Neste sentido, o encontro que a legenda pretende realizar em breve, possivelmente, será o momento de lavar as roupas sujas em casa, conforme recomenda o bom costume daqueles que preferem que seus defeitos não sejam expostos. Um campo minado, um ambiente repleto de escaramuças será o que o Planalto encontrará pela frente. Mais do que antes, terá que engolir muitos sapos, administrar, inclusive, os blefes, os acordos pontuais, nada que se possa assegurar confianças efetivas consoantes os acordos para 2026, quando esses partidos, depois da capilaridade conquistada nessas eleições municipais, almejam, naturalmente, terem seus próprios postulantes ao Palácio do Planalto.
Se tomarmos apenas como o exemplo o PSD, de Gilberto Kassab, um dos vencedores dessas eleições, o acordo que vale para Belo Horizonte, não é o mesmo que se aplica para a sucessão na Câmara dos Deputados e, muito menos para as eleições presidenciais de 2026, quando o "bruxo" já trabalha o nome do governador Tarcísio de Freitas para o pleito. O mesmo raciocínio se aplica ao União Brasil, outro grêmio partidário que sai fortalecido dessas eleições e já vislumbra horizontes promissores para 2026, estimulando as pretensões do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que recentemente trocou umas rusgas com o governador petista da Bahia, Jerônimo Rodrigues, envolvendo a questão da segurança pública.
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