Ainda não temos informações mais precisas sobre as deliberações da Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores acerca das próximas eleições municipais do Recife. A Executiva Nacional se reuniu ontem, de forma remota, onde essas questões, em tese, deveriam ser dirimidas. Sobre as eleições em João Pessoa, a Executiva Nacional resolveu adiar a decisão sobre como o partido irá se posicionar naquelas eleições apenas para o final do mês de Maio, no Encontro Nacional, colocando o Diretório Municipal, dirigido por Marcus Túlio, num verdadeiro impasse, pois o adiamento, por si só, já prejudica a legenda naquelas eleições, uma vez interfere diretamente sobre as táticas e estratégias a serem adotadas. Neste sentido, até a definição por uma candidatura própria fica prejudicada, avalia Marcus Túlio.
Pelo andar da carruagem política, é bem provável que o PT tenha tomada a mesma decisão em relação ao Recife, onde o imblóglio é de igual monta, uma vez que setores da legenda ainda alimentam a expectativa improvável de indicarem a vaga de vice na composição da chapa encabeçada pelo prefeito João Campos(PSB-PE), que concorre à reeleição. O mais provável é o PT apoiar o projeto de reeleição do prefeito, uma vez que não há outra alternativa viável no horizonte, mesmo sem indicar o vice.
Em João Pessoa, a indicação de uma candidatura própria, a despeito de o processo das prévias ter sido abortado, é algo que permanece nos planos da legenda. Haveriam dois nomes que pleiteiam a indicação. Os Deputados Estaduais Luciano Cartaxo e Cida Ramos, ambos filiados ao partido. As dificuldades enfrentadas pelo PT para as próximas eleições municipais não se resumem a essas duas praças, o que talvez explique o adiamento da tomada de algumas decisões.
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