pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Glauber fica.
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quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Editorial: Glauber fica.


Em alguns momentos, o deputado federal Glauber Braga agiu sob forte emoção e, em tais circunstâncias, não raro, comete-se alguns erros estratégicos. Mesmo perseguido sistematicamente por um membro do MBL, as cenas que ficaram registradas pela imprensa dão conta do momento em que o deputado expulsa o tal sujeito a pontapés do Congresso Nacional. O rapaz, a serviço de interesses conhecidos, dirigiu ofensas até mesmo a mão do parlamentar. Na realidade, para sermos mais precisos, o "destino" do parlamentar foi selado quando ele entrou em rota de colisão com um mandatário da Câmara dos Deputados. Felizmente, o arranjo da última votação que poupou o seu mandato - determinado apenas uma suspensão de seis meses -  - coaduna-se com uma ampla manifestação nacional em favor da manutenção do seu mandato, desta vez com o engajamento efetivo do pessoal do Governo, liderado pela Ministra Gleisi Hoffmann. 

Ideologias à parte - havia quem torcesse pela expulsão do parlamentar - a permanência de Glauber Braga no nosso Legislativo deve ser comemorada. Estamos tratando aqui de um excelente deputado, íntegro, propositivo, o que se constitui em algo muito positivo. Nosso raciocínio não possui o viés ideológico, mas republicano. Ontem, por exemplo, pela terceira vez, o relator da CPMI do INSS, o deputado Alfredo Gaspar recebeu a honraria de ser indicado como o parlamentar mais atuante da Terra dos Marechais. Recebeu nosso reconhecimento e cumprimentos pelas redes sociais. Quem está atento ao que ocorre no parlamento do Rio de Janeiro, deve saber muito bem do que estamos falando. 

Depois de salvar o mandato da deputada Carla Zambelli, realmente não ficaria muito bem cassar Glauber Braga. Soubemos hoje que parlamentares da oposição se sentiram derrotados na manobra urdida no momento da votação. Hugo Motta mantém-se na condição de atuar sob uma situação de equilíbrio instável, ou seja, afagando, de um lado a oposição, do outro o Governo. Aprova-se isso, poupa-se o escalpo de alguém mais adiante. Faz parte do jogo. 

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