A defesa dos interesses nacionais, das unidades federativas sob o comando desses governadores, a defesa da democracia, da soberania nacional é o que está em jogo. Na realidade, cada um ao seu modo, o editorialista do jornal aponta que todos eles embarcaram numa espécie de canoa furada, de colorações antidemocráticas, ou seja, o espólio do bolsonarismo mais radical. Precisamos, na realidade, de uma direita com um outro perfil, mais responsável, responsiva, intransigente na defesa dos interesses nacionais, de compromissos velados com os princípios republicanos e democráticos. O jorna da família Mesquita, segundo as críticas à esquerda ao editorial, teria desembarcado do bolsonarismo. No final do texto, o jornal considera Jair Bolsonaro alguém com um perfil não assimilável a um sistema democrático.
Naquele encontro consigo mesmo, antes do sono sagrado chegar, o governador Tarcísio de Freitas deve ter chegado à conclusão sobre os enormes erros de avaliação que cometeu durante este episódio. Até com membros do clã bolsonaro que ele tentou defender andou se estranhando. Soubemos recentemente que além do PSOL, o PT também pretende acionar a justiça contra o governador paulista, alegando obstrução da ação penal que envolve os indiciados na tentativa de golpe no país. A justiça aqui poderá considerar que houve uma espécie de açodamento ou uma tempestade num copo d'água e desconsiderar as alegações do PT e do PSOL. A bronca mesmo é que a Faria Lima já havia ungido o governador como um ator político confiável ao status quo conservador para as eleições presidenciais de 2026.
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