As eleições de 2012 em São Paulo será um caldeirão dos diabos, sobretudo pela sua condição de prévia das eleições de 2014. Maior colégio eleitoral do país, o que ocorre em sua capital fornece indicadores importantes sobre o comportamento do eleitorado brasileiro. O PT limpou os últimos obstáculos que restavam em relação à unanimidade em torno do nome do Ministro da Educação, Fernando Haddad, ungido como candidato único do partido, sem as prévias, esse desgastante instrumento de democracia interna que causam tantos problemas, no entendimento dos caciques da legenda. Depois de Marta Suplicy retirar sua candidatura logo após a doença de Lula, as outras pedras – leia-se o senador Eduardo Matarazzo, e os deputados Gilmar Tatto e Carlos Zarattine - foram removidas sem maiores dificuldades, com compromissos selados em restaurantes chiques do bairro dos Jardins. Lula ainda insiste na tese das "caras novas" e uma composição do centro para a esquerda para desbancar os tucanos do seu ninho mais emplumado. Logo que possível, Lula pretende voltar a conversar com Michel Temer com o objetivo de que a agremiação indique um candidato a vice, de preferência Gabriel Chalita.
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