pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: A repercussão das pesquisas do Paraná Pesquisas.
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quinta-feira, 28 de março de 2024

Editorial: A repercussão das pesquisas do Paraná Pesquisas.




Nas últimas eleições, o Instituto Paraná Pesquisas conquistou uma grande credibilidade junto à opinião pública e aos formadores de opinião. Noves fora as reações produzidas pela bílis política, como reflexo da polarização renitente que o país atravessa, até mesmo aqueles que discordam dos números do Instituto renderam-se ao fato de ser o Paraná Pesquisas aquele Instituto que mais se aproximou dos escores resgistrados nas últimas eleições presidenciais, num contexto onde ocorreram erros grotescos, até mesmo entre os "grandes". 

Mais recentemente, o Instituto Paraná Pesquisas divulgou uma pesquisa de intenção de voto consoante os arranjos que se apresentam, no momento, em face das eleições presidenciais de 2026. Pelo lado do Governo é Lula ou Lula, pois o morubixaba nunca se preocupou em fazer um sucessor de fato. A exceção talvez seja o atual Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, uma opção apenas pensada, se e somente se, considerando-se a ausência do líder. Com a melhoria de sua condição de saúde, assim é que para 2026 ninguém sugere, seguer, outro nome no escopo da base governista. 

Talvez, quem sabe, em 2030. Isso se ele não cumprir a promessa de viver 120 anos e voltar logo em seguida,   quando as condições de uma nova candidatura seriam possíveis.  Se depender do eleitorado bolsonarista raiz, por outro lado, as opções também são limitadas. Eles apostam numa eventual candidatura do capitão, mesmo sabendo que ele se encontra encrencado e inelegível. O nome de sua esposa, Michelle Bolsonaro, figura como segunda opção, mas a ex-primeira dama enfrenta problemas até mesmo no contexto do clã familiar, que não vê como bons olhos o fato de ela ser, naturalmente, herdeira do espólio político\eleitoral do marido. 

O Paraná Pesquisas apresentou dados que seriam suficientes para discussões acaloradas pelas redes sociais, como, aliás, estão ocorrendo. Empate técnico entre Lula e Jair Bolsonaro, embora este apareca numericamente à frente do petista, e empate técnico entre Lula e Michelle Bolsonaro. Para completar o enredo, o Instituto confirma uma tendência capaz de arrepiar os cabelos do Planalto, ou seja, de queda da popularidade de Lula. O Planalto sabe que há algo errado por aqui, mas tem se tornado impotente para estancar a sangria.   

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