, democrática, de respeito ao próximo; a lista é grande. Recuperar o terreno democrático perdido ou remover esses entulhos será uma tarefa hercúlea, que deverá consumir um bom tempo desse novo governo. A missão de Flávio Dino será uma das mais complexas no governo. Curiosamnte, a PF, que sempre transfere os detidos na capital federal para uma cadeia mais afastada dos locais dos tumultos, por algum equívoco, resolveu manter o índio na sua sede, facilitando a ação dos baderneiros.
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