Nada contra Cappelli, mas diante do enredo que está se formando em torno do assunto, acreditamos ser improvável. Aos apressados, Lula já avisou que só indica um nome para o ministério em meados de janeiro, depois das festas de final de ano. Lula ,que esteve no dia de ontem na Câmara dos Deputados, deve comer o peru do Natal com os membros da Suprema Corte, segundo se especula. Lendo agora a coluna do blogueiro Ricardo Noblat, nos ocorreu um fato curioso. Será que teremos tempo para o ainda ministro Flávio Dino fechar com chave de outro a sua pasagem no Ministério da Justiça?
Quando assumiu a pasta ele vaticinou que uma de suas missões seria esclarecer, em sua integralidade, o assassinato da vereadora Marielle Franco. Noblat informa que o assunto voltou a ser ventilado na pasta, sugerindo que teremos novidades em breve em torno do assunto. Como se sabe, a banda podre do aparato de segurança pública atrapalhou bastante as investigações sobre o assassinato da vereadora. O crime precisou ser federalizado para se chagar às conclusões sobre o ocorrido, assim como as circunstâncias que o teriam motivado.
Hoje já se sabe que quem o executou, surgindo hipóteses sobre as motivações, assim como os mandantes do crime. Marielle foi assassinada porque o seu trabalho atrapalhava os negócios de grupos milicianos que operavam em redutos onde a ex-vereadora atuava. Atrapalhar esses esquemas pesados significa, quase sempre, uma sentença de morte. Tem muita gente envolvida, recebendo seu quinhão subterrâneo, que nem precisa declarar à Receita Federal. O negócio é tão atrativo que até grupos evangélicos não resistiram à tentação e estão mancumunados com a milícia. Outra hipótese que se especula é a da competição eleitoral, ou seja, o voto fechado das favelas sob o controle das milícias. Vamos aguardar a Polícia Federal dá nomes aos implicados diretamente no crime.
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