| Charge de Kleber Alves, via Correio Braziliense |
A PEC da blindagem foi aprovada. Ela assegura prerrogativas aos parlamentares maiores do que as já previstas na Constituição de 1988. A PEC da blindagem é mais um daqueles resultados danosos produzidos pelas relações cada vez mais difíceis entre os Três Poderes da República. Esse pacote de indisposições, infelizmente, apenas contribui para deteriorar uma série de expedientes que já não passam pelo crivo da população há algum tempo, como, por exemplo, a proposta de ampliação do números de parlamentares, uma excrescência solenemente rejeitada pela população. Comenta-se que o PL da Anistia será apreciado e discutido, assim como haveria uma manobra para poupar das penalidades da perda de mandato aquele deputado que atua diretamente dos Estados Unidos.
Na condição de líder, ao que se especula, suas faltas seriam abonadas. Manobras e tecituras não são necessariamente uma novidade por ali. Hoje, uma das páginas conhecidas sobre a política nacional especula que alguns acordos costurados com o Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, em Brasília, teria a ver com os arranjos políticos que se passam na Paraíba, onde o deputado deseja o apoio do presidente Lula para seu apadrinhado ao Senado Federal. O curioso é que Lula deverá quebrar acordos que já estariam em andamento, como o apoio ao nome de João Azevedo(PSB-PB) e a renovação do mandato de Veneziano Vital do Rêgo(MDB-PB). João Azevedo seria um marinheiro de primeira viagem na Casa Alta, mas Veneziano Vital do Rêgo, tem uma larga folha de serviços prestados ao Governo Lula. Hugo Motta desejaria eleger o seu pai, Nabor Wanderley, hoje prefeito de Patos.
O Presidente da Comissão Mista que investiga a roubalheira no INSS, o senador Carlos Viana(Podemos-MG), ficou profundamente aborrecido com a decisão do Ministro do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça, que facultou a inda do "Careca do INSS" àquela Comissão, audiência que estava prevista para a segunda-feira, infelizmente adiada. Como uma decisão de uma única pessoa, sem voto, pode se sobrepor às decisões de um colegiado eleito pela população? Questiona Carlos Viana. Sinceramente? Também gostaríamos de ouvir o senhor Antonio Carlos Camilo Antunes.
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