O grande debate, hoje, no Estado, gira em torno de uma lavagem de roupas sujas entre Governo e Oposição. É um sujo falando do mal-lavado. Na arena municipal, os grandes temas são o cancelamento dos camarotes do Governo do Estado e da Prefeitura do Recife, sobretudo em razão de sua origem na gestão petista. Os petistas têm razão ao advogarem que não convence a argumentação do governo socialista no sentido de apontarem os custos como razão principal para o cancelamento. Assim como ocorreu com o cancelamento do show da FIFA, desejaram obter dividendos políticos do episódio. A razão, todos sabem, é bem outra. Nos estertores estava em curso uma farra com dinheiro público. Um verdadeiro escândalo, este sim, capaz de arranhar a imagem de austeridade com o dinheiro público. Apenas os banheiros custariam uma diária de R$ 11 mil reais por dia, perfazendo um total de R$ 55 mil durante o período momesmo. Essa informação repercutiu no site dos companheiros do Tijolaço. Reproduzida me nosso blog, vem alcançando um número surpreendente de acessos. A postagem mais acessada no dia de ontem. Por outro lado, o PT, sobretudo na gestão de João da Costa, usava e abusava desse expediente. João Paulo, o criador, circulava pelas ruas, mas a criatura, João da Costa, preferia a pompa proporcionada pelos camarotes vips. De acordo com o "Acerto de Contas", teria "torrado" um milhão do erário durante nessas orgias. Na arena estadual, a polêmica fica por conta dos famigerados shows fantasmas, hoje um dos mecanismos mais "eficientes" de desvios de recursos públicos, não apenas em Pernambuco, mas em vários Estados da Federação. O que fica mais evidente nesse iceberg de corrupção são os shows contratados e não realizados, além dos superfaturamentos. Aqui em Pernambuco, quando o PTB ocupava a pasta do Turismo no Governo do Estado, ocorreram várias denúncias de irregularidades que, segundo dizem, estariam sendo usadas pelo PSB para "queimar" o nome do senador Armando Monteiro(PTB) nessas cidades. O curioso é a argumentação de que o candidato oficial do Palácio, Paulo Câmara, que além de Secretário da Fazenda teria ocupado outras funções no Governo, é quem teria posto ordem na casa, consertada as estripulias com dinheiro público patrocinadas pelos petebistas, como se eles, todos eles, não fossem Governo e como se o mandatário maior do Executivo Estadual não tivesse nada a ver com o peixe. Como afirmamos ontem, começamos mal. Um debate mixo, pobre, uma briguinha entre comadres, farinhas do mesmo saco.
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