pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Os "demônios" da esquerda e da direita.
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sábado, 30 de março de 2024

Editorial: Os "demônios" da esquerda e da direita.


Há pouco, escrevemos por aqui, um artigo tratando da questão da reticência em se assumir posições radicais, seja de direita, seja de esquerda. Em situações normais, o eleitorado sugere esboçar uma resistência às posições radicais, daí se tomar tantos cuidados. Os vínculos inegáveis do candidato Ricardo Nunes(MDB-SP), em São Paulo, com segmentos de centro-direita do espectro político, obviamente, serão explorados pelo candidato do PSOL, Guilherme Boulos. Por outro lado, o staff de Ricardo Nunes já possui uma estratégia montada para jogar o psolista, apoiado pelo Planalto, nas cordas, ou seja, irão explorar sua condição de um neófito na condução de uma máquina pública, principalmente com a  complexidade de uma cidade como a de São Paulo, mas, principalmente, sua condição de um radical de esquerda, dirigente de um movimento social como o MTST. 

Portanto, a "demonização" deverá existir em ambos os lados dos polos dessa radicalização. Danado é que, quanto mais eles esgarçam essa radicalização, mais diminuem as chances de viabilidade de um candidato mais moderado apresentar-se como alternativa, assim como ocorreu na campanha presidencial do ano passado. O MTST resolveu fazer um cartaz alusivo à Semana Santa, onde aparece Jesus Cristo enforcado na cruz e, logo abaixo, soldados romanos usando a frase: Bandido Bom é Bandido Morto, quase um slogan do bolsonarismo radical. 

Claro que se trata de uma ironia ou uma crítica à expressão bastante comum ao bolsonarismo radical, reticiente a qualquer tipo de reconhecimento de direitos de pessoas que cometem algum crime ou delito grave. Matreiramente, as hordas bolsonaristas passaram a explorar o cartaz como se o MTST estivesse digirignfo impropérios ou zombando de Jesus Cristo, o que seria um sacrilégio, considerando-se o personagem em lide, um cidadão que sempre esteve do lado dos direitos humanos. 

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