pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Uma primeira semana bem agitada
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segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Editorial: Uma primeira semana bem agitada

 


Esta primeira semana do ano começa bem agitada. O presidente Jair Bolsonaro(PL) teve que interromper suas férias em razão de problemas de saúde, possivelmente ainda decorrentes da facada sofrida durante aqueles dias tumultuados das aleições de 2018. Pode vir a sofrer uma outra intervenção cirúrgica, com o propósito de desobstruir o intestino. Em encontro recente para ouvir o mercado sobre a economia brasileira, integrantes das legendas DEM e PSL - que objetivam uma fusão - já sabem que não poderão contar nos seus quadros com 30 parlamentares, que deverão migrar para uma outra legenda, em apoio ao presidente. São fiéis escudeiros do bolsonarismo. 

Curiosa foi a expressão utlizada por Júnior Bosselli, diretor da legenda, ao se referir ao assunto, informando tratar-se, na realidade, de um livramento, uma expressão muito utilizada pelos evangélicos. Na realidade, o União Brasil vive de fazer beicinho, pois sabe tratar-se da noiva mais cobiçada da capital federal. Tem levado todo mundo para a namoradeira, mas se recusa, até o momento, a assumir acordos formais. No momento, o pretendente com maiores chances é o ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro(Podemos), notadamente por ser aquele que desponta em melhores condições na terceira via. 

Pelas redes sociais, o pré-candidato presidencial do PDT, Ciro Gomes, desafia o pré-candidato do Podemos, Sérgio Moro, para um debate sobre economia. Evidente que o Sérgio Moro não irá para esse debate, pois, como já afirmamos por aqui, ele ainda não está preparado para debater o Brasi, exceto, talvez, no tocante à sua área específica de atuação: o combate à corrupção. Precisa entender urgentemente que candidato de uma nota só não se viabiliza e que também não vale a pena dar palpites sobre assuntos que não conhece, pois o eleitor mais atento percebe as fragilidades ou superficialidades, abrindo os flancos para candidatos bem-preparados como o Ciro Gomes. 

O candidato do PDT é um estudante aplicado dos problemas brasileiros. Certamente não é este o seu problema com as pesquisas de intenção de voto que o coloca, hoje, numa posição difícil. Desvendar essas reticências dos eleitores, isso fica a cargo dos seus estrategistas de campanha. Aqui em Pernambuco,permanece o impasse no tocante à escolha do nome do candidato situacionista do PSB ao Governo do Estado. Esta complicado bater esse martelo porque o o governador Paulo Câmara(PSB-PE) teria preferência por um nome não muito bem aceito pela cúpula política da legenda.O argumento de que o candidato do governador não seria um socialista raiz é mais furado do que uma tábua de pirulitos. 

Crédito da foto: Antonio Barbosa da Silva.  

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