pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Tijolinho do Jolugue: Eduardo Campos: Para onde caminha essa nau sem rumo?
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sábado, 2 de agosto de 2014

Tijolinho do Jolugue: Eduardo Campos: Para onde caminha essa nau sem rumo?



Repercute aqui pelas redes sociais um artigo da Procuradora da Prefeitura da Cidade do Recife e blogueira Noelia Brito, onde a articulista, a partir de uma entrevista contraditória que o candidato Eduardo Campos(PSB/Rede) concedeu a repórter Renata Lo Prete, da Globo News, analisa e desconstrói a retórica do ex-governador de Pernambuco em torno do tema "Nova Política", apresentado-o apenas como um discurso oco, vazio, falacioso, sem a menor sustentabilidade, seja propriamente em termos de sua inviabilidade no atual contexto da realpolitik brasileira, seja quando se põe em questão a sua experiência no Executivo pernambucano, onde exerceu dois mandatos, alinhavado com a pior escola do raposismo provinciano, cevada nos estertores da Ditadura Militar. Pois bem. Vamos acrescentar mais um elemento "esquizofrênico"  a esse discurso. Em conversa com jovens no Rio Grande do Sul, Eduardo teria aconselhado que eles ocupassem as ruas, as universidades e as redes sociais para mudaram o Brasil. Aqui em Pernambuco, por ocasião das manifestações estudantis de junho de 2013, baixaram o porrete na rapaziada, realizaram prisões arbitrárias, cercearam liberdades individuais, tentaram proibir o uso de máscaras, adotando-se um Estado de Exceção Episódico. Não sei quem deve estar orientando o candidato a dirigir seu discurso aos mais jovens, mas penso tratar-se de um novo equívoco. Fica cada vez mais parecido com o alagoano, um filme queimado do nosso quadrante político, uma experiência desastrosa que o país não voltaria a cometer. O ex-governador está como aquele cidadão cheio de empáfia e auto-confiança, inflada pelos áulicos de plantão - que são muitos - que, ao virar a esquina, percebe-se nu. Um perigo.Paga-se um preço muito alto pelos erros de avaliação. Todos nós sabemos disso. É preciso deixar a poeira baixar, passar um tempo observando a água do mar bater nas pedras para decifrar as espumas. Esse jovem começou sua vida pública ancorada na figura do avô, Dr. Miguel Arraes, um homem probo, de convicções democráticas inquebrantáveis, nacionalista convicto, profundamente sensível às demandas sociais dos mais humildes, aliado de primeira ordem dos atores políticos que mudaram a face social deste país. Você deu uma guinada complicada, Eduardo Campos. Vai ser difícil olhar pelo retrovisor político. 

Foto: O REI ESTÁ NU.

Repercute aqui pelas redes sociais um artigo da procuradora e blogueira  Noelia Brito, onde a articulista, a partir de uma entrevista contraditória que o candidato Eduardo Campos(PSB/Rede) concedeu à repórter Renata Lo Prete, da Globo News, analisa e desconstrói a retórica do ex-governador de Pernambuco em torno do tema "Nova Política", apresentado-o apenas como um discurso oco, vazio, falacioso, sem a menor sustentabilidade, seja propriamente em termos de sua inviabilidade no atual contexto da realpolitik brasileira, seja quando se põe em questão a sua experiência no Executivo pernambucano, onde exerceu dois mandatos, alinhavado com a pior escola do raposismo provinciano. Pois bem. Vamos acrescentar mais um elemento "esquizofrênico" desse discurso. Em conversa com jovens no  Rio Grande do Sul, Eduardo teria aconselhado que eles ocupassem as ruas, as universidades e as redes sociais para mudaram o Brasil. Aqui em Pernambuco, por ocasião das manifestações estudantis de junho de 2013, baixaram o porrete na gurizada, realizaram prisões arbitrárias, cercearam liberdades individuais,adotando-se um Estado de Exceção Episódico. Não sei quem deve estar orientando o candidato a dirigir seu discurso aos mais jovens, mas penso tratar-se de um novo equívoco. Fica cada vez mais parecido com o alagoano, um filme queimado do nosso quadrante político, uma experiência desastrosa que o país não voltaria a cometer. O ex-governador está como aquele cidadão cheio de empáfia e auto-confiança, inflada pelos áulicos de plantão - que são muitos - que, ao virar a esquina, percebe-se nu. Um perigo.

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