pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Lula não vai à série de entrevistas da Jovem Pan
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sábado, 20 de agosto de 2022

Editorial: Lula não vai à série de entrevistas da Jovem Pan



Na próxima semana, num dos seus jornais verpertinos, a emissora de rádio Jovem Pan estará dando início a uma série de entrevistas com os candidatos que concorrem à Presidência da República nas eleições de 2022. Ciro Gomes, do PDT, Jair Bolsonaro, do PL, e Simone Tebet, do MDB, confirmaram presença, mas Lula já comunicou que que não irá ao encontro, o que provocou um verdadeiro tsunami nas redes sociais ligadas ao bolsonarismo com chacotas e piadas em torno do assunto, acusando o petista de medroso e fujão, para ficarmos nos adjetivos publicáveis. 

Na condição de candidato que lidera todas as pesquisas de intenção de voto realizadas até este momento, com escores que o permitem vencer as eleições presidenciais deste ano ainda no primeiro turno, deixar de participar de um evento desta natureza, naturalmente, traz algum prejuízo, sobretudo em razão da exploração que os concorrentes possam fazer em relação a esta atitude. Como observou o jornalista da Rede Bandeirantes, Fernando Mitre, uma cadeira vazia sempre representa algum dano para o candidato. Por vezes até menor do que se ele comparecesse, mas sempre um dano. 

Talvez seja esse o cálculo da assessoria política do candidato Lula. Quem acompanha o blog sabe de nossa opinião sobre o assunto. Tenho aqui anotada, na minha mesa de trabalho, uma agenda com todas a programação de debates e encontros previstos até este momento. É a primeira agenda que consulto pela manhã. Dia 22\08, segunda-feira, entrevista de Jair Bolsonaro no Jornal Nacional, cercada de mistérios e até preparativos para o candidato não perder a compostura diante das perguntas da banca. Dia 28\08, o debate da Rede Bandeirantes, desta vez com a confirmação de todos os convidados. Dia 09\09, o debate da Rede Tambaú, com os candidatos que concorrem ao Governo da Paraíba. 

Mas, concretamente falando, a emissora que o convidou, nos últimos anos, tem se notabilizado por assumir um perfil conservador - ou direitista, como preferem alguns - e a expectativa é que o petista fosse 'massacrado". Dificilmente seria uma entrevista conduzida dentro de um parâmetro republicano, com aquela isenção necessária. Neste contexto, se entende a recusa do candidato em comparecer àquela série de entrevistas. Em condições 'normais' seria uma bola fora, mas, diante de tais circunstâncias...   

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