pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: 2014: Eduardo Campos não sabe se vai ou se fica.
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sábado, 22 de dezembro de 2012

2014: Eduardo Campos não sabe se vai ou se fica.


Pernambuco 247 - Pode parecer estratégia, não se sabe, mas o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, parece viver intensa indecisão sobre sua especulada e aclamada (por alguns) candidatura à presidência da República em 2014.
Num dia vemos um líder partidário e administrador aprovado de um estado com palavras firmes indicando a vontade de encarar o desafio e de tentar promover mudanças. Num outro vemos um aliado importante da presidente Dilma Rousseff, que deve ser candidata à reeleição em menos de dois anos.
Vamos aos fatos recentes que deixam clara a indefinição do socialista.
Nesta sexta-feira, ao receber homenagem da Assembleia Legislativa de Roraima, Campos voltou a defender a revisão do Pacto Federativo - tema que tem incomodado a base aliada da presidente. Ele elogiou FHC e Lula, mas não perdeu a oportunidade de afirmar que a hora é de "uma nova pauta para o Brasil".
No jogo do morde e assopra, Eduardo lembrou que o País vem de dois anos de baixo crescimento, "apesar dos esforços que têm sido feitos pela presidente Dilma". Ele classificou ainda o momento como "desafiador" e adiantou ser consenso que, para ganhar 2013, é preciso acelerar os investimentos públicos e privados.
Contudo, neste sábado, exatamente um dia depois do discurso desafiador em Roraima, o governador de Pernambuco garante em entrevista à Época que não será candidato e que estará com a presidente Dilma.
"Quem defende a presidenta Dilma neste momento deseja cuidar em 2013 do Brasil. Quem pode cuidar do Brasil é Dilma. Nós temos de ajudá-la a ganhar 2013. Ganhando 2013, Dilma ganha 2014. Então a forma de ajudar Dilma é dizer: em 2014, todos nós vamos estar com Dilma. Claro. Por que não vamos estar com Dilma?", indaga Eduardo Campos.
Mais além, o líder socialista afirmou que tem "identidade" com Dilma e criticou a "antecipação" do debate eleitoral.
"Ela é uma mulher que tem dignidade, tem força de pelejar com seus valores. Nem ela pode, a uma altura desta do campeonato, permitir que o debate se eleitoralize. Quem é amigo da Dilma, amigo do Brasil, não botará campanha na rua, nem da oposição nem a campanha da Dilma".
Sobre o assédio do PSDB, para uma possível composição de chapa com o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), que também pode ser candidato, Eduardo Campos afirmou que o partido "não propôs ainda algo que possa ser colocado em debate na sociedade".


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