pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Mais envolvidos nos acontecimentos do 08 de janeiro podem fechar acordo de delação premiada.
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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Editorial: Mais envolvidos nos acontecimentos do 08 de janeiro podem fechar acordo de delação premiada.

 


A Polícia Federal, apenas no dia de hoje, 22, deve ouvir onze pessoas implicadas na frustrada tentativa de golpe de Estado do dia 08 de janeiro. Geralmente, golpista só usam de bravatas quando estão de posse de armas, em condições favoráveis. Na hora de se entenderam com a malha da justiça essa coragem, como por encanto, desaparece. Um deles chegou a tratar os militares que se recusaram a embarcar na aventura golpista de cagões. Sinceramente? Gostaríamos muito de ouvir seu depoimento à Polícia Federal. 

Para os depoimentos de hoje, um deles já afirmou que permanecerá calado, equanto o outro vai se fazer de sonso, alegando que suas declarações golpistas de outrora não passaram de bravatas. Sem alarde, a Polícia Federal vem realizando seu trabalho, seguindo os trâmites legais, guardando o silênco devido sobre as investigações e curso. Nos bastidores, no entanto, assim como ocorreu com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência da República, que resolveu entrar num programa de colaboração premaida e contribuiu bastante para emendar os fios soltos do novelho golpista que culminou com a baderna promovida no dia 08 de janeiro. 

Outros envolvidos estariam disposto a seguir o mesmo caminho, provocando calafrios nos demais implicados. Sugere-se que eles chegaram à conclusão que o cerco está se fechando e chegou a hora do salve-se quem puder. As Forças Armadas, por exemplo, numa ação convergente com o seu papel, está afastando dos cargos de chefias os militares envolvidos em tais episódios. Não esperou nem pelo desfecho do caso, apontando culpados e indicando as punições inerentes. 

Embora atendendo a todos os requisitos necessários e legalmente ainda passível de ser promovido, há quem assegure que a promoção do tenente-coronel Mauro Cid não sairá. Difícil entender em que circunstâncias o militar foi indicado para servir como ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas deve ser algo pelo qual ele estaria possivelmente arrependido.  

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