pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : O contexto da exoneração de Luciano Vasquez, vice-presidente estadual do PSB
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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

O contexto da exoneração de Luciano Vasquez, vice-presidente estadual do PSB

Luciano Vasquez chama atenção para a atitude do governador que se resume a pedir cargos e não dialogar

As críticas do escritor Antonio Campos aos dirigentes do PSB estadual assumiram uma dimensão mais "institucional" depois da exoneração do Diretor de Relações Institucionais de SUAPE, Luciano Vasquez, ele mesmo um dos dirigentes do PSB local, como retaliação pelo seu apoio ao nome de Raquel Lyra(PSDB) na disputa pela prefeitura da cidade de Caruaru, quando o Palácio do Campo das Princesas apoiava o nome do deputado estadual Tony Gel. Agora estamos diante de dois atores políticos relevantes nos quadros da agremiação socialista, que se queixam de alguns procedimentos adotadas pelo grêmio partidário nas últimas eleições. No que concerne, por exemplo, ao fato de como o partido conduziu o processo político em Caruaru -apeando a família Lyra do processo - ambos convergem em em gênero, número e grau. Mas, esses casos pontuais - embora importantes - são apenas reflexos do "pêndulo" oligárquico-familiar que dá o norte das decisões dos dirigentes - e até dos governantes - do partido no Estado. Num contexto como este, a margem para o que é "justo", "coerente", "republicano" é muito pequena, meu caro Luciano Vasquez. Publicamos em seguida uma nota que ele distribuiu à imprensa depois dos fatos:


1 -Com a eleição de Eduardo, em 2006, pensávamos que havíamos vencido a velha política e as suas práticas mais nefastas, como a perseguição, a retaliação e o expurgo, mas estão vivas e ativas em Pernambuco.

2 - A inexperiência, o amadorismo, a inércia e a falta de diálogo são as marcas efervescentes desse tempo.

3- Recordo o que falou o ex-governador Miguel Arraes: "estão desmanchando com os pés, aquilo que o povo construiu com as mãos". Estão jogando fora, de forma inconsequente, toda a história e legado de Arraes e Eduardo.

4- Na eleição do segundo turno de Caruaru, fiz o que minha consciência determinava, ter lado! Porém antes, procurei o governador, a deputada Laura Gomes e o companheiro Jorge Gomes que tinham anunciado a neutralidade.

5- Fiz a opção pela coerência histórica e política da Frente Popular, e estava certo. A vitória de Raquel é o resultado do acerto de quem faz política sintonizado com a luta do povo!

6- Quando os governantes e os políticos erram, o povo conserta!

7- Sobre a minha saída, quem tem que falar é o governador. Ele é governador até 31 de dezembro de 2018 e está dentro das prerrogativas dele nomear e exonerar, não é assim? 

8- Anteriormente ele já havia pedido os cargos do PSDB e DEM, agora ele pede o cargo do vice-presidente do PSB. 

9- Um governante não pode ficar reduzido a imagem de um pedinte de cargos. É um ato pequeno e precário que está em desarmonia com as tradições de bravura e honra de quem já exerceu tão dignificante cargo, de Governador de Pernambuco.

10- A minha torcida e a dos pernambucanos é que o governo trabalhe e se ocupe para vencer a crise econômica e financeira, o desemprego, a falta de investimentos para infraestrutura, a falta de segurança, a crescente onda de violência, o sucateamento da saúde pública, enfim, se preocupe com a melhoria da qualidade de vida do nosso povo.

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