É uma pena que estejamos correndo o risco de acompanhar as próximas eleições para o Governo do Estado sem um debate efetivo, de corte republicano, sobre os seus reais problemas e possíveis soluções a partir das demandas da população e das reflexões dos postulantes ao Palácio do Campo das Princesas. Por enquanto, apenas troca de farpas de lado a lado, de certa forma estimulado por alguns veículos de comunicação do Estado, cujos profissionais, ao invés de explorarem coerentemente esses espaços para debater o Estado, preocupam-se, tão somente, em ouvir a opinião dos entrevistados sobre as acusações dos adversários feitas em momentos anteriores. Esse é um dado. O outro será a parafernália midiática dos horários eleitorais, preparadas pelas agências de comunicação, apresentando o melhor "produto" ao eleitorado. Até mesmo as redes sociais - um fenômeno novo - começa a ser 'manipulada' por empresas especializadas, contratadas a peso de ouro para trabalharem a imagem positiva de alguns candidatos. Somente isso explica o fato de que alguns deles se mostrarem bastante satisfeitos com os "resultados" das redes, quando se sabe que, a rigor, esses candidatos, por aqui, estão com o prestígio mais baixo do que poleiro de pato. Para completar o enredo, segundo uma amigo internauta, num do jornais locais, Hoje, 01 de março, um exemplo inequívoco da subserviência da imprensa escrita aos governantes de turno: Na sua coluna de política, ao referir-se ao candidato do Palácio do Campo das Princesas ao Governo do Estado, a repórter o tratou como "futuro governador".
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