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segunda-feira, 24 de outubro de 2011
domingo, 23 de outubro de 2011
RANKING DA POLÍTICA PERNAMBUCANA.
EM ALTA: O senador Armando Monteiro. Muito próximo ao governador Eduardo Campos e um defensor da pluralidade da Frente Popular, Armando vem se tornando um ator político dos mais confiáveis dentro e fora da aliança. Os partidos da Frente, como o PT, estabelecem ações táticas e estratégicas com o PTB no sentido de “equilibrar” a força que o PSB vem assumindo no contexto da Frente. Por outro lado, setores da fragilizada oposição consideram a possibilidade de uma articulação com o petebista, como um antídoto à “eduardolização” da política pernambucana.
EM BAIXA: O pólo têxtil do Estado, sobretudo a feira da sulanca, depois das denúncias comprovadas de importação e reciclagem de tecidos utilizados em hospitais americanos. Não se sabe, ainda, a dimensão do problema, mas os analistas de economia se anteciparam a prever que a famosa feira sofreu um golpe duro em sua credibilidade. O Governo do Estado vem empreendendo gestões no sentido de coibir essa prática e tomando medidas que minimizem esses efeitos sobre a economia daquela região.
Editorial do Blog: Fundação José Sarney, um acinte à República.
Alguns heróicos deputados da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão esboçaram resistência à proposta de estadualização da Fundação José Sarney, que passaria a se chamar Fundação da Memória da República Brasileira. A proposta, como já é do conhecimento público, foi aprovada, pois a governadora Roseana Sarney tem maioria naquela Casa. Trata-se de um verdadeiro acinte aos princípios republicanos que deveriam orientar as ações dos governantes. A Instituição era mantida com recursos privados, mas encontrava-se, na argumentação da governadora, enfrentando algumas dificuldades. A salvação, então, foi recorrer aos recursos da Viúva, que passam a ser destinados ao culto à personalidade de Sarney, consolidando práticas patrimonialistas que deveriam ser extirpadas do nosso sistema político, mas que continuam coexistindo, apesar do flerte com a modernidade. Indagado sobre a utilização de helicóptero do Estado para viagens particulares, Sarney alegou que se tratava de uma homenagem à democracia. Possivelmente ele teria uma resposta parecida se indagada sobre a Fundação José Sarney. Trata-se de mais uma homenagem à democracia. Caberia, então, perguntar qual o conceito que Sarney tem da democracia. A democracia é apenas um dispositivo para a manutenção de seus privilégios. O clã Sarney é uma das últimas grandes oligarquias da política brasileira, que ratearam o Estado em feudos particulares, explorados de acordos com suas conveniências. Alinhavado com setores conservadores e com partidos como o PT, cuja Direção Nacional decretou intervenção no Diretório Regional do Maranhão, exigindo o apoio do partido à então candidata Roseana Sarney, filha do patriarca do clã. Quando Sarney enfrentou algumas dificuldades no Congresso, Luiz Inácio Lula da Silva fez uma declaração bastante infeliz, sugerindo que Sarney era um ser especial e que não deveria responder pelos seus atos perante à justiça como um cidadão comum. Agora, o Maranhão terá um templo para a adoração desse ser especial; funcionários pagos pelo erário para cuidar dos seus bens pessoais, num exemplo acabado de privatização do público;Os mecanismos de avaliação e de ascensão na carreira se darão estritamente pelo grau de subserviência ao senhor, subvertendo os dispositivos republicanos; as atividades serão orientadas para os rituais totêmicos e o culto à personalidade será a essência dos trabalhos ali realizados, onde a mais-valia pública dará lugar aos benefícios particulares. Uma verdadeira agressão à res pública. Os antigos funcionários da Fundação José Sarney foram incorporados à nova entidade, sem concurso público. No projeto enviado à Assembléia - muito bem assessorada - a governadora definiu com clareza as prerrogativas familiares na indicação de conselheiros e, principalmente, a "disposição" dos bens - a qualquer momento - sem nenhuma satisfação ao Estado. Evidentemente. Quem, afinal, está preocupado com o interesse público?
sábado, 22 de outubro de 2011
Planalto pede para Orlando Silva ficar em Brasília. Dilma já decidiu afastá-lo.
Embora o ministro do Esporte, Orlando Silva, não confirme a reunião com a presidente Dilma Rousseff nesta sexta-feira, 21, o Palácio do Planalto teria pedido para não sair de Brasília. O encontro seria para decidir sobre o futuro do ministro, alvo de denúncias de irregularidades em sua pasta.
Orlando Silva talvez participasse do encontro do PC do B, no Rio de Janeiro na noite desta sexta, mas a pedido do Planalto deveria permanecer na capital em razão do encontro com Dilma, que poderia ocorrer “a qualquer momento”, segundo informações do comentarista Gerson Camarotti.
Pelo Twitter, Orlando Silva se defendeu novamente das acusações de um suposto esquema de desvio de recursos do Programa Segundo Tempo e que preparava um “relatório com mentiras publicadas” sobre ele. Também pela rede, disse não ter audiência marcada com a presidente. Apesar de não ter convicção sobre o envolvimento do ministro nas irregularidades, Dilma já decidiu afastá-lo do cargo em razão do desgaste político sofrido por ele. Em evento da Fifa na manhã desta sexta na Suíça, o secretário-geral da federação, Jerome Valcke, já fez menções a um ‘novo interlocutor’ do governo brasileiro para tratar dos assuntos da Copa de 2014.
Radar do Estadão.
Campina Grande em festa. Já como senador, Cássio volta à trincheira dos Cunha Lima.
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) chega neste domingo às 13h40 no aeroporto João Suassuna. Ele chega direto de São Paulo após participar do Teleton filantrópico, evento exibido pelo SBT e que tem como entidade beneficiária a Associação de Apoio à Criança Deficiente (AACD).
O senador será recepcionado pelo povo campinense e por lideranças políticas de todas as regiões da Paraíba que já confirmaram que irão manifestar pessoalmente o seu apoio ao reconhecimento unânime obtido junto ao Supremo Tribunal Federal como o verdadeiro senador eleito pelo povo paraibano. Cássio é o senador mais votado da história da Paraíba com 1.004.183 votos.
O senador Cássio, junto com o governador Ricardo Coutinho e o vice governador Rômulo Gouveia estão em São Paulo desde ontem articulando junto à direção nacional AACD para que seja instalada uma unidade daquela entidade assistencial em Campina Grande, que deverá ocorrer neste sábado, em anúncio que será feito pelo apresentador Silvio Santos.
Cássio faz questão destacar o apoio decisivo do governador Ricardo Coutinho (PSB) para que a AACD seja instalada em Campina Grande, “sem esse apoio, não seria possível”, declarou.
Por fim, Cássio ainda lembrou que quem não contribuiu para o Teleton, pode fazê-lo através dos seguintes números: 05001234505, para doar cinco reais; 050012345 10, para doar dez reais, 08007742011 para doações acima de R$ 30,00 e todos também podem doar através do site www.teleton.org.br .
Assessoria
O senador será recepcionado pelo povo campinense e por lideranças políticas de todas as regiões da Paraíba que já confirmaram que irão manifestar pessoalmente o seu apoio ao reconhecimento unânime obtido junto ao Supremo Tribunal Federal como o verdadeiro senador eleito pelo povo paraibano. Cássio é o senador mais votado da história da Paraíba com 1.004.183 votos.
O senador Cássio, junto com o governador Ricardo Coutinho e o vice governador Rômulo Gouveia estão em São Paulo desde ontem articulando junto à direção nacional AACD para que seja instalada uma unidade daquela entidade assistencial em Campina Grande, que deverá ocorrer neste sábado, em anúncio que será feito pelo apresentador Silvio Santos.
Cássio faz questão destacar o apoio decisivo do governador Ricardo Coutinho (PSB) para que a AACD seja instalada em Campina Grande, “sem esse apoio, não seria possível”, declarou.
Por fim, Cássio ainda lembrou que quem não contribuiu para o Teleton, pode fazê-lo através dos seguintes números: 05001234505, para doar cinco reais; 050012345 10, para doar dez reais, 08007742011 para doações acima de R$ 30,00 e todos também podem doar através do site www.teleton.org.br .
Assessoria
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
No ceará tem disso sim. O PSDB de Tasso é oposiçao ao PSB de Cid e Ciro Gomes.

A união entre o empresário Tasso Jereissati e os Ferreira Gomes, no Ceará, representou o início de um novo ciclo político naquele Estado, desbancando velhas oligarquias que se revezavam no poder – algumas ainda forjadas, na Ditadura Militar. Se, num primeiro momento, o fato contribuiu para um arejamento do sistema político local, logo se corporificaria o embrião de uma neo-oligarquia, assimilando os mesmos vícios apontados nos seus adversários. Sintomático do fenômeno é que alguns jornalistas passaram a se referir a Tasso como “coronel”. Nas eleições passadas, Tasso entrou na lista dos “urubus voando de costa”, de Luiz Inácio Lula da Silva. Lula fez gestões no sentido de impedir que os Ferreira Gomes apoiassem o nome de Tasso para o senado, numa espécie de aliança branca. Ainda bastante prestigiado naquele Estado, tinha-se como certo que a manobra não seria exitosa e que Tasso ocuparia uma das vagas para o Senado como representante do Ceará. Somava-se a isso o fato de Ciro – muito próximo a Tasso – estar magoado, em função de o seu nome ter sido rifado pelo PSB. Vítima desses ardis, Tasso perderia aquelas eleições, tornando-se um político ainda mais magoado com o Planalto e com os irmãos Ferreira Gomes. Na última reengenharia da engrenagem partidária do PSDB, coube ao ex-senador cearence o comando do Instituto Teotônio Vilela, órgão responsável pelas reflexões acadêmicas dos tucanos. No programa local do PSDB local, exibido ontem, Tasso acionou sua artilharia pesada contra Cid Gomes, denunciando sua postura na última greve da categoria dos professores, onde alguns profissionais teriam sido agredidos pela Polícia Militar ao tentarem acompanhar a votação de um projeto de seu interesse.
Cássio Cunha Lima e Ricardo Coutinho continuam firmes na aliança.
Faz algum tempo que se especulou sobre um suposto encontro entre José Maranhão e Cássio Cunha Lima, adversários históricos na política paraibana. Possivelmente, esse encontro nunca houve, conforme o senador Cássio Cunha Lima, através das redes sociais, fez questão de enfatizar. O curioso desse episódio é que as pessoas ligadas à raposa Maranhão sempre se posicionaram sobre o assunto no sentido de uma possibilidade efetiva. Procurado pelos jornais, o próprio Maranhão tratou o tema com bastante diplomacia, inclusive elogiando o galo de campina. Candidato à Prefeitura de João Pessoa, subentende-se, portanto, que o grupo de Maranhão desejava realmente uma aproximação com Cássio Cunha Lima, alimentando um possível rompimento deste com o governador Ricardo Coutinho. Afirmamos aqui pelo http://blogdojolugue.blogspot.com, com base numa frase de um ex-governador de Pernambuco, Paulo Guerra, que em política não existem “nunca” nem “jamais”, mas que considerávamos difícil tal possibilidade, posto não haver, aparentemente, nenhuma razão para a ruptura entre Ricardo Coutinho e Cássio Cunha Lima. Com a resolução da pendência sobre sua posse, a tendência hoje é que essas relações se estreitem cada vez mais, consolidando-se a parceria entre o PSB e o PSDB naquele Estado, estabelecendo-se um link político importante em Brasília.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Cássio comemora decisão do STF. O galo de campina, finalmente, no Senado Federal.
O senador eleito Cássio Cunha Lima (PSDB) comemorou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou, na tarde desta quarta-feira (19), a comunicação imediata da sua posse no Senado Federal. O tucano disse que se sente aliviado com o final deste imbróglio e que só pensa em retribuir com muito trabalho e dedicação todo o carinho recebido do povo paraibano.
“Tanto amor só posso retribuir com o melhor da minha capacidade de trabalho e que este resulte em melhoria da qualidade de vida das pessoas”, declarou.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitaram os agravos regimentais que contestavam o deferimento do registro de candidatura do senador eleito Cássio Cunha Lima (PSDB) e liberaram o tucano para ser empossado no Senado Federal.
A decisão foi tomada por unanimidade na tarde desta quarta-feira (19) quase seis meses após o provimento do recurso extraordinário que pedia a liberação da candidatura do senador e um ano após a sua vitória nas urnas com mais de um milhão de votos.
O comunicado da decisão deve ser encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que este comunique ao Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) no sentido da Corte local agende a data da diplomação do tucano. Somente após ser diplomado Cássio será empossado.
Ao negar todos os agravos interpostos contra sua decisão, o ministro explicou que a inelegibilidade de Cássio Cunha Lima por conta da cassação de seu mandato de governador da Paraíba, com base na redação original da Lei Complementar 64/90, já teria esgotado seus efeitos na hora do requerimento do registro.
Após a decisão do ministro Joaquim Barbosa de comunicação imediata ao TSE sobre a liberação para diplomação de Cássio, o ministro Marco aurélio contestou. Segundo o ministro, como se tratava de agravos referentes a um recurso Extraordinário, o comunicado a Corte Eleitoral só deria ser feito após a publicação dos acórdãos no Diário da Justiça. O voto de Marco Aurélio foi vencido pela Corte que votou com o ministro relator Joaquim Barbosa.
PolíticaPB com assessoria
“Tanto amor só posso retribuir com o melhor da minha capacidade de trabalho e que este resulte em melhoria da qualidade de vida das pessoas”, declarou.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitaram os agravos regimentais que contestavam o deferimento do registro de candidatura do senador eleito Cássio Cunha Lima (PSDB) e liberaram o tucano para ser empossado no Senado Federal.
A decisão foi tomada por unanimidade na tarde desta quarta-feira (19) quase seis meses após o provimento do recurso extraordinário que pedia a liberação da candidatura do senador e um ano após a sua vitória nas urnas com mais de um milhão de votos.
O comunicado da decisão deve ser encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que este comunique ao Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) no sentido da Corte local agende a data da diplomação do tucano. Somente após ser diplomado Cássio será empossado.
Ao negar todos os agravos interpostos contra sua decisão, o ministro explicou que a inelegibilidade de Cássio Cunha Lima por conta da cassação de seu mandato de governador da Paraíba, com base na redação original da Lei Complementar 64/90, já teria esgotado seus efeitos na hora do requerimento do registro.
Após a decisão do ministro Joaquim Barbosa de comunicação imediata ao TSE sobre a liberação para diplomação de Cássio, o ministro Marco aurélio contestou. Segundo o ministro, como se tratava de agravos referentes a um recurso Extraordinário, o comunicado a Corte Eleitoral só deria ser feito após a publicação dos acórdãos no Diário da Justiça. O voto de Marco Aurélio foi vencido pela Corte que votou com o ministro relator Joaquim Barbosa.
PolíticaPB com assessoria
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
É realmente estranho a desenvoltura de João Dias no Ministério do Esporte.
Realmente, como advoga o jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo, há algo estranho na trinca formada entre Agnelo Queiroz, atual governador do Distrito Federal, ex-ministro do Esporte, Orlando Silva, atual ministro da pasta e o militar João Dias que, a pedido de Agnelo, teria sido mantido no órgão por Orlando Silva e gozava, até então, de um trânsito livre, constituindo-se numa espécie de elo de ligação entre o atual e o ex-gestor daquela pasta, sugerindo-se que as denúncias contra Orlando, conforme a imprensa vem informando, poderia ter o dedo de Agnelo. Para colocar mais lenha nessa fogueira, por ocasião do seu depoimento, os deputados estranharam o fato de João Dias, tão incisivo nas acusações contra Orlando Silva, sempre suavizar a barra em relação a Agnelo Queiroz, uma espécie de padrinho político do militar.
Desculpem meninas, mas a VEJA desta semana não traz nova matéria sobre como levantar o bumbum. Vem chumbo-grosso contra Orlando Silva.

A deputada Luciana Santos (PCdoB), que caiu nas graças da presidente Dilma Rouseff, quando esteve em Brasília participando da comissão de transição, era o nome da preferência da presidente para ocupar a pasta do Esporte, mas teria sido vetada pelos dirigentes comunistas, que emprestaram todo apoio a Orlando Silva. Com as últimas denúncias envolvendo aquele Ministério, seu nome voltou a ser cogitado para substituí-lo, caso seja confirmado o seu afastamento. Diante dos fatos denunciados pela revista VEJA, Dilma Rousseff já teria tomado a providência de afastar daquele Ministério os assuntos relacionados à Copa do Mundo de 2014, agora delegados à Ministra-Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Em artigo publicado em seu blog, José Dirceu elenca todo o noticiário da grande imprensa sobre o episódio, denunciando uma operação desencadeada com o objetivo de afastar do cargo Orlando Silva. Para piorar a situação, em seu depoimento, o militar João Dias – quando inquirido sobre as possíveis provas – teria afirmado que as entregou a Revista VEJA e que a próxima edição do semanário irá publicá-las. Caso isso se confirme – e a VEJA não estampe uma nova dieta para o verão – fecha-se o circuito político envolvendo o episódio, não havendo mais condições de o ministro manter-se no cargo. Inocente ou não, teria que responder às acusações fora o Planalto.
Eduardo Campos deve apoiar Elias Gomes em Jaboatão dos Guararapes.
Como há um estreitamento cada vez maior da relação entre o PSB e o PSDB no Estado, é dado como certo que o governador apoiará o projeto de reeleição de Elias Gomes em Jaboatão dos Guararapes. Conforme já enfatizamos, Elias Gomes sempre estabeleceu uma ótima capilaridade com o Palácio do Campo das Princesas e com o Palácio do Planalto, embora tenha mantido uma postura coerente de fidelidade partidária nas últimas eleições, apoiando Jarbas Vasconcelos para o Governo e José Serra para a presidência da República. Nas eleições de 2010, Sérgio Guerra praticamente liberou suas bases para apoiar Eduardo Campos, causando grandes constrangimentos ao então candidato Jarbas Vasconcelos.
PT e PTB articulam ações para manter seus espaços na Frente Popular... ou fora dela.
Depois do tsunami provocado pelo prazo final estipulado pela Justiça para a troca de domicílio eleitoral, a poeira parece ter baixado um pouco na Frente Popular. Pelo menos por enquanto. O PT, através do senador Humberto Costa, manteve uma conversa com o governador Eduardo Campos e o presidente do PT, Pedro Eugênio, reuniu-se com o senador Armando Monteiro, líder maior do PTB. Os recados foram dados, os ajustes parecem ter sido realizados, impondo-se temporariamente uma trégua. Permanece apenas a malhação ao Judas João da Costa, fustigado até pelos nanicos da coalizão, como o PP e o PSC. O ator político com a maior margem de manobra, hoje, no Estado, continua sendo o governador Eduardo Campo, presidente do PSB. Raposa política ainda jovem, calcula bem os seus passos, permitindo-se ardis suficientes para “fechar” o cerco aos adversários e manter os aliados sob um rígido controle. Ao alinhavar-se com o PSD de André de Paula – antigo DEM – e com o PSDB de Sérgio Guerra, Eduardo Campos criou as condições políticas para se contrapor às eventuais insatisfações na base aliada. Somado ao fato de estar fazendo uma excelente gestão, com aprovação nas nuvens, seu núcleo duro continuará como inquilino do Campo das Princesas por um bom tempo. Orientados possivelmente por esse raciocínio é que o PT e o PTB perceberam a urgente necessidade de estabelecerem ações integradas, no momento, – e estratégicas no futuro - para preservarem seus espaços dentro da Frente Popular ou saírem menos chamuscados numa eventual e inevitável implosão. O próximo artigo do editor do blog abordará essa reengenharia política que está sendo montada no contexto da Frente Popular.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
O triste fim do matuto João da Costa.
O quadro sucessório no Recife complica-se cada vez mais para o atual gestor, João da Costa. O deputado Sílvio Costa tem sido uma espécie de porta-voz do descontentamento do PTB com a atual gestão. Sílvio é um político de temperamento incisivo o que, não raro, desconcerta os adversários. Recentemente declarou em entrevista que apoiar o nome de João da Costa para a reeleição seria uma espécie de suicídio eleitoral. O editor do blog lembrou logo daquela parábola onde um ratinho leva todos os outros para o suicídio. Se os partidos grandes da Frente Popular, inclusive o próprio PT, já externaram preocupações com o assunto, hoje, o Diário de Pernambuco , com reportagem de Aline Moura, traz uma matéria onde as principais lideranças do PSC, Carlos Eduardo Cadoca, e do PP, Eduardo da Fonte, também demonstram certa afinidade com as declarações de Sílvio Costa e, de certa forma, condicionam o apoio desses partidos ao projeto petista à substituição do nome de João da Costa ou por João Paulo ou por Maurício Rands, uma espécie de Plano “B”, que contaria com o aval de Eduardo Campos. A Prefeitura do Recife tem investido milhões em publicidade - como já foi denunciado - mas não consegue reverter o quadro. Basta uma declaração de um ator político relevante e aí todos os esforços são desperdiçados.
Mais uma homenagem à democracia do clã Sarney.
A promiscuidade entre a vida privada e o interesse público no país, definitivamente, não conhece fronteira, como argumentava o historiador Sérgio Buarque de Hollanda. Faz pouco tempo que o presidente do Senado Federal, José Sarney, fez brincadeira com o fato de ter utilizado helicóptero oficial para as suas viagens particulares, afirmando tratar-se de uma homenagem à democracia. Sua filha, Roseana Sarney, governadora do Estado do Maranhão, encaminhou proposição à Assembléia Legislativa do Estado, no sentido de estatizar uma fundação privada ligada à família Sarney, resguardando-se de todas as prerrogativas de manter o patrimônio sob a tutela do clã – Possivelmente quando Sarney morrer. E Sarney morre? - Obviamente assegurando o financiamento público para aquele órgão. Aliada do PSD naquele Estado, Roseana não terá dificuldades na provação do projeto que prevê, inclusive, a incorporação dos funcionários da antiga entidade, sem o expediente do concurso público. Trata-se de mais uma homenagem à democracia.
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