sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Editorial: Por dentro das pesquisas de intenção de voto.



Com o andamento da campanha, alguns dos grandes institutos de pesquisa passaram a mensurar as reações mais íntimas dos eleitores em relação aos seus candidatos. Índices de aprovação para aqueles que já administram a máquina; taxas de rejeição dos concorrentes, estratificação do eleitorado por renda, formação, zonas da cidade onde residem, religiosidade, entre outras características.  A princípio, a preocupação maior dos eleitores seria a de observar os números finais, aqueles escores que indicam o percentual de votos dos candidatos, principalmente a performance daquele com o qual ele se identifica. Há até aquela indicação do voto útil, ou seja, o eleitor pode deixar de votar no seu preferido em razão de sua impossibilidade de chegar lá. 

Os dados levantados por esses institutos, porém, agora são de fundamental importância para se concluir algo em torno do potencial de êxito do candidato X ou Y na disputa. Em São Paulo, por exemplo, observa-se o desmoronamento da candidatura de Pablo Marçal(PRTB-SP), sobretudo em razão do seu comportamento inadequado, rejeitado pelos eleitores. Há uma grande possibilidade dele não ir para o segundo turno, que deve ficar polarizado mesmo entre Guilherme Boulos(PSOL-SP) e Ricardo Nunes(MDB-SP). A eleição está equilibradíssima, mas, sob certos aspectos, o staff de campanha de Ricardo Nunes, ainda com base nesses percentuais estratificados, já pode comemorar a possibilidade concreta de reeleição. As avaliação de segundo turno sugerem que ele venceria com relativa facilidade em relação ao Guilherme Boulos, e daria uma lavagem em Marçal, caso ele ainda possa se recuperar, o que os números de rejeição não sugerem. 

Aqui no Recife, com baixíssima rejeição e percentual de votos que atingem o índice de 77% de acordo com o último Datafolha, o prefeito João Campos já pode encomendar o terno da posse. A questão agora é saber quem atinge um percentual maior de votação. Se ele ou o candidato do União Brasil, em Salvador, Bruno Reis. Daniel Coelho, candidato que conta com o apoio do Palácio do Campo das Princesas, não decola. O bolsonarista Gilson Machado, amealha melhoras nos seus índices, mas muito aquém do suficiente para se tornar um candidato efetivamente competitivo.  Ademais, ele possui uma taxa alta de rejeição, o que interdita seu avanço nas intenções de voto. 

 

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