pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : O xadrez político das eleições municipais do Recife em 2024: Ainda a novela da indicação da vice na chapa de João Campos.
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sexta-feira, 28 de junho de 2024

O xadrez político das eleições municipais do Recife em 2024: Ainda a novela da indicação da vice na chapa de João Campos.


Sugere-se que o PT tenha, finalmente, desistido de indicar um nome para concorrer à vice na chapa de Eduardo Paes (PSD-RJ), que concorre à reeleição para a Prefeitura do Rio de Janeiro. Nem mesmo uma ação conjunta de partidos mais à esquerda do espectro político, como o PCdoB e o  PV, que também integram a federação, sugerindo que Paes teria a opção de indicar um nome representante de um desses grêmios partidários, surtiu algum efeito numa decisão já tomada pelo prefeito há algum tempo, baseada em projeções sobre o seu futuro político, que pode incluir uma eventual candidatura ao Governo do Estado, nas eleições de 2026. 

Aliás, como já discutimos em nosso perfil Privacy, que pode ser acessado por aqui, Eduardo Paes tem protagonizado um padrão de alianças curiosas. Na última delas, ao atrair o apoio de um Deputado Estadual para a sua campanha, ficou acordado com o cidadão que Paes não faria críticas a Jair Bolsonaro, tampouco indicaria um nome do PT para compor a sua chapa, na condição de vice. No Rio, é dado como certo que o prefeito indicará um nome de sua mais estrita confiança, oriundo dos quadros da própria legenda do PSD, ou seja, teremos uma chapa puro-sangue. 

Aqui em Pernambuco, como até o núcleo duro do PT anda de sinais trocados, o presidente Lula já teria admitido que acompanhará o projeto de João Campos como candidato à reeleição independentemente de o PT indicar o nome que concorrerá a vice em sua chapa. Pois bem. No dia de ontem, 27, um dos postulantes a esta indicação, o Deputado Federal Carlos Vera, em nota, abdicou de uma eventual indicação da legenda, abrindo mão para o ex-vereador e atual Assessor Especial da Presidência da República, o médico Mozar Salles, que conta com o apoio da Presidente Nacional da legenda, a Deputada Federal Gleisi Hoffmann, do poderoso Grupo da Educação - tratamos desse grupo "eclético" em nosso perfil da Privacy - e do senador Humberto Costa, que dirige o Grupo de Trabalho Eleitoral da legenda.  

São gestões que, assim como ocorreu no Rio de Janeiro, em nada irá alterar esse quadro, uma vez que fica bastante evidente que o prefeito não deseja entregar as chaves do Palácio Capibaribe a um membro da legenda.  Numa declaração recente, o senador Humberto Costa chegou a comentar que o prefeito não teria o que temer ao entregar a prefeitura ao partido, numa eventual desincompatibilização, depois de dois anos, se vier a entrar na disputa pelo Governo do Estado. Será? No nosso perfil da Privacy discutimos as motivações do prefeito. Assine e acesse o link por aqui

P.S.: Contexto Político. Na realidade, neste caso específico, quando tratamos do Grupo da Educação, fazemos referência à Senadora Tereza Leitão(PT-PE), de fortes ligações políticas e profissionais com este grupo, composto por diversos atores políticos no Estado, alguns deles com forte capilaridade acadêmica e sindical. Fizemos um longo texto sobre o assunto, mas, infelizmente, não foi possível postá-lo em nosso perfil do Privacy em razão dos limites de espaço imposto pela plataforma.    

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