pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: O capital político de Lula em Pernambuco e o dilema dos socialistas.
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sábado, 21 de junho de 2025

Editorial: O capital político de Lula em Pernambuco e o dilema dos socialistas.



Mesmo passando por um momento difícil na gestão, Lula reafirmou no dia de ontem, em entrevista no podcast do Mano Brawn, ou Mano a Mano, que, se a saúde se mantiver em ordem, ele será candidato à reeleição em 2026. Não vamos nos antecipar aos fatos e fazer aqui algumas considerações sobre uma eventual prudência em relação a uma nova candidatura de Lula, algo que políticos experientes como José Sarney já desaconselharam. O problema maior no campo da centro-esquerda, na realidade, talvez seja mesmo a ausência de alternativas. Pode-se dizer que Lula foi um pouco egoísta em relação ao assunto. 

Na outra margem do Rio, o problema é exatamente o contrário. Muitos são os chamados e poucos os escolhido. Nos últimos dias, porém, vem se confirmando uma tese de que, finalmente, o ex-presidente Jair Bolsonaro parece curvar-se à necessidade de negociar um arranjo político onde o clã familiar e o PL possam apoiar o nome de Tarcísio de Freitas para disputar as eleições presidenciais de 2026 como um ilustra representantes das forças de centro-direita e até da extrema direita, embora eles não gostem muito dessa expressão. Se tal conformação se consolidar, talvez tenhamos, mais uma vez, desta vez como representante do tucanato, uma eventual candidatura presidencial do cearense Ciro Gomes, que se propõe à tarefa ingrata de tentar quebrar uma polarização renitente na política brasileira. 

Aqui em Pernambuco, segundo levantamento realizado por um blog local, a situação de Lula é bastante confortável em relação aos adversários. Na realidade, o pernambucanos não podem se queixar de Lula. Lula foi sempre muito generoso com o seu torrão, independentemente de quem estivesse na gestão do Palácio do Campo das Princesas. Isso vem criando um dilema para os socialistas locais que, no plano nacional, sugere-se que estejam criando uma situação de menos dependência do lulismo. Discursos, como advertia o filósofo Nietzsche, não são parâmetros seguros para avaliarmos os atroes políticos. A despeito das juras de amor eterno durante a convenção partidária, na prática, os socialistas não acompanharam o Governo na questão do aumento do IOF. Os socialistas desejam um protagonismo maior no Governo e nas composições políticas daqui para frente, o que o PT talvez não ofereça. 

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