Desejamos um Feliz Ano Novo para tod@s que nos acompanharam aqui pelo blog e nas outras ferramentas das redes sociais. Para nós, 2012 foi um ano de transição, repleto de grandes reflexões, que deverão ser depuradas em 2013. O blog vai bem, entrando numa fase de ampliação de sua capilaridade, articulação política e parcerias com a iniciativa privada e o poder público, sem perder sua independência e condição de fórum priviliegiado da liberdade de expressão. Se ao apagar das luzes de 2012, numa urdidura entre o capital e o poder público, foi aprovado - mesmo que com algumas restrições legais - o Projeto Novo Recife, logo em seguida estávamos participando das discussões, manifestando nossa opinião a respeito, algo que alcançou ótima repercussão na rede, com um internauta emitindo a opinião de que "aquele seria o texto que deveria estar nos editoriais da imprensa local, no dia seguinte à aprovação do projeto pelo CDU", o que nos deixa cada vez mais estimulados a continuar nessa batalha, sem tréguas, em defesa da cidadania, dos interesses da res publica, da justiça social. Como diria o sociólogo Boaventura de Souza Santos, solidário com as diferenças - quando essas representam o reconhecimentos de direitos legítimos de afirmação de grupos ou indivíduos - e absolutamente intransigente com as desigualdades - quando essas são reflexos das injustiças e do não reconhecimento de direitos inalienáveis. Um forte abraço a tod@s! Na foto, a filhota Maria Luísa, nossa militante, participando de campanha em defesa do meio ambiente. Pena que esteja tão concentrada na pipoca!!!
domingo, 30 de dezembro de 2012
Veja como está o Complexo Turístico de Lazer na praia de Coqueirinho.
Um
Complexo Turístico de Lazer com oito bares, sorveteria e loja de
artesanato, com capacidade para receber 2.400 pessoas ao mesmo tempo,
está sendo concluído na praia de Coqueirinho, uma das mais bonitas do
Brasil, localizada no município do Conde, litoral sul da Paraíba.
A obra, financiada pelo Empreender PB, programa de crédito subsidiado do Governo do Estado, representa um investimento de R$ 500 mil que foram repassados pelo programa à Associação dos Donos de Barracas na Costa do Conde (ADBCC). O complexo turístico está sendo construído com 170 metros quadrados em terreno de 3.518 metros quadrados.
De acordo com o presidente da ADBCC, Emanuel Marcondes Almeida Batista, o complexo terá praça de eventos, quiosque para informações, chuveiros e banheiros. Também haverá ambulantes cadastrados e identificados com crachá para a venda de produtos avulsos.
Cerca de 2.400 pessoas sentadas poderão estar ao mesmo tempo dentro do Centro Turístico. “Um bar emprega, no mínimo, seis pessoas, serão nove estabelecimentos comerciais, fora os ambulantes. Isso será um núcleo importante na geração de renda para o Município. Estamos empregando comerciantes locais gerando 300 empregos. É só o início, temos muito pela frente”, afirmou Marcondes.
Acessibilidade – Para garantir acesso fácil para todos, o Centro foi projetado com passeios que dão acesso aos banheiros e bares. Haverá também um sistema de segurança com equipamentos e pessoal especializado. O som no ambiente é algo que os responsáveis estão discutindo. “Estamos contratando uma empresa que conhecemos na Feira do Empreendedor do Sebrae, para colocar torres de som. Nossa discussão é por um sistema de som uniforme para todos. O turismo tem que ser visto de forma profissional”, ressaltou Emanuel Marcondes.
Lixo – Um convênio firmado com uma empresa de João Pessoa prevê o incentivo à coleta seletiva na praia. A empresa vai comprar os resíduos por um valor simbólico, retirando diariamente o lixo do local. O presidente da ADBCC acredita que essa atitude vai se estender a vários estabelecimentos da área, como por exemplo, as pousadas. “O lixo será tratado com responsabilidade”, avaliou.
O terreno para a construção do Complexo Turístico de Coqueirinho (3,5 mil metros quadrados) foi cedido pela Secretaria do Patrimônio da União para os comerciantes associados à ADBCC que já possuíam barracas em local não autorizado. Fundada em 2004, a Associação iniciou a luta pelo Centro Turístico em 2006 quando o atual presidente Emanuel Marcondes Batista assumiu.
O começo – A ADBCC contou com a ajuda de parceiros e conseguiu, há quatro anos, o apoio da Prefeitura Municipal do Conde. Idealizado pelos associados e projetado pelo arquiteto Frankie Muniz, o Centro Turístico de Coqueirinho chegou ao conhecimento do Governo do Estado que liberou, em dezembro do ano passado, o valor avaliado para financiar toda a obra através do Empreender PB.
Segundo o presidente da ADBCC o projeto foi desenvolvido para oferecer ao turista um local apropriado ao descanso, lazer e contato com a cultura regional, tendo em vista a preocupação com a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável.
“Quando assumi em 2006 já havia um processo do Ministério Público Federal para a retirada de todas as barracas de Coqueirinho e resolvi assumir a luta. Criar um projeto de desenvolvimento sustentável onde cada um pudesse continuar trabalhando, mas com responsabilidade ambiental em tudo que envolve o aparelhamento turístico”, declarou Emanuel Marcondes.
José Arimateia do Nascimento, dono de um dos bares do Centro Turístico, é filho de comerciantes locais e já negocia há 14 anos na praia. Ele está trabalhando como um dos peões da obra enquanto o bar não começa a funcionar e fala com otimismo sobre a construção: “Antes a gente trabalhava preocupado porque sabia que poderia ser retirado daqui a qualquer momento. Agora a situação é outra. Vamos trabalhar tranquilos, com toda a situação regularizada para atender bem os que chegam. Os turistas não ficavam aqui muito tempo, porque não havia banheiro. Agora, com certeza o cliente que chegar não vai embora”, declarou José.
Programação cultural – Um calendário cultural já foi idealizado para ser divulgado na mídia logo depois da inauguração. De acordo com o presidente da Associação, os artistas locais serão prioridade para subir ao palco da praça de eventos do Centro Turístico de Coqueirinho.
(Portal Correio da Paraíba)
Nota do editor: Com essa obra de infraestrutura, além das belezas naturais, a praia de Coqueirinho irá proporcionar aos turistas alguns serviços essenciais para consolidar-se como uma das principais opções de lazer do litoral sul da Paraíba, conjugado ao complexo de naturismo de Tambaba e aos serviços já oferecidos no distrito de Jacumã. Um série de empreendimentos imobiliários estão sendo erguidos nas adjacências do cinturão litorâneo que compõe o complexo de praias ao norte e ao sul do distrito de Jacumã. Torna-se necessário que iniciativas do poder público municipal acompanhem os investimentos que estão sendo realizados com recursos federais e do estado, melhorando a qualidade dos serviços prestados à população. Jacumã já realiza o melhor carnaval da Paraíba, mas não há nenhuma tradição de grande réveillons - salvo em alguns hotéis e pousadas - quando o município reúne todas as condições para realizar um evento de porte. Todos os anos, organizamos um ranking com as 10 melhores coisas para se curtir por ali. Aguardem!
A obra, financiada pelo Empreender PB, programa de crédito subsidiado do Governo do Estado, representa um investimento de R$ 500 mil que foram repassados pelo programa à Associação dos Donos de Barracas na Costa do Conde (ADBCC). O complexo turístico está sendo construído com 170 metros quadrados em terreno de 3.518 metros quadrados.
De acordo com o presidente da ADBCC, Emanuel Marcondes Almeida Batista, o complexo terá praça de eventos, quiosque para informações, chuveiros e banheiros. Também haverá ambulantes cadastrados e identificados com crachá para a venda de produtos avulsos.
Cerca de 2.400 pessoas sentadas poderão estar ao mesmo tempo dentro do Centro Turístico. “Um bar emprega, no mínimo, seis pessoas, serão nove estabelecimentos comerciais, fora os ambulantes. Isso será um núcleo importante na geração de renda para o Município. Estamos empregando comerciantes locais gerando 300 empregos. É só o início, temos muito pela frente”, afirmou Marcondes.
Acessibilidade – Para garantir acesso fácil para todos, o Centro foi projetado com passeios que dão acesso aos banheiros e bares. Haverá também um sistema de segurança com equipamentos e pessoal especializado. O som no ambiente é algo que os responsáveis estão discutindo. “Estamos contratando uma empresa que conhecemos na Feira do Empreendedor do Sebrae, para colocar torres de som. Nossa discussão é por um sistema de som uniforme para todos. O turismo tem que ser visto de forma profissional”, ressaltou Emanuel Marcondes.
Lixo – Um convênio firmado com uma empresa de João Pessoa prevê o incentivo à coleta seletiva na praia. A empresa vai comprar os resíduos por um valor simbólico, retirando diariamente o lixo do local. O presidente da ADBCC acredita que essa atitude vai se estender a vários estabelecimentos da área, como por exemplo, as pousadas. “O lixo será tratado com responsabilidade”, avaliou.
O terreno para a construção do Complexo Turístico de Coqueirinho (3,5 mil metros quadrados) foi cedido pela Secretaria do Patrimônio da União para os comerciantes associados à ADBCC que já possuíam barracas em local não autorizado. Fundada em 2004, a Associação iniciou a luta pelo Centro Turístico em 2006 quando o atual presidente Emanuel Marcondes Batista assumiu.
O começo – A ADBCC contou com a ajuda de parceiros e conseguiu, há quatro anos, o apoio da Prefeitura Municipal do Conde. Idealizado pelos associados e projetado pelo arquiteto Frankie Muniz, o Centro Turístico de Coqueirinho chegou ao conhecimento do Governo do Estado que liberou, em dezembro do ano passado, o valor avaliado para financiar toda a obra através do Empreender PB.
Segundo o presidente da ADBCC o projeto foi desenvolvido para oferecer ao turista um local apropriado ao descanso, lazer e contato com a cultura regional, tendo em vista a preocupação com a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável.
“Quando assumi em 2006 já havia um processo do Ministério Público Federal para a retirada de todas as barracas de Coqueirinho e resolvi assumir a luta. Criar um projeto de desenvolvimento sustentável onde cada um pudesse continuar trabalhando, mas com responsabilidade ambiental em tudo que envolve o aparelhamento turístico”, declarou Emanuel Marcondes.
José Arimateia do Nascimento, dono de um dos bares do Centro Turístico, é filho de comerciantes locais e já negocia há 14 anos na praia. Ele está trabalhando como um dos peões da obra enquanto o bar não começa a funcionar e fala com otimismo sobre a construção: “Antes a gente trabalhava preocupado porque sabia que poderia ser retirado daqui a qualquer momento. Agora a situação é outra. Vamos trabalhar tranquilos, com toda a situação regularizada para atender bem os que chegam. Os turistas não ficavam aqui muito tempo, porque não havia banheiro. Agora, com certeza o cliente que chegar não vai embora”, declarou José.
Programação cultural – Um calendário cultural já foi idealizado para ser divulgado na mídia logo depois da inauguração. De acordo com o presidente da Associação, os artistas locais serão prioridade para subir ao palco da praça de eventos do Centro Turístico de Coqueirinho.
(Portal Correio da Paraíba)
Nota do editor: Com essa obra de infraestrutura, além das belezas naturais, a praia de Coqueirinho irá proporcionar aos turistas alguns serviços essenciais para consolidar-se como uma das principais opções de lazer do litoral sul da Paraíba, conjugado ao complexo de naturismo de Tambaba e aos serviços já oferecidos no distrito de Jacumã. Um série de empreendimentos imobiliários estão sendo erguidos nas adjacências do cinturão litorâneo que compõe o complexo de praias ao norte e ao sul do distrito de Jacumã. Torna-se necessário que iniciativas do poder público municipal acompanhem os investimentos que estão sendo realizados com recursos federais e do estado, melhorando a qualidade dos serviços prestados à população. Jacumã já realiza o melhor carnaval da Paraíba, mas não há nenhuma tradição de grande réveillons - salvo em alguns hotéis e pousadas - quando o município reúne todas as condições para realizar um evento de porte. Todos os anos, organizamos um ranking com as 10 melhores coisas para se curtir por ali. Aguardem!
Brasil 247: Goiana está prestes a virar polo industrial de PE.
Goiana está prestes a virar polo industrial de PE
Além de abrigar um grande empreendimento, a
Companhia Pernambucana de Vidros Planos, cidade receberá outras cinco
indústrias que somarão investimentos de R$ 37,2 milhões em uma área de
12 hectares e geração de 400 empregos diretos
28 de Dezembro de 2012 às 19:20
PE247 – O município de Goiana, Zona da Mata
Norte pernambucana, se prepara parar ser um dos maiores polos
industriais do Estado. Além de abrigar um grande empreendimento, a
Companhia Pernambucana de Vidros Planos (CBVP), a cidade receberá outras
cinco indústrias que somarão um investimento de R$ 37,2 milhões em uma
área de 12 hectares e geração de 400 empregos diretos. Terraplenagens já
começam em 2013.
O polo vidreiro será formado pelas fábricas Target Engenharia, que vai custar R$ 15 milhões, Intervidro (R$ 8 milhões), Sanvidro (R$ 6,1 milhões), Norvidro (R$ 5,1 milhões) e Pórtico Esquadrias (R$ 3 milhões). Todas terão incentivos fiscais, medida aprovada na quinta-feira 27 pelo Conselho Estadual de Política Industrial, Comercial e de Serviços (Condic).
Todos esses investimentos somam-se à vinda da fábrica de motores da Fiat, cujo aporte será de R$ 500 milhões, com capacidade para produzir 150 motores por ano em uma área de 50 mil metros quadrados. A construção já começa em janeiro do próximo ano.
Goiana também conta com outra fábrica da Fiat, cujo investimento é de R$ 4 bilhões e geração de 4,5 mil empregos depois de concluída, em 2014. A expectativa é que a montadora produza entre 200 e 250 mil carros por ano com uma área de 280 mil m². Considerando as empresas fornecedoras, os investimentos devem chegar a R$ 7 bilhões.
O polo vidreiro será formado pelas fábricas Target Engenharia, que vai custar R$ 15 milhões, Intervidro (R$ 8 milhões), Sanvidro (R$ 6,1 milhões), Norvidro (R$ 5,1 milhões) e Pórtico Esquadrias (R$ 3 milhões). Todas terão incentivos fiscais, medida aprovada na quinta-feira 27 pelo Conselho Estadual de Política Industrial, Comercial e de Serviços (Condic).
Todos esses investimentos somam-se à vinda da fábrica de motores da Fiat, cujo aporte será de R$ 500 milhões, com capacidade para produzir 150 motores por ano em uma área de 50 mil metros quadrados. A construção já começa em janeiro do próximo ano.
Goiana também conta com outra fábrica da Fiat, cujo investimento é de R$ 4 bilhões e geração de 4,5 mil empregos depois de concluída, em 2014. A expectativa é que a montadora produza entre 200 e 250 mil carros por ano com uma área de 280 mil m². Considerando as empresas fornecedoras, os investimentos devem chegar a R$ 7 bilhões.
Cuidado com esse povo, artigo de Tião Viana
Cuidado com esse povo!
Figurões se rebelam contra o governo do
estado,tentam puxar seu tapete e depois protestam porque o governo,
usando de suas prerrogativas, tira os cargos comissionados dos seus
afilhados. E rangem os dentes, gritam, esperneiam, denunciam
perseguição, mesquinhez do governante, o diabo a sete.
Esse tipo de comportamento era bem definido pelo meu conterrâneo
Luiz Mofeta como próprio de, com licença da palavra, “homem rapariga”.
Luiz era assim, desbocado, chamador de nomes feios, um verdadeiro boca
suja, mas o que ele dizia ninguém contestava porque não mentia. Verdade
dura, mas verdade verdadeira.
Na Paraíba nós temos muita gente assim, dessa laia, merecedora da
definição mofeteana. Gente de caráter duvidoso, que não tem honra e se
dá a qualquer custo, desde que ao final alcance o egoístico resultado
pessoal. Gente que ri pra você com vontade de morde-lo, que elogia na
frente e mete o cacete atrás, que finge ser uma coisa sem ser, que vende
a mãe e empresta o pai em troca de uma vantagem, em suma, um verdadeiro
“homem rapariga”.
Conheço gente ruim que só não é pior por falta de espaço. Conheço
gente sem caráter, com dupla personalidade, com o feio hábito de cuspir
no prato em que comeu, de apunhalar pelas costas a quem lhe deu a mão,
lhe fez favores, lhe dispensou mimos. Vi dia desses uma pessoa sentar-se
na cadeira antes ocupada por dileto amigo, e afirmar, assim, na bucha,
com a maior cara de pau, estar retirando o lixo que fulano deixara
debaixo do tapete. Dá pra tu, Mane? Mais tarde, disseram-me, essa mesma
pessoa depositou ditoso beijo na face do Cristo crucificado momentos
antes, repetindo o gesto de Judas, aquele dos 30 dinheiros.
Que não se espante o leitor, porque gente assim existe, de ruma,
de tuia, aos montes. E o mais incrível é que essas pessoas sempre se dão
bem, se arrumam, convencem, tapeiam, mentem que o rabo não sente, têm
sempre um sorriso colgate para distribuir na hora do sorriso colgate e
uma cara de nojo para externar na hora de sentir nojo.
Por isso acho bom quando alguém puxa o cabresto desse povo, não
teme enfrentar seu veneno, sua covardia. Serve como esperança de dias
melhores para nós que habitamos a planície e não ratificamos a covardia,
a safadeza, o oportunismo e a falta de caráter desse time apodrecido.
Jornalista Tião Viana, www.politicapb.com.br
Termino o ano de "alma lavada" com esse artigo do jornalista Tião Viana. Na cultura do "jeitinho brasileiro", as pessoas que não assumem esse perfil, tornam-se estranhas nos grupos sociais. Já nos disseram que não tínhamos jogo de cintura e que era preciso ter esse jogo de cintura para ocupar determinadas posições. Não pestanejei. Se é assim, vamos eleger a mulata globeleza para a presidência da República. Na realidade, não nos falta jogo de cintura. Sobra firmeza de caráter, posições assumidas e a incapacidade de transigir com a safadeza e o oportunismo. Se no Estado da Paraíba existe gente assim, colega jornalista, no nosso Estado posso citar uma penca de homens raparigas, moleques que se prestam a todo tipo de bajulação em troca de alguns favores, totalmente submetidos às conveniências dos poderosos de plantão. Imagino só as dificuldades que os chefes não encontram em "filtrar" as informações daqueles que se propõem a ser mais real do que o rei. Não raro, extrapolam suas funções apenas para fazerem seus mimos aos chefes. Como se trata de homens raparigas, já presenciei alguns "gozarem" apenas pelo fato de pegarem a pasta do patrão. Agora mesmo, por ocasião da chegada do PT ao poder, conheci pessoas que serviram fielmente ao macielismo se transfigurarem de petistas no dia seguinte, tal qual as dianas de pastoril. Não é tudo. Na pressa, ainda jogaram a manta azul nos braços daqueles que, por convicção e identidade social, sempre estiveram engajados na luta dos trabalhadores. Infelizmente, o PT acabou de conluio com essa gente, abdicando de seus princípios mais caros. Tião Viana, com esse artigo, encerra com chave de ouro o ano de 2012, brindando o editor do blog com um ótimo presente. Melhor, impossível. Vou aproveitar minhas férias em Jacumã e visitar a redação do site para presenteá-lo com a melhor caninha brasileira, a Volúpia, produzida no friozinho da região serrana do Brejo Paraibano, de onde, salvo algum engano, o jornalista busca inspiração para essas "tiradas" soberbas. Faço-o por admiração e respeito. Coisa rara. O artigo foi escrito em função dos problemas enfrentados pelo governador Ricardo Coutinho com a Assembléia Legislativa do Estado. Torço que os ventos soprem favoravelmente para o "Mago" em 2013 e ele tenha a têmpera necessária para enfrentar mais essa adversidade em sua gestão. Um Feliz Ano Novo para Viana e toda redação do www.politicapb.com.br.
Termino o ano de "alma lavada" com esse artigo do jornalista Tião Viana. Na cultura do "jeitinho brasileiro", as pessoas que não assumem esse perfil, tornam-se estranhas nos grupos sociais. Já nos disseram que não tínhamos jogo de cintura e que era preciso ter esse jogo de cintura para ocupar determinadas posições. Não pestanejei. Se é assim, vamos eleger a mulata globeleza para a presidência da República. Na realidade, não nos falta jogo de cintura. Sobra firmeza de caráter, posições assumidas e a incapacidade de transigir com a safadeza e o oportunismo. Se no Estado da Paraíba existe gente assim, colega jornalista, no nosso Estado posso citar uma penca de homens raparigas, moleques que se prestam a todo tipo de bajulação em troca de alguns favores, totalmente submetidos às conveniências dos poderosos de plantão. Imagino só as dificuldades que os chefes não encontram em "filtrar" as informações daqueles que se propõem a ser mais real do que o rei. Não raro, extrapolam suas funções apenas para fazerem seus mimos aos chefes. Como se trata de homens raparigas, já presenciei alguns "gozarem" apenas pelo fato de pegarem a pasta do patrão. Agora mesmo, por ocasião da chegada do PT ao poder, conheci pessoas que serviram fielmente ao macielismo se transfigurarem de petistas no dia seguinte, tal qual as dianas de pastoril. Não é tudo. Na pressa, ainda jogaram a manta azul nos braços daqueles que, por convicção e identidade social, sempre estiveram engajados na luta dos trabalhadores. Infelizmente, o PT acabou de conluio com essa gente, abdicando de seus princípios mais caros. Tião Viana, com esse artigo, encerra com chave de ouro o ano de 2012, brindando o editor do blog com um ótimo presente. Melhor, impossível. Vou aproveitar minhas férias em Jacumã e visitar a redação do site para presenteá-lo com a melhor caninha brasileira, a Volúpia, produzida no friozinho da região serrana do Brejo Paraibano, de onde, salvo algum engano, o jornalista busca inspiração para essas "tiradas" soberbas. Faço-o por admiração e respeito. Coisa rara. O artigo foi escrito em função dos problemas enfrentados pelo governador Ricardo Coutinho com a Assembléia Legislativa do Estado. Torço que os ventos soprem favoravelmente para o "Mago" em 2013 e ele tenha a têmpera necessária para enfrentar mais essa adversidade em sua gestão. Um Feliz Ano Novo para Viana e toda redação do www.politicapb.com.br.
Revista Cult: Literatura em 2013: saiba o que vem por aí
Literatura em 2013: saiba o que vem por aí
Centenário de Vinicius de Moraes, Brasil
na Feira de Frankfurt e possível inédito de Chico Buarque estão entre os
destaques do ano
Marília KodicVeja a seguir algumas das efemérides, lançamentos e acordos que pretendem orientar o mercado literário brasileiro em 2013.
Vinicius de Moraes, Camus, Frankfurt e a Copa
Os centenários de nascimento de Albert Camus, Rubem Braga e Vinicius de Moraes devem agitar os lançamentos e eventos do ano, além de outras efemérides como os 120 anos de nascimento de Mário de Andrade, 190 de Gonçalves Dias, 90 de Millôr Fernandes, Fernando Sabino, Lygia Fagundes Telles e Italo Calvino e 80 de Rubem Alves; além dos 100 anos de morte de Ferdinand de Saussure e 50 de C. S. Lewis.
Homenageado da FLIP, Graciliano Ramos, cujos 120 anos de nascimento foram comemorados em 2012, também deve ganhar destaque. A festa, que acontece entre 3 e 7 de julho, ainda não tem escritores confirmados.
Já a Fliporto – que terá como tema “A literatura é um jogo”, pretendendo fazer um diálogo entre a literatura e o esporte, tendo em vista a Copa do Mundo e as Olimpíadas –, leva a Pernambuco entre 27 de abril e 5 de maio convidados como Ariano Suassuna, Nélida Piñon e João Ubaldo Ribeiro.
O ano da Alemanha no Brasil, que terá início em maio, deve estimular diversos projetos bilaterais, sendo o mais notável a Feira do Livro de Frankfurt (9 a 13/10), quando os olhos do mercado literário mundial se voltarão para o Brasil, homenageado do evento.
“A Feira de Frankfurt aumentará o número de vozes brasileiras falando para um público leitor maior, mais amplo. A ‘República Mundial das Letras’ precisa das nossas vozes, e é através de iniciativas como a da Feira de Frankfurt – e de outras, como a de Guadalajara, no México, a de Bolonha, para livros infantis e juvenis, e mesmo a de Londres, também para negociações de direitos – que acontece essa ampliação”, diz Felipe Lindoso, antropólogo, jornalista e consultor de políticas públicas para o livro e leitura.
Novo livro de Chico Buarque?
Em janeiro, a Bertrand lança Eu e Você, de Niccolò Ammaniti, livro que deu origem ao último filme de Bernardo Bertolucci, homônimo, que deve estrear por aqui em abril; e a Ed. 34 lança O Mistério-Bufo, de Vladímir Maiakóvski, que traz pela primeira vez ao público brasileiro a versão final da peça. Em fevereiro, a Leya reedita Mayombe e Geração Utopia, do angolano Pepetela – segundo a editora, esgotados há mais de 20 anos.
Em março, a Boitempo lança O capital – Livro I com tradução de Rubens Enderle, pela primeira vez a partir da edição preparada no âmbito do projeto alemão MEGA-2 (Marx-Engels-Gesamtausgabe). A Objetiva lança os volumes 2 e 3 de 1Q84, de Haruki Murakami, pelo selo Alfaguara, em março e novembro respectivamente e, em junho, as memórias do cineasta Cacá Diegues, ainda sem título.
A Record prevê para o primeiro semestre o lançamento de Fernando Pessoa, o livro das citações, que sai junto com uma grande edição revista da biografia premiada Fernando Pessoa: uma quase biografia, ambos de José Paulo Cavalcante Filho, além da Nova antologia de contos eróticos, de Dalton Trevisan. A Editora Globo prepara o lançamento de O rei faz a vênia e mata e Fera da alma, ambos de Herta Müller, e 1889, de Laurentino Gomes, ainda sem data.
Na Companhia das Letras estão previstos livros inéditos de pesos pesados da casa como Bernardo Carvalho, Marçal Aquino, Milton Hatoum e possivelmente Chico Buarque, segundo o publisher Otávio Marques da Costa. Além disso, prevê-se o segundo volume da biografia de Getúlio Vargas, por Lira Neto, que pretende trazer novas luzes sobre a Revolução de 30 e o envolvimento do Brasil na Segunda Guerra, e a crônica dos anos Lula por Fernando Morais.
No campo das traduções, o jornalista e escritor Edney Silvestre faz a previsão: “Eu aposto no interesse por Alberto Mussa, Tatiana Salem Levy, Luiz Ruffato e o João Paulo Cuenca”.
Gigantes do mercado
Segundo Felipe Lindoso, com a chegada da Amazon no Brasil, as editoras e livrarias, que já conhecem bem a voracidade monopolista da multinacional, procurarão se defender. “A Livraria Cultura já tem um acordo com a Kobo, que tem outro e-reader muito bom e que não está preso ao ecossistema da Amazon”, exemplifica.
“A Amazon induzirá fortemente as editoras a prestarem atenção à questão dos metadados, obrigando os varejistas também a melhorarem seus sites, que são todos, sem exceção, absolutamente hostis e ridiculamente ineficientes na busca dos livros, autores e contato com os clientes”, completa.
Para o crítico literário Alcir Pécora, se a Amazon seguir a mesma linha de ação que segue nos Estados Unidos e na Europa, deve possibilitar aos brasileiros o acesso a catálogos maiores a preços mais baixos. Contudo, segundo ele, “a pior parte é que deve diminuir o número de livrarias físicas, que já é pequeno”.
Outra novidade que pretende agitar o mercado é o anúncio da fusão, em outubro deste ano, entre a Penguin e a Random House, pelo grupo britânico Pearson e o conglomerado alemão Bertelsmann, resultando no maior grupo editorial do mundo. “A julgar pelo tipo ordinário de fusão econômica que ocorre usualmente, esta significa apenas mais monopólio e homogeneização do mercado”, opina Alcir Pécora.
O MinC e a polêmica dos editais setoriais
O lançamento de editais para produtores e criadores negros, anunciados pela ministra Marta Suplicy no fim de novembro, dá o tom das políticas públicas do Ministério da Cultura para os próximos anos.
Se por um lado ações afirmativas como essa são importantes e eficazes para abrir espaço, alguns especialistas discutem sua prioridade. “Num país tão deficiente em ensino básico, recursos públicos deveriam ir muito mais para a educação integral e universal de qualidade – ou seja, extensiva a brasileiros de qualquer classe, cor, credo, etc. – do que para projetos particulares de cultura”, diz Pécora.
Para Lindoso, os grandes desafios do MinC são outros: “A Lei de Direitos Autorais, por exemplo, é um nó que precisa ser desatado. A Lei que cria o Fundo para Desenvolvimento das Bibliotecas e Programas de Leitura, compromisso assumido pelo setor editorial quando da desoneração promovida pelo Presidente Lula, precisa ser implementada, assim como o Vale Cultura”.
sábado, 29 de dezembro de 2012
Paulista: Júnior Matuto anuncia o secretariado.
Secretaria de Administração – Maria do Socorro Silva
Historiadora e pós-graduada em Metodologia da Aprendizagem pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e acadêmica de Direito do Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau). É funcionária de carreira da Prefeitura do Paulista, desde 1985, e atual diretora Administrativa, Orçamentária e Financeira da Secretaria de Administração.
Historiadora e pós-graduada em Metodologia da Aprendizagem pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e acadêmica de Direito do Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau). É funcionária de carreira da Prefeitura do Paulista, desde 1985, e atual diretora Administrativa, Orçamentária e Financeira da Secretaria de Administração.
Secretaria de Articulação Política – Fabiano Mendonça
Advogado formado pela Faculdades Integradas Barros Melo. Foi coordenador político da campanha de Junior Matuto. Atuou como secretário de Turismo, Cultura e Esportes e Assessor Especial da Prefeitura do Paulista, além de assessor jurídico da Prefeitura de Camaragibe.
Advogado formado pela Faculdades Integradas Barros Melo. Foi coordenador político da campanha de Junior Matuto. Atuou como secretário de Turismo, Cultura e Esportes e Assessor Especial da Prefeitura do Paulista, além de assessor jurídico da Prefeitura de Camaragibe.
Secretaria de Assuntos Jurídicos – Francisco Padilha
Advogado formado pela Faculdades Integradas Barros Melo. Foi coordenador jurídico da campanha de Junior Matuto à Prefeitura do Paulista, chefe do Departamento de Compras e Convênios Diretor de Pareceres da Secretaria de Assuntos Jurídicos do município. Advoga nas áreas Administrativa e Cível, além de ser especialista no ramo de Licitações e Contratos.
Advogado formado pela Faculdades Integradas Barros Melo. Foi coordenador jurídico da campanha de Junior Matuto à Prefeitura do Paulista, chefe do Departamento de Compras e Convênios Diretor de Pareceres da Secretaria de Assuntos Jurídicos do município. Advoga nas áreas Administrativa e Cível, além de ser especialista no ramo de Licitações e Contratos.
Secretaria de Desenvolvimento Econômico – Rafael Siqueira
Administrador de Empresas formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e cursa MBA em Finanças pela IBMEC. Especialista nas áreas de gestão comercial, financeira e captação de recursos. Atuou nas gerências dos bancos Citibank S/A e Banco Santander e, atualmente, é gerente do HSBC Bank Brasil S.A.
Administrador de Empresas formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e cursa MBA em Finanças pela IBMEC. Especialista nas áreas de gestão comercial, financeira e captação de recursos. Atuou nas gerências dos bancos Citibank S/A e Banco Santander e, atualmente, é gerente do HSBC Bank Brasil S.A.
Secretaria de Desenvolvimento Social e da Mulher – Augusto Costa
Filiado ao PCdoB, ele foi vereador e vice-presidente da Câmara Municipal de Paulista na última legislatura. Atuou como diretor Especial de Projetos da Secretaria Municipal de Ação Social, presidente e conselheiro do Conselho Municipal de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, presidente e conselheiro do Conselho Municipal de Assistência Social, conselheiro e vice-presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, presidente do Instituto Educacional e Social de Artes e Ofício Dom Hélder Câmara, entre outros.
Filiado ao PCdoB, ele foi vereador e vice-presidente da Câmara Municipal de Paulista na última legislatura. Atuou como diretor Especial de Projetos da Secretaria Municipal de Ação Social, presidente e conselheiro do Conselho Municipal de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, presidente e conselheiro do Conselho Municipal de Assistência Social, conselheiro e vice-presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, presidente do Instituto Educacional e Social de Artes e Ofício Dom Hélder Câmara, entre outros.
Secretaria de Educação – Waldeck Santos
Formado em Letras pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e pós-graduado em Metodologia do Ensino pela Fundação de Ensino Superior de Olinda (Funeso), mestre em Conselho de Classe no Exercício da Democracia de Escolas Estaduais de Pernambuco e bacharel em Direito pela Faculdade Olindense de Ciências Contábeis e Administrativas (FOOCA). Professor da rede estadual, atual gestor de Articulação Municipal da Secretaria Estadual de Educação, ex-secretário das pastas de Educação e de Articulação Política do Paulista, coordenador do curso de Administração da Faculdade São Miguel, entre outros.
Formado em Letras pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e pós-graduado em Metodologia do Ensino pela Fundação de Ensino Superior de Olinda (Funeso), mestre em Conselho de Classe no Exercício da Democracia de Escolas Estaduais de Pernambuco e bacharel em Direito pela Faculdade Olindense de Ciências Contábeis e Administrativas (FOOCA). Professor da rede estadual, atual gestor de Articulação Municipal da Secretaria Estadual de Educação, ex-secretário das pastas de Educação e de Articulação Política do Paulista, coordenador do curso de Administração da Faculdade São Miguel, entre outros.
Secretaria de Finanças – Lúcio Genú
Contabilista com mestrado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ), professor universitário e auditor do Tribunal de Contas do Estado, ex-superintendente de Planejamento da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e ex-gerente geral de Gestão da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico.
Contabilista com mestrado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ), professor universitário e auditor do Tribunal de Contas do Estado, ex-superintendente de Planejamento da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e ex-gerente geral de Gestão da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico.
Secretaria de Habitação – Rebeca Lucena
Acadêmica de Direito pela Faculdades Integradas Barros Melo.
Acadêmica de Direito pela Faculdades Integradas Barros Melo.
Secretaria de Infraestrutura – Tiago Magalhães
Engenheiro Civil formado pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Ligado à iniciativa privada, atua desde 1998 na área de infraestrutura, licitações, produção e gestão de contratos.
Engenheiro Civil formado pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Ligado à iniciativa privada, atua desde 1998 na área de infraestrutura, licitações, produção e gestão de contratos.
Secretaria de Planejamento e Gestão – Joaquim Melo
Administrador de Empresas formado pela Faculdade Olindense de Ciências Contábeis e Administrativas (FOOCA) com MBA Executivo em Gestão Empresarial e de Serviços pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Atuou como consultor sênior do Instituto de Apoio à Fundação Universidade de Pernambuco junto à Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão, tendo contribuído para o desenvolvimento de ações no Novo Modelo de Gestão. Foi Analista de Sistemas e Métodos no Banco Bradesco S.A; Gerente de Organização no Banco Bilbao Vizcaya Argentaria Brasil S.A. e Gerente Regional de Atendimento no Banco Banorte S.A.
Administrador de Empresas formado pela Faculdade Olindense de Ciências Contábeis e Administrativas (FOOCA) com MBA Executivo em Gestão Empresarial e de Serviços pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Atuou como consultor sênior do Instituto de Apoio à Fundação Universidade de Pernambuco junto à Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão, tendo contribuído para o desenvolvimento de ações no Novo Modelo de Gestão. Foi Analista de Sistemas e Métodos no Banco Bradesco S.A; Gerente de Organização no Banco Bilbao Vizcaya Argentaria Brasil S.A. e Gerente Regional de Atendimento no Banco Banorte S.A.
Secretaria de Saúde – Alberto Lima
Médico Veterinário formado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Mestre em Saúde Pública. Especialista em Vigilância Sanitária. Residência. Atualmente é sanitarista da Prefeitura Municipal de Jaboatão dos Guararapes e sanitarista da Prefeitura Municipal de Recife. Tem experiência na área
de Saúde Coletiva, com ênfase em Gestão dos Serviços de Saúde. Ocupa desde março de 2011 o cargo de diretor geral de Planejamento e Gestão da Secretaria de Saúde do Recife.
Médico Veterinário formado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Mestre em Saúde Pública. Especialista em Vigilância Sanitária. Residência. Atualmente é sanitarista da Prefeitura Municipal de Jaboatão dos Guararapes e sanitarista da Prefeitura Municipal de Recife. Tem experiência na área
de Saúde Coletiva, com ênfase em Gestão dos Serviços de Saúde. Ocupa desde março de 2011 o cargo de diretor geral de Planejamento e Gestão da Secretaria de Saúde do Recife.
Secretaria de Segurança Cidadã – Manoel Alencar
Psicólogo formado pela Faculdade de Ciências Humanas de Olinda, pós-graduado em Psicologia Social pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e acadêmico de Direito da Faculdade Joaquim Nabuco. Secretário geral do PSB do Paulista, ex-vereador e ex-secretário de Governo. Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, Saúde, presidente do Conselho Municipal do Idoso, presidente da Federação dos Movimentos Sociais do Estado de Pernambuco, presidente da 12.ª Câmara de Mediação e Arbitragem em Pernambuco, entre outros.
Psicólogo formado pela Faculdade de Ciências Humanas de Olinda, pós-graduado em Psicologia Social pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e acadêmico de Direito da Faculdade Joaquim Nabuco. Secretário geral do PSB do Paulista, ex-vereador e ex-secretário de Governo. Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, Saúde, presidente do Conselho Municipal do Idoso, presidente da Federação dos Movimentos Sociais do Estado de Pernambuco, presidente da 12.ª Câmara de Mediação e Arbitragem em Pernambuco, entre outros.
Secretaria de Serviços Públicos – Evanil Belém
Bacharel em Direito e consultor técnico em Serviços Públicos. Ligado ao PSB, vereador e presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara de Vereadores do Paulista na última legislatura, foi gerente de Segurança do Centro de Abastecimento de Pernambuco (Ceasa) e atuou no gerenciamento e consultoria técnica da Limpeza Urbana dos municípios do Paulista, Olinda, Recife, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca
e Goiana, além de Natal, no Rio Grande do Norte.
Bacharel em Direito e consultor técnico em Serviços Públicos. Ligado ao PSB, vereador e presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara de Vereadores do Paulista na última legislatura, foi gerente de Segurança do Centro de Abastecimento de Pernambuco (Ceasa) e atuou no gerenciamento e consultoria técnica da Limpeza Urbana dos municípios do Paulista, Olinda, Recife, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca
e Goiana, além de Natal, no Rio Grande do Norte.
Transporte e Mobilidade – Almir Buonora
Administrador de Empresas formado pela Faculdade Olindense de Ciências Contábeis e Administrativas (FOOCA). MBA em Gestão Empresarial pela Faculdade Maurício de Nassau, MBA em Gestão de Transportes pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Atua há 20 anos nas áreas de Mobilidade Urbana e Gestão Pública. Foi diretor de Finanças e Planejamento e de Trânsito e Transportes da Prefeitura de Abreu e Lima. Atuou ainda como conselheiro Metropolitano de Transportes Urbanos (CMTU-RMR).
Administrador de Empresas formado pela Faculdade Olindense de Ciências Contábeis e Administrativas (FOOCA). MBA em Gestão Empresarial pela Faculdade Maurício de Nassau, MBA em Gestão de Transportes pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Atua há 20 anos nas áreas de Mobilidade Urbana e Gestão Pública. Foi diretor de Finanças e Planejamento e de Trânsito e Transportes da Prefeitura de Abreu e Lima. Atuou ainda como conselheiro Metropolitano de Transportes Urbanos (CMTU-RMR).
Turismo, Cultura, Desporto e da Juventude – Felipe Andrade (Felipe do Veneza)
Administrador e empreendedor das áreas hoteleira e turística. Administrou o Amoaras Resort e, atualmente, administra o Veneza Water Park. É responsável pela fundação da Câmara de Turismo de Maria Farinha
(CTMF) e atua na área de capacitação de jovens para o mercado de trabalho.
Administrador e empreendedor das áreas hoteleira e turística. Administrou o Amoaras Resort e, atualmente, administra o Veneza Water Park. É responsável pela fundação da Câmara de Turismo de Maria Farinha
(CTMF) e atua na área de capacitação de jovens para o mercado de trabalho.
Urbanismo e Meio Ambiente – João de Deus
Formado em Engenharia Cartográfica pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ex-secretário de Viação e Obras da Prefeitura do Paulista, ex-professor do Colégio Municipal do Paulista José Firmino da Veiga e do Colégio São Bento (Olinda), ex-presidente da Associação dos Comerciantes da Ceasa, ex-campeão brasileiro de Futsal e empresário dos ramos de estivas e cereais.
Formado em Engenharia Cartográfica pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ex-secretário de Viação e Obras da Prefeitura do Paulista, ex-professor do Colégio Municipal do Paulista José Firmino da Veiga e do Colégio São Bento (Olinda), ex-presidente da Associação dos Comerciantes da Ceasa, ex-campeão brasileiro de Futsal e empresário dos ramos de estivas e cereais.
Chefia de Gabinete – Jaime Domingos
Coordenador geral da campanha de Junior Matuto. Atuou também como chefe de Gabinete de Matuto na
Câmara de Vereadores.
Coordenador geral da campanha de Junior Matuto. Atuou também como chefe de Gabinete de Matuto na
Câmara de Vereadores.
Nota do Editor: Para ser sincero, não gostamos do secretariado anunciado pelo prefeito Júnior Matuto. As expectativas em torno de sua gestão são enormes e, necessariamente, ele não poderia errar na escolha da equipe, como nos parece que tem sido o caso. Em qualquer circunstância, torcemos que ele possa tocar a gestão no ritmo que a cidade das chaminés exige. Um outro fato curioso é a influência da AESO na composição da equipe.
Começou a corrida pelo Planalto, artigo de Carlos Chagas
COMEÇOU A CORRIDA
Por Carlos Chagas
Vale repetir o provérbio árabe: bebe água limpa
quem chega primeiro na fonte. Adianta pouco lembrar que a sucessão
presidencial está marcada para outubro de 2014, porque faltando dois
dias para 2013 começar, a questão já se coloca nos partidos, no
Congresso, na imprensa e nas representações da sociedade civil. Fica
sozinha a presidente Dilma Rouseff, a se dar crédito ao seu comentário
de que não se pensa em sucessão no meio de um mandato. Porque será
humanamente impossível supor que ela também não pense, dispondo da
prerrogativa constitucional da reeleição.
Sendo
assim, importa buscar os contornos desse quadro já posto em exibição,
mesmo sujeito a alterações nas cores e na forma.
Começando
pela própria: com os índices de popularidade que detém, se
permanecerem, Dilma ocupa a pole-position. É claro que em dois anos tudo
pode mudar, mas se as eleições fossem hoje, ela seria vencedora.
Dependendo, é óbvio de diversas condicionantes, a primeira delas de não
sobrevir nenhuma crise fundamental na economia, desgastando seu governo.
Outra, de ser desatado o nó que aperta o PT, de um lado sujeito às
conseqüências do mensalão e similares. De outro, caso não se avolume
entre os companheiros a frustração de estar no governo mas não
ser governo, como há dois anos imaginaram. Cresce no partido a
tendência de que se o Lula voltar em 2014, maiores horizontes se abrirão
para nova etapa do condomínio por ele praticado com o PT e suspenso
pela sucessora. Apesar dos elogios ainda esta semana feitos por ela ao
partido, fica claro que quem governa é ela.
Passa-se
então à segunda hipótese: se o Lula topar sua candidatura, seja para
garantir a vitória, seja por não suportar permanecer no banco, Dilma
será a primeira a apóia-lo. Não hesitará um minuto em ceder a vez a
quem a fez presidente. Apesar dos percalços que se sucedem, o
ex-presidente seria imbatível, ressalvados os imponderáveis.
Do
lado oposto, indicam a lógica e o bom-senso que se os tucanos
rejeitarem Aécio Neves, estarão condenados a transformar-se em urubus.
Não há mais espaço, no PSDB, para candidatos como José Serra, Fernando
Henrique e até Geraldo Alckmin, não obstante o esforço que o grupo
paulista ainda faz para evitar os mineiros. O neto de Tancredo Neves
enfrentará dificuldades profundas, a começar pela supremacia de Dilma ou
do Lula, além da resistência dos caciques de seu próprio partido, mas
se recuar estará confirmando o adágio de que o cavalo só passa uma vez
encilhado na porta de casa. Já fala em libertar-se da sombra do
conservadorismo, levantando a bandeira do desenvolvimento.
As
pesquisas mais recentes fizeram justiça a Marina Silva, que nas
simulações sucessórias perde apenas para Dilma Rousseff. O fato de
encontrar-se sem partido é irrelevante, sempre aparecerá algum
interessado nos milhões de votos que ela obteve nas eleições passadas.
Estar bem mais à esquerda do PT e do governo exprime uma faca de dois
gumes, mas é por aí que a ex-ministra do Meio Ambiente traçará seu
roteiro.
O
governador de Pernambuco, Eduardo Campos, precisa definir-se. Seu
partido, o PSB, cresceu nas eleições municipais e seu nome é cada vez
mais lembrado no Nordeste, como alternativa para a disputa entre
companheiros e tucanos. Hesitará entre sua lealdade ao governo Dilma e o
castigo de ficar quatro anos ao sol e ao sereno. Tem idade para
esperar, mas oportunidade, ninguém sabe. Há quem suponha sua aliança com
Aécio Neves, sendo lançado como vice-presidente, coisa que se
prestaria à denominação de “chapa dos netos”, pois Eduardo Campos é
neto de Miguel Arraes.
Por
último, nessa relação inicial, uma incógnita. Joaquim Barbosa pode
transformar-se numa lembrança meteórica, daqui a alguns meses, mas hoje
estaria classificado como opção viável. Sua atuação no processo do
mensalão e na presidência do Supremo Tribunal Federal representa uma
lufada de esperança para quantos refugam os políticos profissionais.
Melhor aguardar.
Projeto Novo Recife: O urbanista do Recife é o capital
A julgar pelas manifestações que estão ocorrendo pelas redes
sociais, acabou a lua de mel entre o prefeito Geraldo Julio e alguns setores da
classe média, sobretudo aqueles mobilizados em torno das intervenções urbanas
no Recife. Conforme já afirmamos em outros momentos, esse grupo vem
contribuindo bastante para o debate desse tema, organizando mobilizações,
acionando a justiça, articulando-se politicamente, debatendo suas reflexões nas
redes sociais, sobretudo no grupo de discussão “Direitos Urbanos”. Como uma boa
parte do grupo é formada por profissionais da área de arquitetura, as discussões
sempre provocam muita polêmica e atraem a atenção de muita gente, inclusive do
poder público. O grupo já organizou mobilizações no Cais José Estelita, na
Prefeitura do Recife, impedindo reuniões do CDU. Ontem, porém, no último dia
útil do ano, o prefeito João da Costa, açodadamente, reuniu seus conselheiros e
conseguiu aprovar o projeto “Novo Recife”, embora, segundo alguns articuladores
do grupo Direitos Urbanos, houvesse uma liminar que impedia a reunião do CDU, solenemente
ignorada por Maria José de Biase, que se recusou a recebê-la. Embora esse
aspecto jurídico ainda suscite polêmica, no plano das motivações políticas,
algumas cartas já foram jogadas. Primeiro, a intenção do poder público,
sobretudo da atual gestão da Prefeitura do Recife, em aprovaro o Projeto Novo Recife, consolidando aí
a promiscuidade entre capital e poder público, evidenciando nossa fragilidade
institucional no que concerne ao estabelecimento de regras que disciplinem essa
relação. Nos bastidores, se descobre que a principal construtora que está por
trás do projeto teria doado quinhentos mil reais à campanha de Geraldo Julio, do PSB, sigilosamente, segundo se comenta. O
futuro gestor do Recife, quando questionado sobre o assunto, silencia. Na realidade,
tratou-se, pode-se concluir, de uma manobra articulada, onde ele pode sair de “fininho”, como se
diz no popular. Afinal, quem aprovou o projeto foi a gestão do petista João da Costa, que não teria a menor dificuldade em sustentar mais esse fardo, entre outros tantos. Sai da Prefeitura com o prestígio mais baixo do que poleiro de pato. Mais uma evidência de que João votou em Geraldo nas
últimas eleições, como sugeriu o senador Humberto Costa. E só. Geraldo ainda
poderia tomar algumas medidas, mas parece-nos que está “tudo dominado”. É mais uma
vitória do capital, que se sobrepõe a tudo, atropelando alguns aspectos mais relevantes da cidadania, como a opinião das pessoas que serão atingidas pelo projeto. Como naquela frase grafitada num muro próximo ao Hospital Ulisses Pernambucano, "O urbanista do Recife é o capital".
Igarassu: Mário Ricardo (PTB) toma posse nesta terca-feira
Igarassu: Mário Ricardo
(PTB) toma posse nesta terça-feira
Prefeito eleito de Igarassu, Mário Ricardo (PTB) participa no próximo
dia 01.01, ás 15h, da solenidade de posse e transmissão de cargo, na Câmara
Municipal, localizada no Sítio Histórico. De lá segue em caminhada até da Prefeitura
da cidade onde vai receber a chave do prédio sede municipal.
Após a programação, convidados e
o público vão festejar a chegada do novo gestor com shows a
partir das 17h, em palco montado em frente a prefeitura. As atrações da festa serão
o cantor, Almir Rouche, o sanfoneiro Cezzinha, além de artistas locais e apresentações
culturais.
Chris Huggins- (81) 9106.1098 / 8754 1887
Assessora de Comunicação Prefeitura Municipal de Igarassu
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Brasil 247: Para investir, Recife planeja fazer dívidas.
Para investir, Recife planeja fazer dívidas
Plano do prefeito eleito da capital pernambucana,
Geraldo Júlio (PSB), visa não comprometer, no entanto, a prestação de
serviços da Prefeitura; socialista pretende captar recursos dos governos
federal e estadual ou de bancos de fomento; de R$ 4,2 bilhões da
administração em 2013, 20% (R$ 840 milhões) irão para investimentos
28 de Dezembro de 2012 às 13:02
PE247 – Contrair dívidas para alavancar
investimento sem, no entanto, comprometer a prestação de serviços da
Prefeitura do Recife. Esse é o objetivo do prefeito eleito da capital,
Geraldo Júlio (PSB), que, além de utilizar verbas para captar mais
recursos dos governos federal e estadual ou de bancos de fomento,
pretende reduzir os custos no funcionalismo público para otimizar os
investimentos na capital pernambucana.
A Prefeitura irá dispor de R$ 4,2 bilhões, dos quais 20% (R$ 840 milhões) serão destinados para investimentos, de acordo com o futuro secretário municipal de Desenvolvimento e Planejamento Urbano, Antônio Alexandre, que também coordenou o processo de transição do socialista. O dirigente disse que a lentidão na elaboração e execução de projetos foi a principal dificuldade da gestão do atual prefeito, João da Costa (PT), para aplicar os investimentos na cidade.
"Mas a execução nunca chegou nem perto disso. A média dos últimos anos mostra que fica entre 5% e 6%, o que é insuficiente para as demandas da cidade", afirma Antônio Alexandre ao jornal Valor Econômico. "Temos que aproveitar o espaço para endividamento de que o município dispõe para levantar os recursos necessários à ampliação dos investimentos", acrescentou.
Para contrair mais recursos para alavancar os investimentos, Geraldo Júlio terá em mãos R$ 630 milhões (15%) dos R$ 4,2 bi, crédito suplementar que antes era de 10% da Receita Corrente Líquida da Prefeitura aprovado no final de novembro pela Câmara dos Vereadores. Como consequência, o socialista não precisa enviar outro projeto ao Legislativo Municipal a fim de captar mais verba.
Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, o município pode se endividar em um valor de até 120% de sua Receita Corrente Líquida, o que era quase R$ 3,5 bi em agosto deste ano. Mesmo assim, a despesa com funcionários públicos, limitada em até 54%, estava em 43%. Geraldo Júlio diz querer diminuir em 632 o número de cargos comissionados (hoje são quase sete mil), o que implicará na redução de quase R$ 1 milhão aos cofres públicos.
Visando à aplicação dos investimentos, o futuro prefeito pretende contar com o apoio de instituições como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Banco Mundial (BIRD). Uma das prioridades será a área de saúde. O socialista conseguiu um acordo junto à bancada pernambucana tanto na Câmara Federal como no Senado garantindo R$ 137 milhões para a construção de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Especialidades e do Hospital da Mulher em 2013.
Com vistas para a Copa das Confederações em 2013, Geraldo Júlio também conseguiu um crédito de R$ 10,5 milhões com o Ministério do Trabalho para capacitar três mil pessoas em seis meses, que exercerão funções ligadas ao evento.
Em paralelo aos investimentos, com apoio dos congressistas pernambucanos, dos bancos de fomento e dos governos federal e estadual, Geraldo Júlio criará cargos de analistas de gestão, com o objetivo de garantir o cumprimento de metas da Prefeitura. O projeto foi aprovado nesta quinta-feira 27 na Câmara Municipal, quando a Casa também aprovou a criação das Parcerias Público-Privadas (PPPs) e a Reforma Administrativa na Prefeitura.
A Prefeitura irá dispor de R$ 4,2 bilhões, dos quais 20% (R$ 840 milhões) serão destinados para investimentos, de acordo com o futuro secretário municipal de Desenvolvimento e Planejamento Urbano, Antônio Alexandre, que também coordenou o processo de transição do socialista. O dirigente disse que a lentidão na elaboração e execução de projetos foi a principal dificuldade da gestão do atual prefeito, João da Costa (PT), para aplicar os investimentos na cidade.
"Mas a execução nunca chegou nem perto disso. A média dos últimos anos mostra que fica entre 5% e 6%, o que é insuficiente para as demandas da cidade", afirma Antônio Alexandre ao jornal Valor Econômico. "Temos que aproveitar o espaço para endividamento de que o município dispõe para levantar os recursos necessários à ampliação dos investimentos", acrescentou.
Para contrair mais recursos para alavancar os investimentos, Geraldo Júlio terá em mãos R$ 630 milhões (15%) dos R$ 4,2 bi, crédito suplementar que antes era de 10% da Receita Corrente Líquida da Prefeitura aprovado no final de novembro pela Câmara dos Vereadores. Como consequência, o socialista não precisa enviar outro projeto ao Legislativo Municipal a fim de captar mais verba.
Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, o município pode se endividar em um valor de até 120% de sua Receita Corrente Líquida, o que era quase R$ 3,5 bi em agosto deste ano. Mesmo assim, a despesa com funcionários públicos, limitada em até 54%, estava em 43%. Geraldo Júlio diz querer diminuir em 632 o número de cargos comissionados (hoje são quase sete mil), o que implicará na redução de quase R$ 1 milhão aos cofres públicos.
Visando à aplicação dos investimentos, o futuro prefeito pretende contar com o apoio de instituições como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Banco Mundial (BIRD). Uma das prioridades será a área de saúde. O socialista conseguiu um acordo junto à bancada pernambucana tanto na Câmara Federal como no Senado garantindo R$ 137 milhões para a construção de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Especialidades e do Hospital da Mulher em 2013.
Com vistas para a Copa das Confederações em 2013, Geraldo Júlio também conseguiu um crédito de R$ 10,5 milhões com o Ministério do Trabalho para capacitar três mil pessoas em seis meses, que exercerão funções ligadas ao evento.
Em paralelo aos investimentos, com apoio dos congressistas pernambucanos, dos bancos de fomento e dos governos federal e estadual, Geraldo Júlio criará cargos de analistas de gestão, com o objetivo de garantir o cumprimento de metas da Prefeitura. O projeto foi aprovado nesta quinta-feira 27 na Câmara Municipal, quando a Casa também aprovou a criação das Parcerias Público-Privadas (PPPs) e a Reforma Administrativa na Prefeitura.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Le Monde Diplomatique: O futuro da humanidade
O futuro da humanidade |
Para
o sociólogo e filósofo Edgar Morin, veterano da Resistência Francesa
durante a Segunda Guerra, transformações invisíveis que acontecem neste
momento em nossa sociedade escondem as sementes da construção do
improvável. “Entre a desilusão e o encantamento existe uma via que é a
da vontade e da esperança”, anuncia
|
por Silvio Caccia Bava |
LE MONDE DIPLOMATIQUE BRASIL– O senhor tem o costume de dizer que não sabe sobre o futuro. Mas, em um de seus diários, o senhor diz que está pessimista com o futuro, o futuro da humanidade, e que as probabilidades não são boas − por isso mesmo é necessário acreditar nas improbabilidades. Essa é uma questão muito importante, porque as improbabilidades acontecem em contextos históricos. Como nós pudemos ver na Primavera Árabe, as revoluções não conseguem garantir novos governos democráticos e populares. Para que surgissem governos democráticos e populares em alguns países da América Latina, movimentos sociais e redes de cidadania construídas ao longo de mais de trinta anos atuaram de maneira muito importante. Um mundo em transformação requer um projeto de transformação e uma rede de sustentação social e política desse projeto. E nós sabemos que o novo não nasce do nada, nasce de mudanças qualitativas, de saltos às vezes imprevisíveis que apontam um sentido comum, mas que partem da realidade atual. Isso também coloca a questão de um programa de transição. Mas, mais do que tudo, coloca a questão de quem serão esses novos atores que vão operar essas mudanças. EDGAR MORIN – Em primeiro lugar, é preciso definir o que é probabilidade. Para um observador situado em um lugar e em um tempo dados, o conhecimento do processo histórico no qual se encontra é o que lhe permite projetar o futuro. Se hoje projetamos o futuro, o que vemos? Vemos a proliferação dos artefatos nucleares, a degradação da biosfera, uma economia cada vez mais em crise, o crescimento da desigualdade, toda uma série de desastres. Há também alguns processos positivos, mas eles permanecem invisíveis ou são pontuais. O improvável já ocorreu na história da humanidade. O provável não é definido, permanece incerto. Nós podemos observá-lo em diferentes épocas da história. Eu o vi em 1941, quando havia uma grande probabilidade de dominação nazista por toda a Europa. Os soviéticos, com a defesa de Moscou, e os japoneses, bombardeando Pearl Harbor, o que forçou a entrada dos Estados Unidos na guerra, fizeram as probabilidades mudar. Isso para dizer que, quando as probabilidades são negativas, eu não fico desesperado, eu me ponho em defesa de um programa. Não acredito que se deva pensar em um projeto de sociedade; é necessário, sim, indicar um caminho. É essa a dificuldade. Quanto ao programa de transição, que conheci através de Trotsky, bem, não acredito em programas, mas em estratégias. É que um programa já está determinado antes mesmo da caminhada, e o caminho é uma corrente que vai no sentido favorável. Vamos avaliar a situação: será que podemos mudar o caminho? Aparentemente não. Ao longo da história, podemos identificar que ocorreram mudanças de caminho a partir de acontecimentos isolados, menores, invisíveis, como as mensagens de Buda, de Jesus, de Maomé, ou mesmo o socialismo, que no século XIX tinha Marx, tinha Proudhon, que difundiram ideias que dezenas de anos depois se transformaram em forças muito importantes, gerando tanto a social-democracia como o comunismo. Portanto, sempre houve um início modesto das novas forças. Podemos recorrer à velha noção de história, que caminha também por seus canais subterrâneos, que sempre está em movimento, que o presente não está imóvel e que nele atuam forças de transformação invisíveis. De resto, quando você pensa na descoberta da energia atômica, percebe que foi uma descoberta totalmente invisível, uma descoberta especulativa, intelectual, do exercício de pesquisa de alguns físicos. E dez anos depois essa energia se transforma em bombas de destruição. Portanto, existem muitas coisas que estão invisíveis, o futuro não é previsível, é preciso resistir e construir o improvável. Um pouco por toda parte existem iniciativas muito importantes, dispersas em relação umas às outras. Há experiências na agricultura, na agroecologia, na biologia, na educação, nas cooperativas, há a economia que chamamos de social e solidária. Temos a necessidade de recusar a grande agricultura capitalista industrializada para defender os pequenos proprietários rurais e a agricultura familiar; há uma luta contra os atravessadores, os intermediários; há muitas frentes que se criam em todos os domínios, o que demonstra que tudo pode ser reformado. Tudo: a justiça, a conservação, a produção. Mas eu digo também que esses processos, que começam localmente e se firmam, devem confluir. O que é preciso reformar? As estruturas sociais e econômicas? Ou as pessoas e a moral? Eu digo que esses processos têm de vir juntos. Porque, se você reforma somente as estruturas, você chega à situação da União Soviética. Mas, se você propõe caminhos individuais ou comunitários, eles fracassam depois de alguns anos. Operando nos dois planos, essa corrente conflui para criar o novo. O grande problema é a metamorfose − prefiro a palavra metamorfose à palavra revolução −, pois penso que em um momento dado, quando um sistema não é mais capaz de tratar suas questões vitais, ou ele se desintegra, ou regride e se torna ainda mais bárbaro, ou é capaz de criar um metassistema, que recicla seu projeto. A metamorfose existe não somente nos insetos, que se transformam em borboletas, mas também na história. A Europa se metamorfoseou da Europa medieval, feudal, religiosa, para a Europa moderna, contemporânea. A metamorfose é possível e torna possível criarmos um novo modo de desenvolvimento e um novo tipo de sociedade que não podemos prever, mas que ultrapassa as expectativas dos indivíduos e da sociedade atual. Penso que é isso que podemos esperar, mesmo que hoje não sejamos capazes de descrever ou imaginar essa futura sociedade. DIPLOMATIQUE – Uma pesquisa feita pela Secretaria de Economia Solidária, do governo federal, identificou mais de 42 mil experiências de economia solidária no país. Veja que em nossa sociedade já há sinais de transformação. Mas, paralelamente, existe tal poder no mundo atual − eu falo do poder do sistema financeiro, das grandes corporações −, que mesmo a The Economist assinala que é preciso mudar essa situação. A revista lança um desafio aos governantes: buscar um modelo que contemple, ao mesmo tempo, o crescimento e uma maior redistribuição da riqueza. É uma discussão da transformação e reforma do capitalismo no sentido de manter as estruturas de poder e buscar a estabilidade política promovendo um pouco mais de distribuição da riqueza. É possível pensar nessa metamorfose com esses grandes poderes financeiros que controlam o mundo? MORIN – Parece-me que a grande dificuldade de lutar contra a dominação do capitalismo financeiro e contra a especulação financeira é que isso só pode ser feito em nível internacional. Por exemplo, para suprimir os paraísos fiscais é necessário que todos os países se ponham de acordo, assim como para taxar a especulação financeira. Penso que há duas ameaças que atemorizam o mundo: uma delas é o capitalismo financeiro, a dominação financeira; a outra é o fanatismo étnico-religioso. Eles se alimentam uns dos outros. A questão das transnacionais está colocada e isso só pode ser tratado em escala planetária. A tragédia é que sofremos da ausência de instituições planetárias dotadas de poder de decisão. O fracasso da Rio+20 criou uma desilusão enorme. É por isso que não progredimos no desenvolvimento da noção de um destino comum para a comunidade terrestre. Mesmo considerando a ideia de solidariedade internacional que existia, sendo ela socialista, comunista ou libertária, essas ideias não progrediram para enfrentar a situação atual. Agora, quais são as forças sociais que podem agir? Não podemos mais pensar que seja a classe operária, industrial. Em minha opinião, é a boa vontade dos homens, das mulheres, dos jovens e dos velhos, que vão confluir nessa tomada de consciência. E, bem entendido, esse é o destino dos povos que são dominados, oprimidos, e que querem conquistar sua emancipação. E que vão contribuir para o processo de emancipação. Você falou da Primavera Árabe, que era imprevista, improvável. Desde o início saudei esses acontecimentos com entusiasmo. Escrevi um artigo no Le Mondeem que dizia para pensarmos em 1789: foi uma primavera maravilhosa, mas o que aconteceu depois? Aconteceu o Terror, o Termidor, Bonaparte, o Império, o retorno do rei e a revolução de 1848, e depois novamente o Império, e a França só chegou à República no século XX. Há aí uma mensagem: se regenerar no curso da história. Haverá regressões, manipulações, traições, mas a questão é saber se esses governos eleitos e de tendência extremista vão respeitar ou não as regras da democracia. Somos desafiados a ter esse mesmo papel histórico que a Primavera Árabe. Reconheço que as forças de transformação para criar uma nova situação para o planeta são muito débeis, estão dispersas, mas há momentos de aceleração e de amplificação que precisam ser considerados. DIPLOMATIQUE – Mas a Primavera Árabe demonstra também que, mesmo se tivermos irrupções sociais fortes de movimentos sociais, as acomodações políticas que buscam a estabilidade colocam os conservadores no governo. Vejo que Immanuel Wallerstein está de acordo com o senhor quando diz que ainda teremos de enfrentar muitas crises para abrir o caminho para uma sociedade pós-capitalista. MORIN– Sim, mas quero dizer que as forças energéticas da juventude na Tunísia e no Egito foram capazes de questionar o sistema atual, mas continuam incapazes de anunciar o novo caminho político. E estão divididas. O que faz falta é um pensamento político. A situação demanda um pensamento que não seja somente analítico, mas dê uma direção, um caminho. Hoje, há uma esterilidade total e geral não somente no mundo árabe ou muçulmano, mas também na França. Há uma crise do pensamento político, da capacidade de análise na sociologia mundial. E esse é um fator da impotência atual. É preciso recuperar o pensamento. Jamais haveria o socialismo sem o pensamento de Marx; jamais teríamos um libertarismo sem a contribuição de Kropotkin. DIPLOMATIQUE – O neoliberalismo, nos anos 1990, terminou com a discussão sobre o futuro. Sua preocupação era administrar a situação presente e melhorar a condição dos mais pobres. Por conta disso não temos uma referência atual, seja do que possa ser a esquerda, seja do que possa ser um programa de transformação no sentido de construir um projeto comum entre os grupos que são diferenciados, mas reivindicam o papel da resistência. Qual é o meio de unificar essas diferenças? MORIN – O neoliberalismo está em crise. Ele se apresentava como uma ciência, mas hoje sabemos que é uma ideologia. E assistimos à crise gerada por ele. O problema é que sabemos fazer a denúncia, mas não sabemos enunciar o que queremos, qual é o novo caminho. E precisamos caminhar no sentido de construir esse novo caminho comum. Por exemplo, existe todo um conjunto de pequenos camponeses ameaçados pela grande indústria, os pequenos artesãos, o mundo operário − por todos os lados as pessoas são exploradas, alienadas, e tomarão consciência disso. Quando elas tomam consciência − e hoje em dia temos de defender a diversidade, não somente a biodiversidade, mas a diversidade das sociedades −, neste momento estamos no começo de um novo caminho. Não podemos nos iludir, mas também não podemos entrar na desilusão. Entre a desilusão e o encantamento existe uma via que é a da vontade e da esperança. DIPLOMATIQUE– Qual é a mensagem que o senhor quer dirigir à juventude? MORIN– Frequentemente, os jovens franceses vêm me encontrar e me dizem que tenho sorte porque, quando eu militava na Resistência, tinha uma causa justa, uma causa bela, que hoje eles não têm. Sua percepção é de que vivemos na precariedade, não temos cultura, futuro algum. E eu lhes respondo que nossa causa tem suas sombras, que não víamos na sua época. Nós libertamos a França em nome da liberdade e contra a dominação. E reafirmamos a dominação sobre a Argélia e sobre nossas colônias. A segunda coisa, eu era comunista; é preciso considerar que Stalingrado foi a maior vitória e a maior derrota. A maior vitória porque barrou o nazismo. A maior derrota porque deu espaço para o stalinismo. Hoje há uma causa que, em nome da liberdade e contra a dominação, não tem nome; é a causa de toda a humanidade, de todos os povos, de todos os continentes. A humanidade está ameaçada por toda essa loucura, pela busca do lucro, por toda essa insanidade fanática. Minha recomendação é que, aí onde você está, lute pelas mutações, quer elas tenham dimensão global ou local. O desenvolvimento local favorece a melhoria global e a melhoria global favorece o desenvolvimento local. É este o desafio atual: tomar consciência do que hoje são os problemas e se engajar para enfrentá-los. É isso que eu quero dizer para a juventude.
Silvio Caccia Bava
Diretor e editor-chefe do Le Monde Diplomatique Brasil Ilustração: Pedro Abude |
04 de Dezembro de 2012 |
Palavras chave: Edgar Morin, neoliberalismo, futuro, humanidade, sociedade, antropologia, sociologia, política, Resistência Francesa, contemporaneidade, pensamento, intelecutal, ideologia, transformacão social, Mundo árabe, história, sistema, capitalismo, socialismo |
domingo, 23 de dezembro de 2012
Eduardo e a mumunha de não parecer o que é
Na política, como na vida, ninguém descalça o sapato antes de chegar
ao rio. Mas também ninguém vai ao Rubicão à procura de peixe. Já bem
próximo da margem, o governador pernambucano Eduardo Campos (PSB)
tornou-se um personagem translúcido. De tão indecifrável, ficou fácil de
decifrar. Procura não parecer o que é. Compreensível. Não sabe se os
outros terão condições de ser o que parecem. Dependendo de como a coisa
evoluir, Eduardo verá se pode ser e parecer.
O governador concedeu ao repórter Luiz Maklouf Carvalho uma ensaboada entrevista.
Declarando-se convencido de que Eduardo é candidato ao Planalto, o
entrevistador foi ao ponto já na primeira pergunta: É? Eduardo riu.
Citou um amigo jornalista. “Outro dia me disse: ‘Fulano de tal é
candidato. E ninguém acredita. Você diz que não é. E ninguém acredita’. O
que é que posso fazer?”
Ora, se quisesse, Eduardo poderia fazer algo tão simples como
pronunciar uma frase assim: “Vou ditar, escreva aí: não serei candidato à
Presidência da República em 2014. Juro pela alma do meu amado avô
Miguel Arraes.” Preferiu a desconversa de que sua responsabilidade lhe
impõem uma “visão que vai muito além do eleitoral e está até acima do
eleitoral.”
Noutro trecho, Eduardo falou dos avanços pretéritos –a estabilidade
econômica obtida sob FHC, os avanços sociais alcançados sob Lula— e da
crise presente -“Essas conquistas não estão inteiramente consolidadas.”
Em seguida, como se apertasse os olhos à procura de uma luz para
acomodar no fim do túnel, emendou:
“Se a gente eleitoralizar esse momento, se a gente não
pensar o país de forma larga, a gente pode se ver como lá no Quincas
Borba [o romance de Machado de Assis]: ‘Aos vencedores, as batatas’. Mas
o que você não pode, num momento como este, dessa importância, é
interditar o debate político.”
Os partidos, a militância, a mídia, todo mundo “puxa para o
eleitoral”, observou Eduardo. “É natural. A gente tem de ter calma,
paciência, e compreender. Agora, ninguém pode dizer o que acontecerá em
2014, nem […] a própria presidenta Dilma.” Hummmm!!! “Quem é amigo da
Dilma, amigo do Brasil, não botará campanha na rua, nem da oposição nem a
campanha da Dilma.” Hã, hã…
O repórter disse ao governador que ele contribuiria para deseleitorizar
o debate se dissesse, sem tergiversação, que apoiará a reeleição de
Dilma em 2014. Eduardo tergiversou: “Nosso partido foi o partido que
tomou a decisão de não ter um candidato que tinha ponto na pesquisa
[Ciro Gomes, em 2010] para apoiar a presidenta Dilma. E passamos todo o
tempo dizendo que a candidatura natural é a candidatura da Dilma.”
O entrevistador insistiu: vai apoiar Dilma? E Eduardo: “Não há
dúvida, não. Qual é a dúvida? Estamos na base de sustentação. Não tenho
duas posições.” Quando parecia muito próximo de uma declaração
peremptória, o governador calibrou as palavras: “Quem defende a
presidenta Dilma neste momento deseja cuidar, em 2013, do Brasil. Quem
pode cuidar do Brasil é Dilma. Nós temos de ajudá-la a ganhar 2013.
Ganhando 2013, Dilma ganha 2014.”
Abra-se aqui um parêntese. O que Eduardo disse, com outras palavras,
foi o seguinte: o 2014 de Dilma depende do 2013 que ela for capaz de
construir para si mesma. Estamos aí para colaborar com nossas críticas e
sugestões. Mas, antes, a presidente precisa ajudar-se a si mesma. Fecha
parêntese.
Vale a pena ouvir mais um pouco de Eduardo: “Então, a forma de ajudar
Dilma é dizer: em 2014 todos nós vamos estar com Dilma. Claro. Por que
não vamos estar com Dilma? Nós rompemos com Dilma? Saímos do governo de
Dilma? Saímos da base dela? Você conhece algum programa criado pelo PSB
constrangendo algum programa, alguma decisão da presidenta Dilma? Não
existe nenhum.”
Novamente, Eduardo parecia encaminhar-se para descer do muro de um
lado. Súbito, pingaram dos seus lábios palavras que dão a entender que
ele também pode saltar para o lado oposto: “Agora, entendemos que é a
hora de cuidar do Brasil. Temos muitas ameaças e possibilidades pela
frente.”
O repórter fez a mesma pergunta do início, só que de outra maneira:
por que deseja ser presidente da República? Eduardo poderia ter dito um
definitivo “eu não quero”. Preferiu responder à pergunta com uma
indagação: “Quem lhe disse isso?” Mais uma vez: o senhor quer? Mais
desconversa:
“Deixa eu falar, com toda a tranquilidade: quando
quis ser governador, disse às pessoas que queria ser governador. Procure
neste país alguém que procurei dizendo: Quero ser candidato a
presidente da República. Em março de 2005, disse que seria candidato a
governador em. Agora eu não disse isso.” Sim, claro, mas também não
disse que não será.
Mais adiante, sapatos bem calçados, Eduardo soou como se
administrasse os passos que o levam ao Rubicão: “Tem de ter calma. Estou
sereno, tranquilo. No dia em que eu vier a querer ser presidente, vou
responder a essa pergunta. Mas hoje não.” Para bom entendedor, meias
palavras bastam. Amanhã, o …ão pode virar …alvez. Depois de amanhã, o
..alvez pode converter-se em …im. Entenderam ..mbecis?
Em política, o amor ao próximo diminui na razão direta da aproximação
da eleição seguinte. Na disputa que passou, reduziu-se a taxa de
afeição de Eduardo pelo petismo de Pernambuco. No plano federal, sobrou
um difuso sentimento. Não fosse por Lula e pela presença do protegido
Fernando Bezerra no Ministério da Integração Nacional, Eduardo talvez
nem cumprimentasse Dilma.
(Publicado no blog do jornalista Josias de Souza, Portal UOL).
Nota do Editor: Não faz muito tempo, publicamos aqui no blog uma postagens sobre o "discurso de apoio de Eduardo a presidente Dilma Rousseff". "Vamos ajudar Dilma a ganhar 2013...mas" tem sido repetido como um mantra pelo "Moleque" dos jardins da Fundação Joaquim Nabuco. Na série de entrevistas concedidas recentemente pelo governador de Pernambuco, inclusive essa última à revista Época, observa-se um discurso dúbio, tergiversante, recheados de ambiguidades, algo que salta aos olhos dos petistas mais atentos, cientes de que ele consolida em torno de si uma alternativa real de poder, onde 2014 ou 2018 serão determinados pelos rumos do Governo Dilma em 2013.
Nota do Editor: Não faz muito tempo, publicamos aqui no blog uma postagens sobre o "discurso de apoio de Eduardo a presidente Dilma Rousseff". "Vamos ajudar Dilma a ganhar 2013...mas" tem sido repetido como um mantra pelo "Moleque" dos jardins da Fundação Joaquim Nabuco. Na série de entrevistas concedidas recentemente pelo governador de Pernambuco, inclusive essa última à revista Época, observa-se um discurso dúbio, tergiversante, recheados de ambiguidades, algo que salta aos olhos dos petistas mais atentos, cientes de que ele consolida em torno de si uma alternativa real de poder, onde 2014 ou 2018 serão determinados pelos rumos do Governo Dilma em 2013.
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