A esfinge Sérgio Guerra tem sido um problema para o PSDB local. Em certos momentos sinaliza que cumprirá o acordo celebrado nas eleições passadas, de apoiar o nome de Raul Jungmann como candidato a prefeito do Recife. Por outro lado, abre todo o espaço do programa do partido para o deputado Bruno Araújo. Por sinal, um péssimo programa. Bruno teria tido até o aval de Aécio Neves, que o estimulou a candidatar-se, dentro da estratégia partidária de ir às eleições com candidatura própria nas cidades com mais de 200 mil eleitores. Sérgio Guerra, por sua vez, assegura que a quadra local não sofrerá interferência da nacional. Nem mesmo de Aécio neves. Especula-se, também, sobre uma possível filiação do deputado estadual, Daniel Coelho, ao partido, como pré-candidato. A aproximação do PSDB local com o Palácio do Campo das Princesas não é mais segredo. Compreende-se, portanto, o imblóglio em que vem se tornando a definição de uma candidatura do partido. Sobretudo em razão da conjuntura nacional – onde especula-se sobre uma possível fusão – Sérgio Guerra também vem mantendo um diálogo permanente com o DEM, na figura do seu presidente regional, Mendonça Filho. No final, tudo vai depender dos passos do deputado federal e ex-prefeito do Recife, João Paulo. Que João Paulo consulte logo os astros e diga que é candidato a prefeito do Recife nas eleições de 2012, pelo PSB. Com os dois maiores eleitores recifenses em campo, restaria à oposição a possibilidade de candidaturas olímpicas, o que inibiria muitas aventuras e especulações.
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