pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : MDB
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quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Editorial: O cerco contra o crime organizado.


No dia ontem, 05, foi instaurada no Senado Federal a CPI que deve investigar a atuação do crime organizado no país. Os trabalhos devem ser presididos pelo senador Fabiano Contarato, do PT do Espírito Santo, em tese, um aliado do Governo. A relatoria ficará sob a incumbência do senador do Estado de Sergipe, Alessandro Vieira, do MDB. Ambos são oriundos da Polícia Civil, o que deve emprestar muito profissionalismo à condução dos trabalhos. O Governo Lula 3 segue uma linha mais moderada, mas a Oposição pretende endurecer o jogo contra as facções, classificando-as como grupos terroristas, o que abre alguns precedentes perigosos, conforme alertamos no dia de ontem. 

Não deve ser mera coincidência que, logo após a Operação Contenção, realizada pela Polícia Civil e Militar do Rio de Janeiro no complexo de favelas da Penha e do Alemão, as polícias do estado da Bahia e do Ceará também realizaram mega operações contra o crime organizado. Na Bahia, trinta integrantes do CV foram presos, enquanto 07 deles morreram no interior do Ceará, depois de confronto com forças policiais. O Governo Lula desenvolve um projeto piloto no Rio Grande do Norte, que objetiva a recuperação dos territórios sob o domínio do crime organizado. Podemos estar enganados, mas além de Pernambuco e Paraíba, O Rio Grande do Norte é o ente federado que mais se aproxima daquela situação limite, a exemplo da Bahia e do Ceará. Isso considerando apenas os estados da Região Nordeste, uma  vez que situação assim podem ser encontradas em outras regiões do país, a exemplo da região Norte, onde se realiza a COP30

Diante do quadro de divergências entre a União e os entes federados acerca da questão de segurança pública, não se constitui nenhuma surpresa que o plano piloto concebido pela pasta comandada pelo ex-Ministro do STF, Ricardo Lewandowski, tenha encontrado guarida apenas nos rincões do Rio Grande do Norte. Sugere-se que, em breve, o Governo deverá estar apresentando os resultados do trabalho desenvolvido naquele estado. Lewandowski, possivelmente, será um dos convidados da CPI do Crime Organizado. Na oportunidade, poderá explicar o andamento de tal projeto. 


quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Editorial: Jorge Messias deve ocupar a vaga deixada por Barroso no STF.



O Ministro-Chefe da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, deve ser mesmo indicado para assumir a vaga deixada pelo ministro Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal. Lula teria revelado esta posição junto a interlocutores mais próximos. Pesa em favor de Messias, uma fidelidade a toda prova ao chefe Lula, desde os tempos do Grupo Prerrogativas. Depois, Messias encaixa-se perfeitamente no figurino do perfil dos nomes indicados à Suprema Corte mais recentemente. Há, nos bastidores ou corredores de Brasília, uma intensa movimentação entre outros aspirantes à indicação, mas nenhum deles, conforme afirmamos, com o perfil de Messias.  Rodrigo Pacheco e Paulo Dantas correm noutra raia, tendo que amargar a dianteira de Messias na corrida à vaga. Há amplos setores do Planalto que apoiam a indicação do advogado do Prerrogativas. 

Segundo dizem, Pacheco tem um padrinho forte, o atual Presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre que, mesmo diante das dificuldades do seu partido com o Planalto, o União Brasil - que praticamente deixou a base de apoio do Governo -  apadrinha a indicação de Rodrigo Pacheco ao cargo. O MDB também se movimenta no sentido de indicar o nome do Ministro do Tribunal de Contas, Paulo Dantas, o que poderia abrir uma vaga para Rodrigo Pacheco no TCU. Esta talvez fosse a decisão menos traumática, uma vez que setores do MDB estão propensos a apoiarem o projeto de reeleição de Lula, em 2026. Por outro lado, seria encontrada uma solução para Rodrigo Pacheco, uma vez que os arranjos políticos nas alterosas estão bastante complicados. O TCU, como se sabe, seria um pouso seguro para o ex-presidente do Senado Federal, a quem o Planalto deve muitos favores.  

Hoje, 16, também é dia de reunião da CPMI do INSS, que deve aprovar o requerimento de convocação do Frei Chico, algo que está produzindo ranhuras entre os membros da Oposição e do Governo. Acreditamos que sua convocação será aprovada, a despeito da tropa de choque que o Planalto deve montar para evitá-la. Salvo melhor juízo, hoje é dia de audiência com um servidor do órgão. Vamos torcer que ele não venha escudado num daqueles habeas corpus, onde os convocados se negam a falar até coisas banais, como o ano em que ingressou no Serviço Público. 

sábado, 11 de outubro de 2025

Editorial: O "enrosco" da política paraibana.



O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, já sugeriu que os políticos locais estão muito avexados no que diz respeito à escolha dos nomes que deverão disputar as eleições do próximo ano. Não seria bem este o caso, se considerarmos, por exemplo, o enrosco que o staff político do estado terá que superar até o início da campanha de 2026. A cada dia surgem fatos novos que, ao invés de contribuir para acomodar as placas tectônicas da política local, apenas aprofundam as rachaduras e as dificuldades de construção de consensos entre os diversos grupos políticos locais, sejam aqueles identificados com a oposição, sejam aqueles identificados com a situação. 

Cícero não conseguiu o apoio do grupo de João Azevedo(PSB-PB) para o seu projeto político de ser o candidato da situação ao Palácio da Redenção, o que o obrigou a deixar a legenda do PP e, consequentemente, costurar o apoio de outros partidos. O que se diz é que sua filiação ao MDB é dado como certa. O que se observa nessas movimentações é algumas incongruências ou a absoluta impossibilidade de realização de algumas articulações. Mesmo se afastando do Progressistas, que já tem candidato oficial ao Governo do Estado, Lucas Ribeiro, Cícero afirmou que o seu candidato ao Senado Federal é João Azevedo, assim como se mostra um fervoroso defensor das políticas públicas do gestor. Resta saber como ele vai conciliar tais posições com uma candidatura de oposição ao Palácio da Redenção. 

Cogitado para assumir a condição de vice, o representante do clã Cunha Lima, Pedro Cunha Lima(PSD-PB), já afirmou que não comunga da mesma opinião sobre a gestão de João Azevedo, com quem disputou as últimas eleições ao Governo do Estado, ficando em segundo lugar.  Em entrevista recente, Pedro afirmou que mantém sua pré-candidatura ao Governo do Estado, embora haja amplas articulações envolvendo as famílias Vital do Rego e Cunha Lima no sentido de uma composição com Cícero Lucena, o que poderia resultar em sua indicação para vice, assim como preservar o projeto de reeleição de Veneziano Vital do Rego, desta vez possivelmente sem o apoio do Palácio do Planalto

terça-feira, 7 de outubro de 2025

Drops Político: Cícero Lucena no MDB?


Nos corredores da política paraibana é dado como certa a filiação do prefeito da capital, Cícero Lucena, ao MDB. O prefeito tem encontro agendado para hoje, 07, logo mais, com o Presidente Nacional do MDB, Baleia Rossi, acompanhado do senador Veneziano Vital do Rêgo, filiado à legenda, que luta para manter o seu mandato de senador nas eleições de 2026. Cícero é candidatíssimo ao Governo do Estado e, se confirmada a sua filiação à legenda, uma das vagas em disputa ao Senado Federal por sua chapa já está assegurada a Veneziano Vital. O curioso nesse arranjo é que Veneziano Vital, fiel escudeiro do Palácio do Planalto, deverá encampar um projeto de oposição ao palanque de Lula no estado, liderado por João Azevedo

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Editorial: Cícero no palanque de Lula em 2026?



Depois do seu regresso de Santiago de Compostela, o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena(Sem Partido), segue em sua peregrinação, desta vez junto aos partidos e correligionários da política local. Manteve um contato recente com o senador Veneziano Vital do Rego, do MDB, que vê a possibilidade de se articular o palanque de Lula no estado com o seu apoio. Hoje, 24, as conversas foram no plano nacional, desta vez com Edinho Silva, Presidente Nacional do PT. A grande especulação do momento no estado é sobre o destino do prefeito, depois que ele abandonou o PP, pelo qual foi eleito em 2020 e 2024 prefeito da capital paraibana. 

O MDB seria um caminho mais provável para o prefeito Cícero Lucena, uma vez que o PT seria uma guinada muito radical, o que não combina com o seu perfil centrista. Ademais, o PT local, hoje comandado pela deputada estadual Cida Ramos, inclina-se a apoiar o nome de Lucas Ribeiro(PP-PB) ao Governo do Estado, sob as bençãos de João Azevedo(PSB-PB), que deve disputar uma das vagas ao Senado Federal. Os arranjos são complicados, uma vez que João conta com o apoio do PSB para o seu projeto político, hoje um dos partidos mais alinhados ao projeto de reeleição de Lula. Nos escaninhos, inclusive, aventa-se a possibilidade de o presidente Lula se vê contingenciado a "rifar" um dos candidatos ao Senado Federal no estado, em razão de acordos costurados com o Presidente da Câmara Federal, Hugo Motta. 

Sabe-se, por outro lado, que Cícero tem capital político suficiente para pleitear o Palácio Redenção e irá disputar o Governo do Estado, possivelmente pela oposição, dada a acomodação de forças deste momento, onde não se cogita uma reavaliação do nome do vice Lucas Ribeiro dentro das hostes governistas. Muita gente do PP, aliás, já desembarcou da Prefeitura de João Pessoa. É um caminho que não tem mais volta. O curioso é que Cícero sempre manteve excelente parceria com o Governo Estadual, sendo interessante observar como ele construirá uma narrativa de posicionamentos críticos. 

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Editorial: Novo(?) empate técnico entre Boulos e Nunes.



Ficamos por aqui imaginando quando é que uma pesquisa sobre as intenções de voto para a Prefeiuta da Cidade de São Paulo vai apontar algum favoritismo, seja do candidato Guilherme Boulos, do PSOL, seja do atual prefeito, Ricardo Nunes, que concorre à reeleição. Eles estão numa verdadeira gangorra de pesos equivalentes,ora pendendo para um lado, ora pendendo para o outro, mas sempre em rigoroso equilíbrio de forças. Desta vez foi o Instituto AtlasIntel\CNN que constatou esse equilíbrio de forças, apontando que o psolista aparece com 35,6%, enquanto o atual prefeito crava 33,7%. 

Na segunda-feira, 22, foi oferecido um jantar para o atual prefeito, evento que reuniu nove partidos, além de personas ou os representantes dos grêmios partidários que estão consolidados na grande frente montada pelo staff do candidato. Michel Temer, Tarcísio de Freitas, Gilberto Kassab, Valdemar da Costa Neto, Rodrigo Garcia, entre outros. Rodrigo Garcia, inclusive, seria o responsável pelo programa do candidato. Michel Temer, uma espécie de eminência parda. O esboço dos nomes ali presentes indicam projeções não apenas para 2024, mas sobretudo 2026, conforme o leitor mais atento deve ter percebido.

Enquanto a ex-prefeita Marta Suplicy já foi definida como a vice na chapa de Guilherme Boulos, a definição do nome que comporá a chapa de Ricardo Nunes ainda é um grande mistério. Segundo o próprio prefeito, pelo menos dez nomes estão sendo analisados. Sua fala sugere que o nome indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, o do coronel Mello, ainda não foi sacramentado.