Nem ele esta convencido de sua candidatura, o que se traduz num péssimo indicador. Os jornais apontam que a reação reticente do Centrão aliada à performance dos demais oponentes dentro do campo conservador, teriam sido os motivos pelos quais Flávio Bolsonaro demonstra insegurança sobre a sua pré-candidatura. O grande projeto de Flávio, na realidade, é a candidatura ao Senado Federal por São Paulo. Sempre foi este o projeto. Seu nome como candidato presidencial já nasce sob o signo do "improviso". Tem tudo para não dá certo. Um conselheiro político pernambucano, em conversa com o sanador, teria sugerido a ele que enfatizasse em sua pré-campanha apenas o nome de Bolsonaro. Seria um Bolsonaro presidente.
Ele provavelmente deve desistir da candidatura e, se o bolsonarismo desejar mesmo continuar influindo sobre destino político do país, terá que se contentar em apoiar um outro nome, menos identificado com o bolsonarismo mais radical. No radar da Faria Lima, nomes como o do governador Tarcísio de Freitas, Ratinho Junior, Ronaldo Caiado e Romeu Zema continuam como opções melhores. A exigência de Flávio Bolsonaro muito provavelmente está relacionada ao projeto de anistia amplo, geral e irrestrito. Uma cobrança pesada, uma vez que o mesmo sistema político que repele o bolsonarismo não concorda com o projeto.

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