pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Instituto Quaest\Genial
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segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Editorial: O "vácuo" da insegurança pública muito bem explorado pelo governador Cláudio Castro.


Pesquisas de institutos como o Datafolha e o Quaest\Genial aferiram aquilo que as ruas já haviam demonstrado acerca da opinião da população sobre a megaoperação realizada no complexo de favelas do Alemão e Penha, onde 121 pessoas foram mortas, inclusive quatro policiais, ou seja, insegura e com medo, a maioria da população carioca apoiou a chacina, alavancando a melhoria dos índices de popularidade do governador Cláudio Castro(PL-RJ). Somente na Quaest\Genial, ele obteve um expressivo aumento de dez pontos em seus índices, ou seja, saiu de 43% para 53%. Algo repentino, do dia para a noite, o que não é muito comum. Basta considerarmos como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem revertendo seus índices negativos de popularidade, ou seja, um pontinho suado a cada nova pesquisa, em alguns casos ainda dentro da margem de erro. 

Cláudio Castro vem cumprindo um script milimetricamente pensado. Vai liberar R$ 31 milhões em equipamentos para o BOPE, aumentou a gratificação dos policiais que atuam naquele batalhão de polícia especializada, visitou a sede do órgão e os enfermos que se encontram hospitalizados. Na missa do dia de finados, foi aplaudido de pé pelos presentes. Melhorou  sensivelmente sua presença nas redes sociais. O mais estratégico da narrativa que está sendo construída pelo governador, no entanto, diz respeito ao fato de ele ter agido no vácuo deixado pelo Governo Federal, que não tomou iniciativa e tampouco o ajudou na missão nas favelas. 

"Se não for para somar, suma". Este bem poderia ser o lema das ações de segurança pública encetadas pelo governo carioca daqui para a frente, fazendo questão de reafirmar que ele age, enquanto o Governo Federal tem sido reticente. Difícil saber se tal narrativa já estava sendo pensada antes das ações nas favelas da Penha e do Alemão, mas o fato é que ele percebeu este vácuo, de forte apelo popular, angariando o apoio de parcela da população; da corporação policial; de governadores da oposição; dos segmentos mais conservadores do resto do país.  

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Editorial: Lula é o "cara" de novo.


A última pesquisa do Instituto Quaest\Genial traz dados que são importantes para o Palácio do Planalto. Os índices de aprovação do Governo Lula 3 continuam melhorando, já em empate técnico com os índices negativos, ou seja, 48 a 49. Sobre as eleições de 2026, Lula venceria todos os adversários num eventual segundo turno, tornando o cearense Ciro Gomes como o principal oponente. Ainda é cedo e não temos as informações suficientes para avaliarmos esta performance do ex-candidato presidencial Ciro Gomes, que lutou, sem sucesso, o quanto pode nas eleições passadas para quebrar a polarização renitente entre petismo e bolsonarismo. Um experiente marqueteiro baiano, assim como Sidônio Palmeira, outro dia informou que o presidente Lula havia sido ressuscitado por Donald Trump, que deu o mote que seria a faca e o queijo para o petista recuperar sua popularidade e entrar no jogo, em definitivo, das eleições de 2026. 

Sidônio, aliás, já estava no desespero quando ocorreu esta contenda diplomática entre os dois países, levantando a bola da soberania nacional. Quando a gente era estudante - e em algum momento deixamos de sê-los - se dizia que isso se tratava de uma Lei da Sociologia. A Lei diz que, diante de uma ameaça externa, o povo tende a se unir em torno do seu governante. A outra Lei, em complemento a esta, diz que, se alguém estranho chega em sua casa e critica todo mundo, a tendência é unir as pessoas da casa em contraposição àquelas críticas, mesmo quando elas procedem. Sociologia não é uma ciência exata, mas, em todo caso, sugere-se alguma assertiva por aqui. 

Neste momento, a direita ou extrema direita entrou num enrosco complicado, dividida, defendendo pautas antipopulares, a exemplo desse projeto absurdo de conceder anistia àqueles que atentaram contra as nossas instituições democráticas. Seu principal representante encontra-se doente, condenado e inelegível, mas insistindo em não autorizar outro nome do seu campo político para as eleições presidenciais de 2026. Tarcísio de Freitas, antes bastante ponderado, a partir de um determinado momento, sugere-se que perdeu o prumo, como nesta última declaração infeliz sobre a Coca-Cola, por ocasião do grave problema da contaminação de bebidas por metanol.