pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : PDT poderá compor com a candidatura de Eduardo Campos
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

PDT poderá compor com a candidatura de Eduardo Campos


Uma análise pragmática da postura da presidente Dilma Rousseff em relação ao PDT poderia revelar que ela cometeu alguns equívocos na condução do processo, sobretudo em suas ações deliberadamente provocativas em relação à raposa Carlos Lupi, como que subestimando suas manobras. Apesar do desgaste, Lupi conhece como ninguém o azeite da máquina brizolista. A tentativa de Dilma em fortalecer a ala ligada ao Ministro Brizola Neto – desafeto de Lupi na agremiação – não foram suficiente para reequilibrar a correlação de forças no partido, permitindo a Lupi margem de manobra que preocupa os palacianos. Lupi segurou com mão-de-ferro os deputados a ele ligado, apesar da força da caneta de Brizola Neto. Soma-se a esse fato, algumas intervenções no feudo brizolista do Ministério do Trabalho, o que também contribuiu para descontentar alguns setores. Agora, numa atitude de chantagem explícita, o partido manda alguns recados ao Planalto, sinalizando que poderá não acompanhar a presidente em seu projeto de reeleição, caso as coisas não sejam acomodadas, de preferência após a leitura do Diário Oficial da União. Já faz algum tempo que o partido emite sinais positivos em relação ao pernambucano Eduardo Campos, embora não recuse as “cantadas” do PSDB, como uma secretaria no Governo Mineiro. Em razão de suas ligações históricas com o partido, Dilma envolveu-se diretamente na política interna da agremiação, o que se constitui num fato inusitado. Suas manobras, entretanto, estão se revelando incapazes de solapar os ardis de Lupinho, seu ex-Ministro do Trabalho, afastado sob denúncias de corrupção. Com um possível anúncio de uma provável candidatura de Eduardo Campos, aumenta sensivelmente o poder de barganha da máquina pedetista - aquela ala que não se sente representada por Brizola Neto - e que poderá tomar um outro rumo em 2014.

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