Embora tenhamos batalhas ferrenhas ainda no segundo turno, inclusive em algumas capitais, a direita e a extrema direita não podem se queixar do eleitorado. Já circulavam muitas previsões em torno de sua ascendência e deu o esperado. Apesar de ter ampliado o número de prefeituras em relação às eleições de 2020, não se pode negligenciar as dificuldades do Partido dos Trabalhadores, dificuldades registradas, inclusive, em seus redutos tradicionais, como o Nordeste. O PL conquistou a maior votação e o PSD, de Gilberto Kassab, alcançou o maior números de prefeituras, conforme havíamos previstos por aqui.
O bruxo Gilberto Kassab, fiel da balança, vai continuar exercendo forte influência sobre os arranjos políticos em todos os níveis no país. Depois de São Paulo, onde os candidatos Guilherme Boulos e Ricardo Nunes enfrentam o segundo turno, uma verdaderia batalha de titãs será travada em Belo Horizonte, a capital das Alterosas, onde devem se enfrentar as forças de direita e extrema direita ligadas ao candidato Bruno Engler, do PL, e as forças do centro e do campo progressista, representadas pelo atual gestor, Fuad Noman(PSD), que tenta a reeleição.
Havia a tendência de que o PT pudesse apoiar o nome de Fuad Noman logo no início da campanha, mas interferências - sugere-se agora que equivocadas - da Executiva Nacional referendou o nome de Rogério Correia, mesmo sabendo que ele teria pouca chance na disputa. Lideranças desses dois extremos estiveram ausentes da eleição em Belo Horizonte. Nem Zema, nem Bolsonaro, nem Lula deram as caras por ali. Agora, diante das circunstâncias, deveremos ter uma batalha de titãs no segundo turno daquelas eleições, reunindo a nata de ambos os lados na terra das Alterosas. A batalha promete.
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