pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Paulista, de fato, emancipou-se?
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quarta-feira, 26 de março de 2014

Paulista, de fato, emancipou-se?




Na deácada de 40, quando se discutia a possível emancipação política de Paulista, o interventor Agamenon Magalhães - o carrasco de Getúlio Vargas no Estado - teria se questionada se o então distrito de Olinda mereceria a condição de ser chamada cidade, dada a onipresença de uma única oligarquia que controlava a cidade. Parafrasenado o escritor Gilberto Freyre, no seu "Nordeste", numa referência aos senhores de engenho de Pernambuco à época, essa oligarquia à qual se referia Agamenon, era dona das terras, das matas, do porto, do campo de aviação, das máquinas, dos rios, da Igreja, das casas, da fábrica e, não menos ainda, das melhores mulheres. Na realidade, até os nossos dias, Paulista nunca consegiu se livrar dessa herança maldita. O pandemônio que está ocorrendo na Câmara Municipal é um exemplo disso. A casa de Torres Galvão se assemelha mais a uma rinha do que propriamente o espaço por execelência do poder Legislativo Municipal. O Executivo, então, como já era previsto, realiza a política mais fisiologista possível. Os secretários utilizam os cargos para se promoverem e se prepararem para as próximas eleições. Há um deles cujo programa de governo consiste em merendar com professores, tomar café da manhã nas escolas e posar para as fotos do Facebook. Isso poder dar certo? Em 10 anos de gestão socialista, volto a repetir, não se conhece um único projeto estruturador para a área de educação, essencialmente capital para os interesses futuros do município. O resultado disso é que o nosso desempenho no IDEB é vergonhoso.

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