O ex-presidente Jair Bolsonaro não pode se queixar da recepção dos recifenses e olindenses à sua visita ao Estado. Ele continua na capital pernambucana e sua agenda em Pernambuco ainda inclui visitas às cidades de Gravatá, Caruaru e Itambé. Neste momento, candidatos como Gilson Machado(Recife) e Izabel Urquiza(Olinda)devem estar com aquela sensação de ânimo injetado em suas campanhas, o que é muito bom. Historicamente, a direita tem presença efetiva no Estado. Não se constitui nenhuma surpresa a calorosa recepção ao ex-presidente no Estado. Se isso poderá se traduzir em votos para ambos os candidatos apoiados por Bolsonaro é uma outra questão.
Recentemente, um dos apoiadores de Bolsonaro, deputado federal, se meteu numa encrenca por repassar, ilegalmente, verbas de gabinete para um suposto filme que estaria sendo produzido sobre Jair Bolsonaro. A construção do "mito" não é obra do acaso. A utilização do cinema para projetá-los remonta a séculos passados, como é do conhecimento de todos. Uma dessas figuras históricas possuía até uma cineasta exclusiva, contratada com o propósito de registrar o seu cotidiano. É preciso entender um pouco sobre psicologia de massas para compreender a resiliência do ex-presidente Bolsonaro depois do vendaval político\administrativo que foi o seu governo.
Um dado ainda mais curioso sobre o bolsonarismo é que o próprio eleitorado demonstra uma inclinação de referendar o seu nome como postulante ao pleito presidencial de 2026, mesmo sabendo que ele se encontra inelegível. Não são incomuns os gritos de "Volta, Bolsonaro" sempre que ele promove essas aparições públicas. Na eventualidade de um substituto para sucedê-lo, a sua esposa, Michele Bolsonaro, é a preferida do eleitorado bolsonarista, sugerindo uma eventual desconfiança desse eleitorado sobre os nomes que hoje se apresentam como futuros herdeiros do seu espólio político\eleitoral.
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