| Crédito da Foto: Cristiano Mariz\O Globo. |
No dia de ontem, 28, passamos o tempo todo praticamente acompanhado os trabalhos da CPMI da INSS. Em princípio, os trabalhos estão sendo muito bem conduzidos, embora especule-se acerca de um acordão nos bastidores, entre governistas e oposição, que visa blindar alguns nomes que deveriam ser convocados aos depoimentos para subsidiar os trabalhos. No momento, estamos crentes de que isso não ocorrerá, mas sabe-se nas coxias que o Governo Lula move moinhos para evitar danos de imagem oriundos das conclusões dos trabalhos desta comissão. A recuperação da imagem do Governo Lula 3 ainda é lenta, tênue, insegura, de acordo com os levantamentos realizados pelo próprio Planalto.
Não deixa de ser curioso nesses engendramentos a liberação de emendas, em montante elevados, atingindo, inclusive, parlamentares de oposição. Pelo andar da carruagem política, a conclusão é que o Governo não reúne as melhores condições de blindar quem quer que seja, como ocorreu durante os trabalhos da CPMI do Golpe. No dia de ontem, em audiência reservada, um delegado da Polícia Federal por pouco não recebeu ordem de prisão, quando inquiridos acerca das instituições ou entidades investigadas. Tanto o Presidente quanto o relator da CPMI do INSS estão conduzindo os trabalhos com bastante seriedade e isso é muito bom.
Chegando à conclusão da impossibilidade de algum consenso mínimo entre o Governo brasileiro e o Governo dos Estados Unidos no tocante às tarifas impostas para os produtos de exportação brasileiros, Lula determinou que seja aplicada a Lei da Reciprocidade, ou seja, os produtos americanos importados pelo Brasil serão sobretaxados. À medida em que se aproxima o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas se acirra as animosidades entre o Governo Trump e o Governo Lula 3.

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