Se depender dos bolsonaristas, o próprio capitão Jair Bolsonaro, a julgar pelas manifestações de júbilo das hordas bolsonaristas pelas redes sociais com a vitória do argentino nas eleições do último domingo. A empolgação foi tanta que eles esqueceram de perguntar ao STE se isso seria possível, uma vez que o ex-presidente encontra-se na condição de inelegível. A rigor, não são muitos os pretendentes a ocupar o espaço do "mito" entre os bolsonaristas, mas uma coisa precisamos admitir por aqui: O bolsonarismo mantém seu capital político, apesar da derrota nas urnas na última eleição presidencial.
Quando discutíamos isso por aqui, bem lá atrás, um conhecido blogueiro fez a cantraposição, afirmando que o bolsonarismo era uma onda passageira que havia acabado, que o capitão foi um mero acidente de percurso. Não somos bolsonaristas, mas isso não é verdade. Antes o tal bloqueiro que nos refutou estivesse certo e nós errado. Anda circulando um vídeo pelas redes sociais onde o presidente eleito da Argentina é posto diante de um quadro onde estão assinalados todos os ministérios do governo anterior.
Ficamos impressionados com a disposição de sua motosserra. Sobrou pouca coisa, talvez uns cinco ou seis ministério, aqueles absolutamente essenciais, para cuidar da Defesa, da Administração Pública, das Relações Exteriores e da Infraestrutura. Cultura, Turismo, Igualdade Racial, Educação, Saúde, todos passaram pelo motosserra. Quando cortou o ministério da Educação, Javier Milei ainda fez uma declaração que provocou cócegas no filósofo Olavo de Carvalho, mesmo no túmulo: doutrinação.
No momento, com a ausência de Jair Bolsonaro das urnas, quem mais se aproxima desse perfil é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Republicanos. Por razões óbvias, ele nega tal pretenção, mas vamos dá por aqui uma sugestão: Ele bem que poderia substituir a motosserra pelo martelo dos leilões, quando entra em êxtase ao concluir algum processo de privatização de empresas estatais. Das alterosas, o atual governador Romeu Zema, mas este faz questão de manter uma certa equidistância do capitão. Por alguma razão.
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