pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Acordos entre PSDB e DEM ,em São Paulo, poderão minar candidatura de Daniel Coelho
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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Acordos entre PSDB e DEM ,em São Paulo, poderão minar candidatura de Daniel Coelho



Acordos celebrados entre o PSDB e o DEM nas eleições paulistas poderão minar a candidatura do deputado estadual, Daniel Coelho à Prefeitura da Cidade do Recife, em 2012. Apresentado como um grande “trunfo” – não é bem esta a avaliação do editor do blog – Sérgio Guerra patrocina a candidatura de Coelho como uma alternativa viável e capaz de derrotar, nas urnas, a candidatura de Frente Popular, sobretudo se confirmado o nome do atual prefeito, João da Costa, que conta com uma rejeição acentuada em setores importantes do eleitorado. O entusiasmo de Sérgio o leva a empinar tal candidatura, advogando que a oposição pernambucana deveria apoiá-la. Até certo ponto, tornou-se difícil um diálogo de Sérgio com amplos setores da oposição no Estado. Não precisamos entrar em detalhes sobre isso. Outro dia comentávamos que as articulações que envolviam o nome de Jarbas Vasconcelos até poderiam ser facilitadas, em razão do distanciamento de Sérgio Guerra. As negociações que estão envolvendo as eleições paulistas, no entanto, poderão mudar substantivamente os acordos celebrados na província. Kassab está onde sempre esteve e não poderia sair: já confirmou o apoio do seu PSD à candidatura do tucano José Serra. Pelo menos neste particular Kassab não pode ser acusado de incoerência. Sempre afirmou que, caso Serra saísse candidato, seu apoio seria incondicional. O DEM, no entanto, faz “beicinho” e algumas exigências, vendendo caro os três preciosos minutos de televisão que dispõe. O presidente nacional da legenda, José Agripino Maia, colocou na mesa de negociações, o apoio do PSDB às candidaturas de Mendonça Filho (Recife) e ACM Neto (Salvador). As eleições paulistas – como todos já perceberam – transformaram-se numa prévia de 2014. Tornou-se uma obsessão de Lula desbancar o PSDB do seu ninho mais emplumado. Para se defender, os tucanos escalaram o seu melhor quadro: José Serra. Embora ostente uma rejeição de 33% do eleitorado – motivada, sobretudo, por suas “renúncias”-, as chances de um “novato”, conforme é o caso de Haddad, desbancá-lo são remotas. É quase certo que os grãos-tucanos tirem Sérgio Guerra do salto alto em Pernambuco.  

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