segunda-feira, 15 de abril de 2024

Editorial: Os rumos do pastor Sérgio Queiroz nas eleições paraibanas.


Conforme antecipamos em mais de um momento, a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro à capital paraibana foi marcada por alguns incidentes. Por algum motivo, aquela recepção calorosa ainda no saguão dos aeroportos, aos gritos de "mito", "mito", não ocorreu no aeroporto de João Pessoa. Sugere-se que tenha sido um problema relacionado à organização do evento. O capitão não poupou críticas ao fato, deu bronca em muita gente, inclusive no pastor Sérgio Queiroz, que, possivelmente, integrava no grupo de pessoas que  organizaram a recepção ao ex-presidente. 

Evangélico, servidor público federal, a princípio, o pastor tem um excelente trânsito junto ao bolsonarismo. Membro do partido Novo, sua indicação para compor a chapa de Marcelo Queiroga(PL-PB),na condição de vice, era dada como certa. No encontro ocorrido na Domus Hall, seu nome seria sacramentado, como se previa. Havia até faixas no auditório saudando a sua indicação, que acabou não ocorrendo. Por um problema atribuído ao cerimonial, o pastor não foi convidado sequer a discursar, tampouco foi mencionado por Bolsonaro durante seu discurso. 

O PL já se desculpou pelo ocorrido, atribuindo o incidente ao cerimonial. O pastor tem um pronunciamento logo mais, mas o campo é minado, cheio de armadilhas e escaramuças. Que o diga Nilvan Ferreira, um bolsonarista histórico, apeado do processo político na capital paraibana, que precisou migrar para Santa Rita, onde pretende candidatar-se a prefeito da cidade. Havia uma identidade muito grande do radialista com o bolsonarismo no Estado, traduzido, até mesmo, em candidatura ao Governo do Estado. Tessituras urdidas pelas raposas locais o apearam do páreo. O jogo é pesado.  

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