pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : O xadrez político das eleições estaduais de 2022 em Pernambuco: Um apelo à civilidade na política pernambucana
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quarta-feira, 3 de agosto de 2022

O xadrez político das eleições estaduais de 2022 em Pernambuco: Um apelo à civilidade na política pernambucana



Li, não sem alguma apreensão, a estratégia que deverá ser usada por um grupo político pernambucano em relação à candidata do Solidariedade, Marília Arraes, nas próximas eleições estaduais. A preocupação desse grupo, de acordo com uma fonte ouvida por um blog local, é que a sua vitória desmontaria toda uma estrutura de poder montada no Estado, capitaneada por partidos como o PSB, o PT, e o PC,doB. Perder para qualquer outro candidato da oposição seria uma derrota eleitoral, não uma derrota política, caso Marília vença as eleições e passe a ocupar o Palácio do Campo das Princesas. Como as chances de uma reversão, na disputa, pelo candidato apoiado pelo grupo são remotas, atrapalhar os planos de Marília já estaria de bom tamanho.  

Uma eventual vitória de Marília provocaria um tsuname nessa estrutura de poder, construída durante anos no Estado, por esse grupo político. Assim, todas as baterias estarão apontadas para atingir a candidata do Solidariedade e, nós aqui da província pernambucana, já sabemos o que isso pode significar: Prenúncios preocupantes sobre o "debate político propositivo" que deverá ser travado nas eleições de outubro. Nas eleições passadas, para a Prefeitura da Cidade do Recife, já tivemos uma pequena amostra do que poderá vir por aí, com farto material apócrifo produzidos pelo chamado gabinete da sacanagem, que funciona nos moldes do gabinete do ódio, disseminando fake news com injúria, calúnias e difamações sobre os adversários. 

Um dos mais atingidos, inclusive, foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT), que hoje se encontra, por uma ironia do destino - ou seria conveniências políticas de ocasião - alinhado com esse grupo. Jogaram com todas as armas para não permitir que a candidata Marília pudesse ser bem-sucedida no segundo turno daquelas eleições. Aliás, o assédio contra a candidata vem de longas datas, desde suas indisposições com atores políticos do cenário pernambucano, quando a cidade amanhecia com cartazes com ilações à sua honra. 

Com couraça e resiliência testada ao longo de sua vida pública - quase sempre exposta a tais intempéries de natureza nada republicanas - a assesoria da candidata informa que, desta vez, enfrentará a disputa consoante as circunstâncias políticas determinarem, ou seja, já se prepararam para o que poderá vir por aí. Uma pena que o bom debate político no país tenha caído a tais níveis nos últimos anos. Aliás, a rigor, diante desses "padrões" de disputas políticas, o debate fica suprimido. No Recife, nas eleições passadas, a partir de um determinado momento, a campanha desceu aos níveis de baixarias e guerra jurídica, não permiitindo ao eleitor fazer suas escolhas sobre o melhor nome para conduzir os destinos da pólis.  

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