pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO.
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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Um giro pelas semanais - IstoÉ: Cachoeira chega a Perillo

Gravações revelam que o esquema de Carlinhos Cachoeira recebia proteção do governo de Goiás. Assessores do governador Marconi Perillo antecipavam operações policiais para o bicheiro

Claudio Dantas Sequeira

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RELAÇÕES PERIGOSAS
Cachoeria (abaixo) indicava auxiliares de Perillo (acima)
e assim influenciava setores estratégicos do governo
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A organização criminosa montada pelo bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, revela-se aos poucos muito mais ampla do que se pensava. Após a derrocada do senador Demóstenes Torres, que foi obrigado a abandonar o DEM e corre o risco de perder o mandato por suas ligações com Cachoeira, o dilúvio de informações que constam no inquérito da Operação Monte Carlo chega ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). De acordo com a PF, pessoas ligadas diretamente a Perillo vazaram previamente a Cachoeira informações sigilosas sobre ações policiais, permitindo ao bicheiro se antecipar a operações de repressão à jogatina. Além disso, o monitoramento de Cachoeira também identificou laços estreitos com políticos e empresários e sua influência na nomeação de dezenas de pessoas para ocupar funções públicas no governo de Goiás.

Em diálogo gravado pela PF, obtido com exclusividade por ISTOÉ, Carlinhos Cachoeira pede ao ex-presidente da Câmara Municipal de Goiânia Wladimir Garcez, apontado pela PF como arrecadador de campanha de Perillo, informações sigilosas sobre ações do grupo tático (GT3), a unidade de elite da Polícia Civil local. Wladimir, então, promete apurar com o corregedor-geral de Segurança Pública do Estado, Aredes Correio Pires, e com “Edmundo”, que a PF identifica como o delegado Edemundo Dias Filho, também tesoureiro do PSDB de Goiás. “Vai lá no Aredes pra ver o que que tá acontecendo”, ordena Cachoeira, a quem Wladimir se refere como “chefe”. “É, tô indo aqui do Edmundo. Já tô chegando aqui. Vou ligar pro Aredes.” Horas depois, Wladimir retorna com a informação sobre uma atuação policial na região de Valparaíso, no entorno de Goiás. “Não. Tava previsto só essa ação e uma em Val. Ele vai ver, mas não tem nada previsto mais, não. Mas ele vai confirmar isso para mim agora. Só tava previsto isso... essa aí e... GT3 não tá mais previsto pra lá, não em nenhuma ação”.
Numa outra conversa, Wladimir descreve para Cachoeira um diálogo que manteve com Aredes Pires, em que o corregedor de Segurança Pública fala no “governador” ao tratar de um “processo do Edmundo”. “É o seguinte: eu tava com o Aredes aqui, agora, ficamos um tempão. Ele tá tentando pegar os locais pra gente na inteligência agora”, disse Wladimir Garcez. “Aí eu perguntei pra ele o negócio da... o Edmundo. O Edmundo não tá preocupado com isso, não? Ele falou: ‘Não, tá nem um pouco preocupado’. O governador disse que ia resolver para ele. Tá confiando no governador.”
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Cachoeira pede então ao ex-vereador que determine a Edemundo Dias Filho a transferência de responsabilidade sobre as operações de repressão ao jogo do GT3 para a Força Nacional. “Liga no celular do Edmundo, rapaz. Vai lá na casa dele”, manda Cachoeira. Em seguida, Cachoeira fala com o próprio corregedor sobre as ações da polícia no combate ao jogo ilegal. Falando como quem tivesse prestando contas, Aredes tenta tranquilizar o contraventor. “Eu tenho que conversar com o pessoal da inteligência de lá. Lá tem um grupo grande que tava fazendo o serviço. Mas num tá previsto pra esse final de semana, não tá”. O chefe da Polícia Civil e tesoureiro tucano negam qualquer relação com o bicheiro. Na análise dos áudios, a PF indica que Cachoeira pagava regularmente aos integrantes do governo Marconi Perillo “para ter acesso a informações de interesse financeiro ou político da organização criminosa”. Além de Aredes, outro chefe da segurança em Goiás comprovadamente envolvido é o coronel Massatoshi Sérgio Katayama, o “Japão”, comandante da PM. Nos diálogos gravados pela PF, o auxiliar de Katayama, conhecido como Ananias, chamava Cachoeira de “chefe”, a exemplo de Wladimir. O empresário do jogo também exercia influência sobre a Secretaria de Indústria de Comércio, onde trabalhariam seis parentes de Cachoeira e do ex-presidente da Câmara Municipal. O presidente do Detran goiano, Edivaldo Cardoso, também é citado no inquérito da operação.

Segundo os investigadores, Wladimir Garcez, que também explorava máquinas caça-níqueis, mantinha contato frequente com Perillo, tendo trocado dezenas de torpedos pelo celular com o governador. Ele até ajudou na coordenação da campanha de 2010, quando teria atuado como um dos arrecadadores. O próprio Perillo, na quarta-feira 4, admite que vendeu a mansão onde morava para o ex-vereador e que este a repassou a um empresário, que, por sua vez, emprestou a casa justamente para Cachoeira. “Não sabia que Cachoeira estava morando lá”, alegou Perillo. O governador disse que suas relações com o bicheiro eram apenas “esporádicas”. Lembrou que esteve com ele em “um aniversário e dois jantares” e acreditava que Carlinhos “havia abandonado a contravenção”. Durante a semana passada, o governador começou a mobilizar sua defesa com advogados e uma tropa de especialistas em comunicação. A turma foi engrossada pelo presidente do PSDB, Sérgio Guerra, que teve que emitir uma nota e defesa de Perillo.
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PROTOCOLAR
O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, teve que vir
a público fazer uma defesa do governador Perillo
Mesmo negando qualquer relação com o esquema do jogo, Perillo não conseguiu explicar por que o bicheiro e sua chefe de gabinete, Eliane Pinheiro, mantinham comunicação frequente. A PF, em seu relatório, revela que ambos trocaram uma série de telefonemas e mensagens de texto por celular. Cachoeira teria dado a Eliane detalhes dos alvos da Operação Apate, que investigou em 2011 supostas fraudes tributárias em prefeituras do interior goiano.

Segundo a PF, a chefe de gabinete alertou o prefeito Geraldo Messias (PP), de Águas Lindas de Goiás, que é aliado de Perillo. Dessa maneira, de acordo com o Ministério Público Federal, Cachoeira causou “prejuízo à administração pública ao passar informação de que haveria operação de busca na casa do prefeito”. Nas conversas, o bicheiro indaga Eliane. “Falou com o maior?”, e ela responde: “Falei, estou com ele aqui. Tá aqui. Imagina como que tava.” Eliane também usou um rádio Nextel com uma linha habilitada nos EUA, assim como o senador Demóstenes Torres. A turma de Cachoeira acreditava que os aparelhos eram imunes aos grampos da PF. Na terça-feira 3, Eliane pediu demissão do cargo. Na carta, disse que foi confundida pela PF com “outra Eliane”. “Injustamente fui vítima de um grande equívoco. Não tenho nada a temer”, escreveu. Antes, no entanto, disse que se lembrava das mensagens de Carlinhos Cachoeira e que avisou Geraldo Messias por “amizade”. “Eu queria falar para o Geraldo Messias tirar os filhos de casa porque haveria uma operação lá”, disse.

A ex-chefe de gabinete cuidava da agenda de Marconi Perillo, atividade que exercia desde o governo passado. Ainda na gestão de Alcides Rodrigues (PP), antecessor de Perillo, ela atuou na articulação do tucano para que prefeitos do PP apoiassem a campanha de Marconi ao governo estadual. Eliane Pinheiro afirmou que foi apresentada a Cachoeira em 2003 pelo ex-chefe Fernando Cunha, secretário de Assuntos Estratégicos, morto no ano passado. Uma filha de Cunha é casada com um dos irmãos de Cachoeira. Esse tipo de relação familiar, aliás, se repete no esquema Cachoeira. O bicheiro casou-se com a ex-mulher do suplente do senador Demóstenes Torres, o empresário Wilder Pedro de Morais, que vem a ser secretário de Infraestrutura do governo de Marconi Perillo.
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A partir de conversas mantidas entre o bicheiro e o senador Demóstenes Torres, a Polícia Federal firmou a convicção de que Cachoeira pretendia ampliar seus negócios para além das fronteiras de Goiás e do Distrito Federal. Um dos passos idealizados pelo grupo seria a transferência do senador para o PMDB. Em um telefonema, Cachoeira faz essa recomendação e diz que seria bom para o grupo que Demóstenes se aproximasse da presidenta Dilma Rousseff. Fora de Goiás, no entanto, os negócios de Cachoeira caminhavam para Tocantins. Em conversa gravada em abril de 2011, o bicheiro pede a Demóstenes que interceda junto ao ministro Luiz Fux, do STF, para garantir a posse do ex-governador de Tocantins Marcelo Miranda no Senado. Sua posse estava em julgamento, pois fora condenado por abuso de poder político durante a campanha de 2006. “Ele é um cara nosso”, disse Cachoeira. Demóstenes prometeu ajudar, mas Fux julgou contra Miranda e na semana passada afirmou que nunca fora procurado por Demóstenes para tratar desse caso. A decisão, no entanto, não atrapalhou completamente a ação do grupo em Tocantins. Em uma conversa em maio de 2011 com o empresário Cláudio Abreu, na época diretor da Delta Construções, o bicheiro diz que o secretário de Relações Institucionais de Tocantins e filho do governador, Eduardo Siqueira Campos, apesar de inimigo político de Miranda é amigo do grupo e afirma: “Foi ele quem mandou dar o negócio lá para nós. A inspeção veicular em Tocantins.”

Segundo as investigações da PF, ao lado de 38 pessoas não vinculadas diretamente ao poder público, foram identificados 43 agentes públicos – sendo seis delegados da polícia civil, 30 PMs, dois policiais federais e um agente administrativo, além de um policial rodoviário federal – que teriam participado do esquema comandado pelo contraventor. Por motivos óbvios, a área de segurança pública era o foco de Cachoeira. Vale lembrar que Demóstenes foi secretário de Segurança Pública do primeiro governo de Perillo (1999-2002). No fim de 1999, ISTOÉ denunciou a complacência do governo tucano com o jogo do bicho. Após a reportagem, Demóstenes garantiu que faria uma operação limpeza no Estado. Hoje, sabe-se que o então secretário limpou, sim, a área, mas para Carlinhos Cachoeira, eliminando seus concorrentes.
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Capa do Jornal do Commércio - edição de 06.04.2012

Capa do Jornal - 06/04/2012

FUNDAJ exibirá vídeos vencedores do Concurso Rucker Vieira na segunda, dia 09.



A Massangana Multimídia, produtora de audiovisual da Fundação Joaquim Nabuco vai lançar, na segunda-feira (09/04), ás 19h, os vídeos produzidos a partir dos roteiros vencedores da 7ª edição do Concurso de Roteiros Rucker Vieira. Os documentários "Alexina - Memórias de um Exílio", de Cláudio Bezerra e Stella Maris Saldanha (PE); e "Desterro", de Cláudio Marques e Marília Haghes(BA) serão apresentados em pré-estréia no Cinema da Fundação, na Fundaj Derby.
"Alexina – Memórias de um Exílio" retrata um passeio pelas memórias afetivas do exílio cubano de Alexina Crespo, uma das principais lideranças das Ligas Camponesas, na década de 1960.
"Desterro" resgata as memórias de Dona Pequenita e Tereza Batalha sobre uma das maiores intervenções do Estado brasileiro, a construção da Barragem de Sobradinho(BA). Nos anos 70, a barragem de Sobradinho foi construída para resolver a questão energética do Nordeste e de boa parte do país. Quatro cidades foram submersas, com 70 mil pessoas deslocadas. Duas mulheres viveram intensamente essa história. Tereza Batalha, indignada com o tratamento dado aos sertanejos, passou a registrar numa câmara super oito o cotidiano das cidades que em breve desapareceria; e Dona Pequenita, que foi a única moradora a não deixar a Região. As memórias dessas duas mulheres são o tema desse documentário.
A 7ª edição do Concurso de Roteiros Rucker Vieira, da qual sagraram-se vencedores "Alexina - Memórias de um Exílio" e "Desterro", registrou 85 projetos inscritos, de todas as Regiões do Brasil.

Serviço:
Pré-lançamento dos documentários "Alexina - Memórias de um Exílio" e "Desterro"
segunda-feira, 09 de abril de 2012, às 19h
Cinema da Fundação - Fundaj Derby
Mais informações: (81) 3073-6694.
(Portal da FUNDAJ)

Cid Gomes: "Nao permito tráfico de influência."


A Secretaria do Planejamento não aceitou as explicações da empresa ABC sobre o crédito consignado e irá notificá-la até a próxima semana, podendo vir a cancelar contrato. Cid falou com exclusividade para O POVO
O governador Cid Gomes foi enfático, ontem, ao determinar que as questões relativas ao crédito consignado sejam esclarecidas. “Não permito tráfico de influência e não permito desonestidade”, disse, em entrevista exclusiva ao O POVO, por telefone, do Uruguai, onde passa o feriado da Semana Santa. A declaração foi dada pouco depois de o titular da Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag), Eduardo Diogo, dizer que o Governo não ficou satisfeito com as informações prestadas pela Administradora Brasileira de Cartões (ABC) sobre os empréstimos consignados.

A ABC é a empresa contratada, por licitação, pelo Governo do Estado para administrar o crédito consignado. Na prática, ela faz a intermediação entre servidores públicos com bancos, controlando o limite de endividamento dos funcionários. Em setembro, o deputado Heitor Férrer (PDT) denunciou a taxa de juros que vinha sendo cobrada , segundo ele, acima das praticadas no mercado. Além disso, chamou atenção para o fato de que a ABC contratou uma terceira empresa, a CCI, para administrar o consignado. A empresa é de propriedade de Luis Antonio Ribeiro Valadares, genro do secretário-chefe da Casa Civil, Arialdo Pinho.

Ontem, Cid deixou claro que a Seplag é a responsável por conduzir a apuração do caso. “Ninguém tem ingerência sobre a Secretaria do Planejamento, só o Eduardo Diogo. No meu governo, não permito um secretário interferir na secretaria do outro. Ninguém fala em meu nome”.

Em entrevista ao O POVO, Diogo explicou porque não aceitou as informações da ABC. Segundo ele, a Seplag não tem o detalhamento das ações da empresa. “Quais são os agentes que a ABC utiliza? A Seplag não tem detalhamento das informações. O que queremos é que a ABC mostre como funciona sua rede de relacionamentos na concessão do crédito consignado”, afirmou.

Sanções
Segundo Diogo, na próxima semana a ABC será notificada a prestar mais esclarecimentos e, dependendo da resposta, poderá vir a sofrer sanções. “Isso é assunto de interesse público, já que envolve recursos descontados em folha de pagamento do Estado”. Em nota, a Seplag disse que “refuta e repudia quaisquer eventuais benefícios, próprio ou de terceiros, advindo do proveito de interfaces públicas”. A nota destaca ainda que tomará as providências que avaliar cabíveis, podendo, inclusive, rescindir contratos.

“O que o Governo puder fazer para resguardar os servidores do Estado do Ceará, fará. Se buscarmos equações outras que se evidenciem como mais favoráveis ao servidor, caminharemos nesse sentido”, garantiu Diogo.

O POVO tentou contato com a empresa ABC durante a tarde de ontem, mas a assessoria de comunicação não atendeu às ligações. No número disponibilizado pela empresa em seu site, a reportagem não conseguiu acessar os diretores do grupo.

Portal O Povo online.

Flagrante Tumblr!!!

Flagrante Tumblr!!!

Charge!Paixão! O strik de Cachoeira!

Paixão

Bananeiras se prepara para realizar o melhor São João da Paraíba. É a dica de viagem da semana.



Localizada a 130 km da capital João Pessoa, na microrregião do Brejo Paraibano, a cidade de Bananeiras já se prepara para realizar o São João mais concorrido do Estado. Atrativos não faltam e a cidade já conta com uma excelente infraestrutura gastronômica e de hospedagem. Bananeiras está para a Paraíba, assim com Gravatá está para Pernambuco. Neste período, no friozinho da Serra da Borborema, além das festividades, os turistas poderão saborear os melhores pratos da gastronomia rural, preparados pelos restaurantes e hotéis da cidade, para o festival gastronômico, que coincide com o Circuito do Frio paraibano. Vá preparado para curtir bastante os atrativos da cidade, como as trilhas rurais, as cochoeiras, a visita aos engenhos, como o Goiamunduba, que produz a cachaça Rainha desde 1877. Neste período, a cidade fica repleta de turistas, sobretudo do Rio Grande do Norte, atraídos pelos encantos da cidade. As reservas nos hotéis precisam se feitas com bastante antecedência, evitando a possibilidade de transtornos. Bananeiras, no passado, já foi a maior produtora de café do Estado, constituindo-se num pólo exportador do produto. Hoje, sua economia se concentra na pecuária, no turismo, nos investimentos imobiliários e na produção de bananas, produto muito bem adaptado ao clima da região. No sábado, não perca por nada a oportunidade de conhecer a feira de Solânea.  A prefeita da cidade, Marta Ramalho, nas últimas eleições, foi a primeira a aderir à candidatura do atual governador, Ricardo Coutinho. A foto que ilustra a matéria é do editor do Blog. 

Moqueca de peixe à baiana é a dica de gastronomia da semana

Moqueca de peixe à baiana

Receita enviada por Patricia Queiroz Guedes Faria
 
Ingredientes
  • 2 kg de peixe em postas
  • 3 pimentões grandes cortados em tiras (1 verde, 1 amarelo e 1 vermelho)
  • 2 cebolas médias cortadas em rodelas
  • 4 tomates médios (maduros) sem pele e sem semente
  • 1 xícara (chá) de azeite de dendê
  • 2 xícaras (chá) de leite de coco
  • 2 xícaras (chá) de vinagre ou vinho branco seco
  • 4 xícaras (chá) de suco de limão
  • 5 dentes de alho amassados
  • 2 xícaras (chá) de cheiro verde
  • Pimenta vermelha e sal (a gosto)


  • Modo de Preparo
  1. Tempere as postas de peixe com o alho, sal, suco de limão e o vinagre
  2. Deixe descansar por 20 minutos
  3. Em outra panela faça um molho com os pimentões, cebola, tomates, pimenta, e o azeite de dendê
  4. Deixe cozinhar até que o molho tenha consistência
  5. Coloque as postas uma ao lado da outra, deixe até o peixe estar cozido
  6. Acrescente o leite de coco, cozinhe por mais uns 10 minutos, desligue o fogo e coloque o cheiro verde
  7. Sirva com arroz branco


PSDB avalia chapa puro sangue nas eleições deste ano

 



A possibilidade de o PSDB em São Paulo apostar numa chapa puro sangue nessas eleições para a Prefeitura de São Paulo começa a ganhar força nos bastidores da legenda. Encabeçada pelo ex-governador José Serra, que venceu as prévias do partido, o posto de vice vem sendo cogitado por alguns dos partidos que apoiam o tucano neste pleito, como o PSD e o DEM, mas a tese de uma chapa composta apenas pelo PSDB pode vingar porque agregaria um nome da chamada nova geração da sigla nessa disputa, manteria a hegemonia da legenda e seria estratégica para as eleições gerais de 2014, caso o ex-governador decida alçar voos mais altos, como a disputa pela Presidência da República, se vencer essas eleições municipais.

Caso vingue a tese da chapa puro sangue, um dos nomes mais cotados é o do secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas. O nome do secretário tem apoio irrestrito do Palácio dos Bandeirantes. Além da simpatia do governador Geraldo Alckmin, o secretário abriu mão das prévias partidárias em prol da unidade do partido e do pré-candidato José Serra. Além disso, Bruno representa a nova geração do PSDB, tem bom trânsito com a juventude e traria para a disputa um sobrenome de peso, de um dos maiores líderes tucanos e que ainda tem força em boa parte do eleitorado paulista, em razão dos bons resultados de sua gestão, o falecido governador Mário Covas.

Outro nome da sigla que também vem sendo cogitado é o do ex-secretário da Cultura Andrea Matarazzo, muito ligado ao próprio Serra e que também abriu mão das prévias em prol do ex-governador. Se a chapa puro sangue sair e Bruno Covas não for o escolhido, Matarazzo é a opção mais forte, até porque já deixou a secretaria para atuar como um dos coordenadores da campanha do PSDB na Capital. Matarazzo poderá também disputar uma vaga na Câmara dos Vereadores. Seu nome, contudo, não tem o apoio integral do Palácio dos Bandeirantes, como tem o nome de Bruno Covas. O neto de Mário Covas também está com o registro eleitoral em dia para integrar a eventual chapa puro sangue tucana, isso porque transferiu seu domicílio eleitoral de Santos para a Capital, no ano passado, por sugestão do governador Geraldo Alckmin, que antes da entrada de Serra no pleito, pensava em lançá-lo como candidato à Prefeitura de São Paulo.

A indicação do candidato a vice na chapa encabeçada por José Serra também aguarda a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a participação do PSD, partido recém-fundado pelo prefeito Gilberto Kassab, no horário eleitoral gratuito. Caso o PSD ganhe tempo no rádio e na TV, poderá valorizar o seu passe para tentar emplacar um vice na chapa tucana. Neste caso, o nome mais forte é o do ex-secretário municipal de Educação Alexandre Schneider, que deixou o PSDB para ingressar no PSD. Schneider foi chefe de gabinete das secretarias dos Transportes e da Segurança Pública na gestão de Mário Covas e secretário-adjunto de governo durante a gestão Serra na Prefeitura (em 2005), no ano de 2006, foi alçado ao posto de secretário da Educação. Apesar de o PSD estar cotado para integrar a chapa tucana na condição de vice, o prefeito Gilberto Kassab já declarou que seu apoio a Serra é incondicional, independentemente dessa questão.

Renovação. Na avaliação do cientista político Humberto Dantas, conselheiro da ONG Voto Consciente, caso o PSDB opte mesmo por uma chapa puro sangue, com o nome do secretário Bruno Covas de vice, seria a indicação de que o partido está mesmo preocupado com a renovação e a formação de novas lideranças política, o que é um desejo do próprio eleitorado. "Isso canalizaria a abertura de espaço para as novas lideranças e é sempre um bom caminho para a política", destaca Dantas.

Apesar de a chapa puro sangue ser uma alternativa que vem sendo levada em conta pelos tucanos, o cientista político adverte que se o caminho for esse mesmo, poderá haver um aumento expressivo na fatura cobrada pelos aliados de Serra, como o PSD e o DEM. "Se a chapa tucana for vitoriosa nessas eleições municipais, os aliados poderão cobrar uma fatura mais alta, exigindo mais cargos e participação na nova administração, pois a vice-prefeitura já estará ocupada por um membro do próprio PSDB."
Fonte: Agência Estado

"XINGU" estréia hoje nos cinemas de todo o Brasil.

CINEMA. Uma das produções nacionais mais aguardadas do ano, o épico Xingu estreia hoje nos cinemas com a missão de revelar a história de três heróis nacionais ainda pouco conhecidos pelo público

OS SONHADORES

Foto: DIVULGAÇÃO

No filme, João Miguel, Felipe Camargo e Caio Blat interpretam o trio de irmãos desbravadores

Foto: DIVULGAÇÃO

Por: LUIZ CARLOS MERTEN - AGÊNCIA ESTADO

São Paulo, SP – Seu pai foi um imigrante judeu alemão que queria muito ser brasileiro. Ele pedia ao filho – o futuro cineasta Cao Hamburger – que pusesse nomes de índios em seus netos. Cao não realizou esse desejo do pai, mas hoje ele admite que, consciente ou inconscientemente, talvez esteja levando adiante sua busca, ou desejo, de brasilidade.

Em sua produção audiovisual, ele já falou de duas grandes paixões do povo brasileiro – futebol (O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias) e carnaval (a minissérie Os Filhos do Carnaval, na HBO).

Cao não deu aos filhos os nomes de índios que seu pai pedia, mas ele vem agora com Xingu, que estreia hoje (06) nos cinemas. O filme conta uma epopeia brasileira, a luta dos irmãos Villas Bôas para criar o Parque Nacional do Xingu, uma vasta área de reserva das culturas da Amazônia, em que os últimos remanescentes das tribos selvagens podem viver com liberdade, em meio a espécimes animais e vegetais nativas.
Gazeta de Alagoas
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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Summer of '42

Etica e moral - da pena de morte ao aborto

José Dirceu agora faz tabela com José Maria Marin, da CBF.


Desde que deixou a Casa Civil de Lula e teve o mandato de deputado passado na lâmina, José Dirceu dedica-se a prospectar negócios. No campo das consultorias, tornou-se um craque. Nas últimas semanas, achegou-se ao mundo da bola. Faz tabelinha com o novo presidente da CBF, José Maria Marin.
Há quatro dias, na manhã de segunda-feira (2), Dirceu e Marin protagonizaram uma cena que dá idéia do potencial da parceria. Após desembarcar de um voo da Air France, procedente de Paris, a dupla aguardava as malas na esteira do aeroporto de Guarulhos. Súbito, foram avistados por dois conhecidos da política.
Vindos de Nova York, o deputado Jorge Tadeu Mudalen e o ex-deputado José Carlos Aleluia também buscavam suas malas. Vice-presidente do DEM federal, Aleluia cumprimentou Dirceu. Presidente do DEM de São Paulo, Mudalen trocou um dedo de prosa com Marin, seu velho amigo.
Sem entrar em detalhes, Marin contou a Mudalen que Dirceu o acompanhara num jantar realizado na capital francesa. Dias antes, em Zurique, Marin participara de uma reunião com a cúpula da Fifa, a primeira desde que assumiu a cadeira de Ricardo Teixeira na CBF, há 24 dias.
Ficou subentendido que o ex-todo-poderoso da Era Lula move-se na grande área em que são tricotados os acertos para a Copa do Mundo de 2014. Na política, Dirceu e Marin são como água e azeite. O primeiro migrou da resistência à ditadura para as arcas do mensalão. O outro foi da Arena à cartolagem futebolística.
Aproximados pela bola, parecem cultivar interesses comuns. Dirceu tem nova oportunidade de exibir seus dotes de consultor. Marin enxerga no craque uma ponte que pode ajudá-lo a driblar as resistências que encontra nos gabinetes de Brasília, até aqui fechados para ele.

Jornalista Josias de Souza, Portal UOL.

Carlinhos Cachoeira ameaça entrar no programa de "delação premiada". Tremei, República!



Enquanto os advogados do senador Demóstenes Torres trabalham com o argumento da ilegalidade da operação Monte Carlo – que realizou escutas ilegais, sem a autorização do Supremo Tribunal Federal, uma vez que se tratava de um senador da República, Carlinhos Cachoeira atua na frente da intimidação. Vazou para os deputados que, caso o cerco se aperte de vez, pode contribuir com o programa de “delação premiada”, comprometendo os alicerces da República. O que se comenta é que Carlinhos Cachoeira tinha por hábito gravar as suas conversas com políticos e, dizem, até com gente do Judiciário. Carlinhos Cachoeira era o tipo de sujeito que, para você ter segurança de não estar sendo grampeado, conversa com ele só mesmo de tanga, dentro da piscina, sem segurança por perto. Demóstenes seria apenas um dos envolvidos nos esquemas do contraventor.

Charge!Amarildo!

Manchetes dos Jornais de Hoje - Diário de Pernambuco

Diario de Pernambuco - Clique na imagem para vê-la maior

Manchete dos Jornais de Hoje - Folha de Pernambuco, Jornal do Commércio.

Capa do Jornal - 05/04/2012

Assim como Lampião, Agamenon Magalhões era de Serra Talhada



Colunista de política da Folha de Pernambuco esclarece um equívoco cometido, ontem, pelo release da ALEPE. É sobre a terra natal de Agamenon Magalhães. De fato, Agamenon nasceu na cidade de Serra Talhada, tendo como conterrâneo Virgulino Lampião. Durante o seu Governo - no Estado Novo - ficaram notórias sua indisposição com o sociólogo Gilberto Freyre. Muito se comentou sobre os reais motivos dessas indisposições – com alguns até atribuindo razões de natureza ideológica – mas, na realidade, tratava-se de uma briga de oligarquias. Enquanto o sociólogo tornou-se um intelectual orgânico das oligarquias rurais açucareiras, Agamenon era um legítimo representanta das oligarquias pecuaristas e algodoeiras do sertão. Havia também uma querela em relação aos mocambos da cidade. Enquanto Gilberto Freyre fazia elogios - - permita-me o termo - à  arquitetura alternativa - Agamenon defendia que os favelados da cidade deveriam ir para "lá dos macacos", onde hoje se constrói a Arena da Copa. Agamenon era um visionário!!! kkk

Ideli Salvatti foge das lanchas como peixe foge do anzol.



A Ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti,  reuniu-se com líderes partidários da base aliada para tentar explicar o que teria ocorrido em relação à aquisição de lanchas para  Ministério da Pesca, num momento anterior á sua nomeação para aquela pasta. As lanchas, num total de 28, ficaram sem uso, depreciando-se, além dos órgãos de fiscalização do Estado apontarem uma série de equívocos em todo o processo de aquisição, indicando indícios de irregularidades. Ideli, que já ocupou aquele Ministério, se defende argumentando que as aquisições ocorreram quando ela ainda  não ocupava aquela pasta - o que é verdade - e que a doação de R$150.000 à sua campanha – pelo empresário que forneceu as lanchas ao Ministério – foram doações onde ela desconhecia os doadores, uma vez que captadas pelo comitê do Partido. De fato, o processo de aquisição dessas lanchas que se tornaram inúteis foi anterior a Ideli ocupar aquela pasta, cabendo a então ministra apenas a autorização de pagamentos de parcelas vencidas. Se Ideli, de fato, sabia que a doação desse dinheiro havia sido feita pelo mesmo fornecedor das lanchas é um mistério. Em todo caso, seja lá quem forem os responsáveis, como diria Dilma Rousseff, fica evidente o malfeito. Qual a finalidade de utilização dessas lanchas? Por que as lanchas estavam abandonadas? Muitas coisas ainda precisam ser esclarecidas sobre esse episódio, dona Ideli Salvatti. Outro dia comentávamos aqui no Blog do Jolugue sobre o escárnio em que se transformou o financiamento de campanhas políticas no país. Esse das lanchas é mais um caso emblemático. Tremei, República! Carlinhos Cachoeira já ameaça entrar no expediente das "delações premiadas".

O Grupo Alternativo da Frente Popular permanece firme.



Pelo menos até o momento, nada mudou em relação ao grupo alternativo que discute uma nova candidatura pela Frente Popular à Prefeitura do Recife, em 2012. A nova postulação do PT, o Secretário de Governo, Maurício Rands, parece não ter mudado muito o cenário, a julgar pela entrevista concedida ontem pelo senador Armando Monteiro, publicada aqui no Blog do Jolugue. Uma questão que inquieta o senador é sobre se o PT caminharia unido para as eleições de 2012. Certamente não, senador. O grau de divisão do partido é bastante acentuado, algo que deixará sequelas duradouras. Essa conversa de que, apresentado os resultados das prévias, a tendência seria o partido caminhar unido em torno do vencedor é jogar para a platéia. O PT pernambucano transformou-se numa agremiação de projetos pessoais.  Não à toa, comenta-se que o governador Eduardo Campos já teria uma carta na manga, caso a “solução Rands” não seja bem-sucedida.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Eduardo Campos: A imposição do nome de Antonio Dourado não foi bem aceita pela terrinha da garoa.



O editor do blog participa de dezenas de grupos de discussão nas redes, inclusive um a sobre a cidade de Garanhuns. Já mencionamos, em outros momentos, nossa paixão pela terrinha da garoa, costumeiramente visitada numa determinada época do ano. Pelo teor do “debate”, as próximas eleições na cidade deverão ser acirradíssimas, sobretudo em razão da candidatura do ex-prefeito de Lajedo, Antonio Dourado, que provocou uma grande celeuma na cidade. A candidatura de Dourado é bancada, pessoalmente, pelo Governador Eduardo Campos, que impôs seu nome sem sequer consultar as bases do partido. Ocorreram manifestações públicas contra esse “forasteiro” e, logo em seguida, surgiram vídeos onde Dourado faria algumas declarações comprometedoras, arranhado ainda mais a sua imagem pública. Apesar de todos esses percalços, numa última reunião entre o governador e  Antonio Dourado, perece-nos que ficou definido mesmo sua candidatura. Eduardo Campos é muito querido na cidade, freqüenta-a durante o Festival de Inverno. Vai jogar  o seu prestígio para eleger um candidato cujos defeitos vem sendo muito bem explorados pelos adversários. Evidentemente que esses grupos de discussão são formados a partir de afinidades, o que pode implicar ser formado por pessoas contrárias à candidatura de Antonio Dourado. Em todo caso, tudo leva a crer que a escolha de Dourado parece ter sido um lance infeliz de Eduardo Campos. Nem o PSB da cidade aceita bem o nome dele. O Festival de Inverno está se aproximando, governador.  

Recife e São Paulo são prioridades para o PMDB.



O PMBD possui uma grande vitrine no Estado, a cidade de Petrolina, no Sertão do São Francisco. Joga todas as suas fichas na reeleição do atual prefeito da legenda, Júlio Lóssio, um médico que conseguiu a proeza de desbancar oligarguias políticas fortes na região, que contavam, inclusive, com o apoio do governador Eduardo Campos. Nas eleições passadas, a perda da prefeitura de uma cidade do chamado triângulo das bermudas, poderia ser interpretada como uma derrota de Eduardo Campos. Hoje, em razão de sua aproximação cada vez maior com o PMDB, é difícil fazer essa leitura. Colunista de política local, ontem, pelo DP, chegou a insinuar haver comentários dando conta de que a candidatura de Raul Henry também poderia ter o sinal verde do Campo das Princesas, na eventualidade da “solução Rands” não dá certo. O projeto nacional de Eduardo Campos contingencia-o a agregar o maior número de forças políticas em torno de si e isso ele vem costurando como ninguém. Com 90% de aprovação no Estado e empinado nacionalmente, fica difícil identificar quem, de fato, faz oposição ao projeto do “moleque” dos jardins da Fundação Joaquim Nabuco. Vem se confirmando a tese levantada pelo Blog do Jolugue com bastante antecedência: a “eduardolização da política pernambucana”. Pois bem, apenas para concluir, a direção nacional do PMDB, em conversa com o deputado Raul Henry, garantiu que o Recife e São Paulo serão as duas cidades mais importantes para  a agremiação nas eleições de 2012, levando o pupilo de Jarbas a entrar com tudo na campanha.  

Gravações de Cachoeira abalam os alicerces da República: Chefe de Gabinete de Perillo pede demissão do cargo.

O governador de Goiás, Marconi Perillo, encontra-se na lista de desafetos do ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Como diria o jornalista Elio Gaspari, entre os urubus voando de costa, uma lista anotada no caderninho de Lula, de pessoas que o incomodaram bastante durante a crise do mensalão, prejudicando enormemente sua vida no Legislativo. À época, como sua relação com Dilma Rousseff estava ainda em lua de mel,  Lula afirmava que se empenharia pessoalmente no sentido de impedir o sucesso nas urnas desses urubus, para ajudar a companheira Dilma a ter uma vida mais tranquila, o que não vem ocorrendo, não necessariamente por este motivo. Nomes de peso da política nacional estavam entre eles, como Tasso Jereissati, Agripino Maia, Arthur Virgílio, Marconi Perillo, entre outros. Alguns desses nomes não conseguiram se reeleger, caso de Tasso e Virgílio. Agripino Maia conseguiu uma proeza. Além de se reeleger senador, fez de Rosalba Ciarline, do DEM, governadora do Rio grande do Norte. No bojo dessas denúncias envolvendo o senador Demóstenes Torres e o contraventor Carlinhos Cachoeira, Lula teria pedido para os seus aliados jogarem pesado contra Perillo. Hoje, a primeira vítima, a chefe de gabinete de Perillo, Eliane Pinheiro, pediu demissão do cargo depois que foram divulgadas gravações entre ela e o bicheiro. O que se comenta nos bastidores é que estamos diante de um escândalo de dimensões gigantescas, com gravações envolvendos graúdos dos três poderes, de todos os partidos, que, literalmente, comiam na mão de Cachoeira.   

Armando Monteiro: "O PT vai sair unido desse processo?"


Como ficará o PT após as prévias no Recife? A questão foi colocada pelo senador Armando Monteiro (PTB) nesta quarta-feira (4), durante entrevista ao programa de Geraldo Freire, na Rádio Jornal.
Ao ser indagado sobre um eventual apoio do PTB a Maurício Rands ou João da Costa, que disputam no PT a indicação para concorrer à Prefeitura do Recife, o senador aproveitou para explicar a formação do grupo de partidos que defendem uma candidatura alternativa da Frente Popular.
“E a questão é esta: o PT vai sair unido desse processo? Qual é o custo político no final disso tudo? Como estarão algumas lideranças importantes do PT que ainda não se manifestaram, como o ex-prefeito João Paulo, por exemplo? Então, Geraldo, a ideia fundamental que justificou esse nosso movimento é que nós não podemos ficar a reboque dessas questões e dessas contradições do PT”, ressaltou.
Durante a entrevista, concedida para fazer uma avaliação do pacote de medidas de incentivos à indústria, lançado nesta terça-feira (3) pela presidente Dilma Rousseff, Armando Monteiro negou que esteja cogitando se lançar candidato a prefeito.
Veja a entrevista abaixo:
Senador, ontem, no calor da saída do novo pacote para favorecer as indústrias, o Sr. entrou em um debate relativamente acalorado pela Globo News, com um empresário. Depois que o calor passou, vendo o pacote direito, quem tem mais razão: o Sr. ou ele?
ARMANDO MONTEIRO - É difícil dizer quem tem mais razão. Mas o que me parece importante, Geraldo, é dizer o seguinte: nós todos reconhecemos que o Brasil ainda precisa fazer muito, promover as tais reformas que, há muito tempo, setores da sociedade reclamam, a reforma tributária, uma nova geração de reforma na previdência... Mas enquanto essas grandes reformas não acontecem, e o Brasil espera por elas há décadas, a questão é a seguinte: o que é possível fazer em curto prazo e médio prazo para evitar esse quadro que é produzido no Brasil, uma desindustrialização, ou seja, uma perda de posição da indústria no conjunto da economia brasileira?
Eu acho que o governo oferece um conjunto de medidas que estão na direção correta. Medidas que desoneram a indústria, ou seja, reduzem os custos da indústria, ampliam o apoio financeiro e aliam o financiamento tanto às exportações quanto a alguns investimentos no Brasil. Também oferecem uma margem de preferência para compras de produtos nacionais em condições diferenciadas em relação ao produto importado. Ainda oferece medidas de defesa comercial, ou seja, evitando que produtos de má qualidade entrem no Brasil em prejuízo da produção nacional. Portanto, o Governo procura fazer a sua parte, no sentido de oferecer medidas concretas a curto prazo. É evidente que essas medidas não são suficientes inteiramente. É preciso avançar mais. Mas o que eu quis traduzir ontem no debate é aquela nossa compreensão de que não adianta ficar à distância, apontando rumos e dizendo o que é que o Brasil deve que fazer. A pergunta é: por que o Brasil não promove essas reformas mais amplas? Porque, no meu entendimento, não tem havido um engajamento da sociedade que possa fazer com que o sistema político brasileiro reaja de forma mais efetiva. Então, o que eu quero deixar claro é que nós todos defendemos essas reformas, mas é preciso uma maior mobilização do conjunto da sociedade para que elas aconteçam.
Ontem nós tivemos aqui um debate, uma entrevista com o prefeito João da Costa e nos intervalos as pessoas falavam nas candidaturas. Falou-se também na situação do PTB. Alguém chegou a dizer aqui, me parece que no intervalo, que o candidato do PTB a prefeito do Recife, do senador Armando Monteiro, é ele mesmo. Eu nunca lhe perguntei isso. Se o cavalo tiver selado pro Sr. ser candidato a prefeito do Recife, o Sr. quer?
ARMANDO Monteiro - Olha Geraldo, não cogitei disso. Apenas fizemos esse movimento, e temos feito, no sentido de poder oferecer alternativas à própria Frente. Não coloquei nunca o nosso nome. Não cogitamos disso, tá certo? O processo da sucessão no Recife, a meu ver, exige que a Frente Popular ofereça alternativas. Veja que esse processo do PT está sendo traumático, de disputa interna. A pergunta é: como é que, ao final, sairá o PT deste processo? Ele vai conseguir unir efetivamente todos os setores do partido em torno de um nome? Ou, como acontece em muitos casos, ao final dessas prévias, o partido estará rachado? Então, nós sempre defendemos a ideia de que devemos oferecer uma alternativa à própria frente. Isso, inclusive, você sabe que em alguns momentos, outros nomes de outros partidos da Frente Popular foram colocados no processo. Lembre que em novembro, por exemplo, o próprio ministro Fernando Bezerra foi lembrado, seu nome foi colocado. Portanto, essa pra nós é uma discussão que eu ainda considero válida. Não podemos ficar apenas na dependência de uma candidatura que poderá, ao final, não aglutinar, não reunir, não unir a própria Frente. Mas o nosso nome não foi colocado e eu, efetivamente, nunca coloquei esse projeto.
Agora, para os nomes que estão postos aí, João da Costa e Maurício Rands, o PTB está fora?
ARMANDO Monteiro - Veja, o PTB não pode fazer uma escolha por um nome do PT, a priori, antes que o próprio PT resolva essa questão. E a questão é esta: o PT vai sair unido deste processo? Qual é o custo político no final disso tudo? Como estarão algumas lideranças importantes do PT que ainda não se manifestaram, como o ex-prefeito João Paulo, por exemplo? Então, Geraldo, a ideia fundamental que justificou esse nosso movimento é que nós não podemos ficar a reboque dessas questões e dessas contradições do PT. O prefeito João da Costa não conseguiu, efetivamente, aglutinar nem fora do seu partido nem no próprio partido. Tanto é verdade que está havendo essa disputa. Nós vamos acompanhar este processo. Vamos aguardar. E esse grupo de partidos com os quais nós temos dialogado, sustentado essa posição, está também discutindo uma agenda para o Recife, um conjunto de propostas para que esse processo possa resultar numa contribuição ao debate dos temas e das questões que interessam ao Recife.
Crédito da foto: Miguel Ângelo/divulgação
Assessoria de imprensa

Segurança na agenda do grupo alternativo.

Os partidos que defendem um nome alternativo para prefeito do Recife dentro da Frente Popular de Pernambuco promoveram nesta quarta-feira (04) o segundo encontro entre os técnicos que estão discutindo diretrizes para "o Recife do futuro". A reunião aconteceu no escritório político do senador Armando Monteiro (PTB).

O objetivo do encontro desta quarta-feira (4) foi aprofundar as linhas de ação já identificadas pelo grupo, em áreas como saúde, educação, desenvolvimento econômico, mobilidade urbana e segurança pública.
Para os técnicos, a segurança deve ser também assunto da gestão municipal por impactar diretamente o cidadão nos bairros onde reside e trabalha. Segundo o grupo, para contribuir com a segurança pública, que é dever do Estado, a Prefeitura do Recife precisa investir de forma mais integrada em iluminação, na educação de jovens e adultos, cultura e esportes, habitação e melhoria dos espaços públicos, capacitação da guarda municipal e mobilidade urbana, entre outros aspectos.
As legendas que defendem um nome alternativo para a sucessão no Recife são PTB, PDT, PV, PP, PRB e PSC. A próxima reunião acontece na quarta-feira, 11 de abril.
Assessoria de imprensa

terça-feira, 3 de abril de 2012

Flávio Dino entra com representação contra hospital que atendeu Marcelo.



Depois da conclusão das investigações da Polícia Civil do Distrito Federal, Flávio Dino deve entrar com uma representação contra o hospital que atendeu o seu filho, Marcelo Dino, falecido recentemente. Pelo que se apurou, há uma sequência de erros que foram determinantes para a morte do jovem Marcelo, como a administração tardia de remédios, atraso na assistência – comenta-se que a médica, num caso de urgência, ainda resolveu trocar uma blusa, antes de atendê-lo -  além de equipamentos com defeitos que foram usados para o tratamento do garoto. O mais doloroso disso é que Flávio Dino – não bastasse a dor pela perda do filho – ainda recebe, pelo microblog Twitter, mensagens ofensivas por estar tentando esclarecer os fatos que determinaram a morte do seu filho. Muita paz, companheiro.  

Demóstenes Torres pede desfiliação dos Democratas. A expulsão era inevitável.


O senador Demóstenes Torres pediu desfiliação dos Democratas. Após tomar conhecimento de que o partido estava abrindo um processo disciplinar contra ele, não restou outra alternativa ao senador, senão o pedido de desligamento da agremiação, onde era das figuras mais festejadas, projetando-se como candidato presidencial do partido, nas eleições de 2014. Conforme o Blog do Jolugue informou, a situação de Demóstenes é bastante complicada, embora seu advogado sempre argumente em torno da ilegalidade dessas escutas comprometedoras que, no caso do senador, teriam que ser autorizadas pelo STF. Independentemente dessas questões jurídicas, o fato – como ele mesmo admite – é que o senador foi ao inferno. Como enfatiza Pedro Simon, em entrevista à Revista Veja, a cada dia ficamos mais pobres de homens públicos de conduta irrepreensível, como Miguel Arraes, Mário Covas, o próprio Simon, Pedro Taques. Quando surgiram as denúncias contra o governador Roberto Arruda, companheiro de partido, como lembra o jornalista Josias de Souza, Demóstenes bradou um discurso veemente contra o governador do Distrito Federal, exigindo sua expulsão imediata dos Democratas. É a vida, senador! O quão seria importante, neste momento, que alguns dos seus companheiros lhes concedessem, pelo menos, a possibilidade da dúvida.
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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Memorial das Ligas Camponesas - uma justa homangem a João Pedro Teixeira.


A viúva de João Pedro Teixeira, Elisabeth Teixeira, uma sertaneja de muita fibra.

Residência de João Pedro Teixeira, transformada em Momorial das Ligas Camponesas.


Ontem anunciamos aqui no Blog do Jolugue sobre o retorno de uma viagem que o governador Ricardo Coutinho havia feito até à Índia e a inauguração, na cidade de Sapé-PB, de um memorial em homenagem às Ligas Camponeses. Uma homenagem das mais justas, considerando-se que naquela cidade nasceu um dos maiores líderes camponeses, João Pedro Teixeira, assassinado, possivelmente, por setores ligados às oligarquias rurais, em conluio com os militares golpistas de 64. Na realidade, as Ligas Camponesas nasceram em Pernambuco, no Engenho Galiléia, em Vitória de Santo Antão, liderada pelo então advogado Francisco Julião, conforme registros históricos. A situação do trabalhador rural era tão precária, por ocasião do surgimento das Ligas, que eles eram enterrados numa rede que, devolvida, era novamente utilizada para o enterro dos companheiros, criando um clima de muita revolta entre esses trabalhadores. À época, não era permitida a organização sindical rural e as Ligas foi a saída encontrada para a mobilização dos camponeses. Essas questões são muito bem evocadas no documentário de Eduardo Coutinho, Cabra Marcado Para Morrer, exibido para os nossos alunos com regularidade. Poucas pessoas sabem desse detalhe, mas, perseguido em seu Estado, João Pedro Teixeira refugiou-se em Jaboatão dos Guararapes, chegando a trabalhar no então Engenho Massangana, hoje um dos espaços da Fundação Joaquim Nabuco. Todos esses fatos estão registrados no documentário de Coutinho, bem como o depoimento de alguns dos principais líderes camponeses das Ligas, ainda vivos, que residem na cidade de Vitória de Santo Antão, pacíficos evangélicos, sem nenhum envolvimento com política. Está de parabéns o Governo do Estado da Paraíba pela iniciativa, embora a mobilização para o tombamento da área envolva uma batalha da Pastoral da Terra, desde 2008., competindo ao Estado a formalização do processo. O acusado de ser o mandante da morte de  João Pedro Teixeira, teve sua vida facilitada pelo “foro privilegiado” facultado aos parlamentares. Salvo algum engano, 03 suplentes renunciaram para que ele pudesse assumir. É esse foro privilegiado que leva o senador Demóstenes Torres a protelar sua renúncia, uma vez que as coisas se complicaram de vez. O Blog do Jolugue volta a reconhcer o mérito do Governo da Paraíba e empresta sua solidariedade à família de João Pedro.