pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Paulista foi a cidade que mais gerou empregos na última década, segundo Veja.
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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Paulista foi a cidade que mais gerou empregos na última década, segundo Veja.


 
A revista Veja desta semana faz um registro que o editor do blog não poderia deixar passar sem fazer alguns comentários. Já observamos aqui que, preocupado em equilibrar o desenvolvimento do Estado em suas diversas microrregiões, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, vem empreendendo todos os esforços para dotar a região da Mata Norte de padrões de desenvolvimento comparáveis a pólos como SUAPE. Na esteira desse processo, já raciocinando numa perspectiva do projeto nacional, Eduardo ajuda o companheiro Ricardo Coutinho, governador do Estado vizinho, do seu partido. Há vários investimentos previstos, como a montadora da FIAT em Goiana, a reativação da fábrica do Cimento Poty, em Paulista, que já estaria operando. Esses investimentos não estão deixando de ser acompanhados de obras de infraestrutura e de qualificação da mão-de-obra. Em Paulista, por exemplo, no antigo campo de aviação utilizado pela família Lundgren, será construída uma Escola Técnica. Dentro dessa mesma linha editorial da revista, no último ano, a cidade de Igarassu, também na Mata Norte, foi apontada como uma das melhores cidades para se investir. Agora a revista aponta Paulista como a cidade que mais gerou emprego na última década, evidenciando que o Governo do Estado, ao fitar os olhos naquela região, apenas segue uma tendência que já vinha se evidenciando. Com a transferência do domicílio eleitoral do Deputado Estadual Aloísio Lessa para a cidade de Goiana, Eduardo introduz um fato novo na política do Estado: a exportação de bons gerentes e tocadores de obras, permitindo que as diversas microrregiões acompanhem o mesmo ritmo de crescimento observado no Estado como um todo. As últimas administrações de Goiana foram um fiasco. Até mesmo o patrimônio histórico vive sob completo abandono, como leitor observou em matéria recente da Rede Globo Nordeste. Como viajava àquela cidade frequentemente com os alunos, podíamos observar, in loco, o grau de exclusão de estratos da população local, como a residente na comunidade quilombola de São Lourenço, segundo dizem, remanescente do antigo Quilombo do Catucá, onde "traçávamos" um pirão de caranguejo de dar água na boca.   

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