pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Os possíveis efeitos da PEC da Bondade
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segunda-feira, 4 de julho de 2022

Editorial: Os possíveis efeitos da PEC da Bondade


Um efeito imediato dessa tal PEC da Bondade - existem outros nomes circulando, assim como PEC Eleitoral, PEC Kamikaze - seria os danos inevitáveis para o equilíbrio das contas públicas e, consequentemente, algumas dores de cabeça para o próximo gestor do Executivo Federal, seja ele quem for. O outro efeito seria observar como o eleitorado irá reagir diante dos 41 bilhões de benefícios que serão colocados à sua disposição, há poucos meses de uma eleição presidencial. 

Neste aspecto, os dois principais concorrentes às eleições presidenciais, cada qual ao seu modo, estão igualmente preocupados. Jair Bolsonaro(PL) em conquistar o apoio e a simpatia de segmentos estratégicos do eleitorado - principalmente mulheres e pobres - Lula, por sua vez, em dimensionar o "estrago" que tais medidas poderiam provocar em relação à sua liderança em todas as pesquisas de intenção de voto realizadas até este momento, em alguns casos, apontando a possibilidade de vitória ainda no primeiro turno das eleições. 

O staff de campanha de Lula, diante desses novos fatos, já começa a trabalhar com a hipótese de as eleições apenas serem definidas no segundo turno. Durante seu périplo, em Salvador, no último dia 02, com a sua inegável capacidade de se comunicar com o povão, sugeriu que tal PEC  trata-se de um sorvete. Você chupa e logo fica com o palito, numa referência ao seu prazo de validade definido. Sugeriu que os eleitores recebessem esse presente, mas não votassem em Jair Bolsonaro. 

A julgar pelas notícias que estão sendo veiculados por alguns órgãos de imprensa, a PEC da Bondade é apenas a ponta do iceberg do arsenal de artilharia que estaria sendo preparado pelo staff de campanha de Jair Bolsonaro, nesta fase final da campanha, no sentido de desbancar a liderança de Lula nas pesquisas. Jair Bolsonaro estaria sendo aconselhado a bater forte em Lula, inclusive retomando os temas da corrupção durante os governos da Coalizão Petista, como o Mensalão e o Petrolão. A "senha" foi dada e já é possível observar seus efeitos nas redes sociais, através dos perfis bolsonaristas.       

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